No ano passado, algumas das principais feiras de negócios do mercado de viagens e turismo no Brasil logram êxito, no que diz respeito ao número de participantes presenciais. Todas elas superaram metas e obtiveram recorde de público.
Faltando ainda três horas para o encerramento da 47ª ABAV Expo Internacional de Turismo e 52º Encontro Comercial Braztoa, o evento anunciou que recebeu o número de 29.416 participantes. Na 7ª edição da WTM Latin America foram 19.432 participantes; Festuris 2019, 17 mil e Festival das Cataratas, 8.785.
Não há termo de comparação entre o total de pessoas que participam de eventos presenciais com o alcance dos eventos virtuais, mas não restam dúvidas sobre os benefícios promocionais que o Feirão do Turismo Brasileiro proporcionou, a partir do e-Marketplace Cooperativado do Turismo Brasileiro – plataforma tecnológica que realiza a reestruturação setorial do mercado doméstico, com base nos princípios da economia colaborativa e do consumo compartilhado.
Lojas virtuais gratuitas
Agências de viagens, operadoras de turismo, diferentes meios de hospedagem e empresas que ofertam serviços de transfer incluem seus produtos na plataforma a partir da abertura gratuita de sua loja virtual. Cada loja é integrada às 5.570 lojas de cidades; 333 regiões turísticas; 27 estados; cinco macrorregiões e na loja âncora nacional www.gestour.com.br. Os lojistas, empreendedores digitais experts de turismo, além de ativar uma loja gratuita e comercializar produtos e serviços próprios, também são remunerados com a venda de todos os produtos nacionais disponíveis na plataforma. “Importante destacar que quem precifica os produtos são os produtores, que também garantem paridade na remuneração dos varejistas”, diz Silva.
Sem revelar o faturamento, por questão de compliance, os expositores do primeiro Feirão do Turismo Brasileiro apresentaram e avaliaram os resultados do em live realizada no dia 1º de outubro e que permanece gravada e disponível no canal do YouTube da Gestour Brasil.
Política pública
Apenas um lamento ecoa entre os empreendedores digitais experts em turismo. Ou seja: consideram que a verba de marketing digital do Ministério do Turismo poderia atingir bilhões sem onerar o erário, caso o e-Marketplace Cooperativado do Turismo Brasileiro fosse adotado como referência à política pública setorial.
Na prática, sugerem reunir e instrumentalizar pessoas para criar e ofertar produtos turísticos receptivos disponíveis para consumo num mesmo ambiente, “para que, assim, todos os players possam reduzir custos operacionais; de gestão; distribuição e concentrar recursos promocionais em campanhas digitais para gerar tráfego e propiciar vendas com ganhos coletivos.
“Ao invés de dispersar a pouca verba pública que possui, o poder público, nas suas três esferas, deveria apostar na força da união e articulação da iniciativa privada com foco no modelo cooperativado”, sugere Silva, que argumenta “apenas com a venda de 30% dos quartos de hotéis que ficam desocupados todos os dias no Brasil, o Turismo, via seu e-Marketplace, teria disponível mais de R$ 1 bilhão de verba de marketing para a promoção do Destino Brasil”.
Os números do Feirão