Espetáculo Rosana estreia no Cineteatro São Luiz

No próximo dia 16 de agosto, às 19h, o Cineteatro São Luiz será palco para a estreia do espetáculo “Rosana”. Mais do que uma peça de teatro, “Rosana” se apresenta como um grito de “Basta!” diante das complexidades enfrentadas pelas mulheres na sociedade contemporânea.

Não é uma peça política ou uma tragédia diante da realidade vivida por muitas mulheres nesse país. É, antes de tudo, uma reflexão proposta por duas atrizes sobre o cotidiano de violência pelas quais as mulheres são submetidas. Uma provocação sem necessariamente buscar respostas definitivas, desafiando tanto as personagens quanto o público a refletir sobre as dores e regras que permeiam a experiência feminina.

De acordo com Pedro Domingues, autor e diretor do espetáculo, “a dramaturgia de Rosana não se limita a contar uma história linear, mas sim a criar um espaço de diálogo e reflexão sobre as dores e os desafios enfrentados pelas mulheres ao longo da história e na contemporaneidade. Utilizando recursos como moda, doutrinas e poesia, o espetáculo convida o público a explorar suas próprias memórias e experiências afetivas, enquanto lança um olhar crítico sobre as narrativas passadas e os futuros impossíveis de serem aceitos.

As atrizes Ana Cristina Viana e Lua Ramos, dão vida as histórias que levam o público a confrontar suas próprias percepções sobre gênero, poder e privilégio. Rosana é um convite para que juntos, elenco e plateia, treinem suas memórias de afeto e descaso com o universo feminino.

O espetáculo é um Projeto Apoiado pelo IX Edital das Artes de Fortaleza – Secultfor – Lei nº 10.432/2015.

 

Violência contra Mulher

 

A violência contra a mulher no Brasil é uma realidade alarmante e persistente, que afeta milhões de mulheres em todo o país. Apesar dos avanços legislativos e das campanhas de conscientização, os índices de agressões físicas, psicológicas, sexuais e até mesmo homicídios continuam preocupantes.

A violência sexual também é uma grave questão, com altos índices de estupros e abusos sexuais, muitas vezes cometidos por conhecidos ou até mesmo por parceiros íntimos. A cultura do estupro e a objetificação do corpo feminino contribuem para a perpetuação desse tipo de violência.

Outro aspecto alarmante é o feminicídio, que representa o ápice da violência de gênero. Mulheres são assassinadas todos os dias no Brasil simplesmente por serem mulheres, em crimes motivados pelo ódio, pelo machismo e pelo controle sobre suas vidas.

O espetáculo terá entrada gratuita, com sugestão de doação de 01 kg de alimento não perecível para a Campanha Ceará sem Fome. Capacidade para 70 lugares. Classificação Indicativa: 16 anos.

 Ficha Técnica:

  • Interpretação: Ana Cristina Viana e Lua Ramos

  • Texto e Direção: Pedro Domingues

  • Produção: Ana Cristina Viana

  • Figurinos: Amidete Aguiar

  • Iluminação: Tatiana Amorim

  • Cenotécnico: Ósimo Freire

  • Assistente de Direção: Waneza Menezes

  • Operação de Som: Patrick Castro

  • Assessoria de Comunicação: (85) 999650260 – Kennedy Saldanha

MINI BIOS

Ana Cristina Viana

É atriz há quase 40 anos, com experiência no teatro, cinema e publicidade. No teatro, desde 1983, participou de diversos espetáculos, incluindo “Circo Viramundo”, “A Árvore dos Mamulengos”, “Um Assalto ao Riso Armado”, “Contos de Bruxas”, entre outros. No cinema, participou de longas-metragens como “As Mães de Chico Xavier”, “Bezerra de Menezes”, “Sunland Heat”, além de diversos curtas. Na publicidade, esteve presente em diversos comerciais para televisão local. Com 25 anos de atuação no mercado audiovisual, prestou serviços como produtora para empresas como Cariri Filmes, RTV Comunicação, Croma Vídeo, Casa de Cinema, entre outras. Coordenou a produção no lançamento da TV Diário e foi produtora de programas e teleaulas na Televisão Educativa do Ceará (atual TV do Ceará). Atuou como produtora em eventos para Lumiar Comunicação, Jornal O Povo, Dragão do Mar, Associação Mov.

Lua Ramos

É atriz e produtora cultural, com experiência nas duas funções junto ao grupo “Tá na Rua de Teatro” (2008-2010), liderado por Amir Haddad, no Rio de Janeiro. Participou de produções como “Memória Tá Na Rua” (2008) e “Altos de Natal” (2008). Direção e produção do espetáculo “Quem Disse Que o Papa Não Fuma?” (2008). Assistente de produção de arte na semana “Brasil na França” (2010). Participação na produção e pesquisa do “I Festival de Funk da Providência” (2013). Assistência de produção e pesquisa no projeto “Porto Memória” (2014). Produção do espetáculo “Eu Acho Que Não Estamos Mais no Kansas, Rosana” (2015). Coordenação da manipulação do programa “Nas Garras da Patrulha” (2019). Produção do espetáculo “Brasileira Profissão Esperança: Uma História de Clara Nunes” (2019). Direção e produção da Casa Sidney Souto (2021-2022), realizando eventos como “Outubro Rosa” e apresentações de teatro infantil. Produção do curso “Um Modelo de Curso: Moda Atual” (2021-2022). Atuação como Produtora Executiva no Projeto Artesanato em Rede (2022).

Pedro Domingues

É Ator, Diretor Teatral e Gestor Cultural. Mestre em Artes, pelo Instituto Federal do Ceará e Bacharel em Artes Cênicas pela Faculdade Dulcina de Morais, Brasília – Distrito Federal. Ator, Diretor Teatral e Gestor Cultural. Integrou elencos para o teatro, cinema e TV, sendo premiado por Parque de Diversões, de Armando Praça, no Cine Ceará e Troféu Carlos Câmara por sua contribuição no teatro cearense.

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