Como o ensino híbrido contribui com a educação na pandemia
Com o auxílio da tecnologia, professores e instituições serão capazes de potencializar o aprendizado dos alunos ao mesmo tempo em que irão promover trocas entre o virtual e o presencial
A pandemia da Covid-19, decretada em março pela Organização Mundial da Saúde (OMS), transformou a realidade de todos. Na educação, por exemplo, o ensino à distância foi o método encontrado para que crianças e jovens não perdessem o ano letivo, mesmo com a necessidade do isolamento social. Na medida em que os estágios de flexibilização vão avançando, novas soluções se mostram viáveis, como o ensino híbrido.
A modalidade, que já é uma realidade em alguns municípios e estados do país antes da pandemia, possibilita que o estudante potencialize o aprendizado, entre experiências presenciais e virtuais, mesclando o estudo autônomo com exercícios realizados nas escolas. Para auxiliá-los no aprendizado e complementar os conteúdos aprendidos em aula, a Árvore, uma plataforma de leitura digital, disponibiliza um acervo diversificado, com mais de 30 mil obras de aproximadamente 600 editoras. Os materiais oferecidos passam por uma curadoria especializada para cada área do conhecimento, respeitando o nível e o segmento do usuário. Há, também, o fornecimento de dados para que os colégios avaliem o nível de leitura das suas turmas.
“O hibridismo está nas diferentes dinâmicas que o educador pode oferecer aos estudantes, potencializando os momentos de mediação do professor e os momentos autônomos. O ensino híbrido deve potencializar cada etapa, seja o que pode e deve ser feito no presencial e o que pode e deve ser feito no virtual”, explicou Letícia Reina, Diretora pedagógica da Árvore.
Em Fortaleza (CE), o Colégio Antares estabeleceu atividades domiciliares com a orientação pedagógica da Árvore logo no início da quarentena. Após a leitura, os alunos foram incentivados a produzir textos relacionados com as temáticas abordadas nas obras, o que ajudou no desenvolvimento interpessoal e na interpretação textual, contou Silvia Helena, supervisora de uma das unidades.
Já no Rio de Janeiro (RJ), o Colégio Ao Cubo enfrentou alguns desafios com a adaptação de seus estudantes ao ambiente digital. Após concentrar as tarefas e avaliações através da plataforma Árvore, o coordenador da área de Linguagens, Diego Pinheiro Teixeira, afirma que o processo se tornou cada vez mais consolidado e que as ações de complementação pedagógica irão continuar, mesmo após a quarentena.
Desafios e capacitação: o impacto da tecnologia no futuro da educação
Mesmo que a tecnologia esteja presente no cotidiano de todos, é necessário que as escolas e instituições invistam na formação dos professores. Para que essa adequação seja feita da maneira mais proveitosa possível, a Árvore também oferece uma assessoria pedagógica. Segundo Letícia, “o fato de ser um usuário de tecnologia não habilita o professor a ser um educador que faça uso de tecnologias digitais em classe, com as devidas intencionalidades pedagógicas. Por isso, defendemos que haja uma contextualização pedagógica de acordo com a sua comunidade escolar e a sua realidade cultural”.
A Covid-19 mostrou que a educação pode e irá se transformar, utilizando cada vez mais as plataformas digitais e a tecnologia para ampliar o repertório cultural e crítico dos estudantes.
Sobre a Árvore
A iniciativa nasceu de um sonho: transformar a educação por meio da leitura. Hoje, a
Árvore é a maior plataforma de leitura digital do Brasil e está presente em milhares de
escolas espalhadas por todo o país. Além de disponibilizar um acervo diversificado e atraente, com mais de 30 mil obras de aproximadamente 600 editoras, a Árvore também oferece suporte pedagógico aos educadores, sequências didáticas, conteúdos de atualidades para crianças e adolescentes, relatórios de leitura e projetos que estimulam o hábito de leitura em crianças e jovens.