Em Fortaleza, Banco do Brasil tem prédio inundado
Da redação
O Condomínio Praça do Carmo, localizado no cruzamento da Avenida Duque de Caxias com a Rua Barão do Rio Branco no Centro de Fortaleza e que abriga dependências do Banco do Brasil, sofreu inundação em razão de chuvas recorrentes na capital cearense, acarretando a interdição do 3º, 4º e 5º andares.
Quando chegaram para trabalhar, os funcionários do BB, que não quiseram se identificar temendo represálias, foram surpreendidos na manhã de segunda-feira (24/02) com o incidente causado pelo rompimento de uma calha no 5º andar, que produziu a inundação em grande parte do equipamento (3º, 4º e 5º andares). O 1 º e 2º andares do prédio também foram afetados, porém sem tantos danos.
No mesmo dia (24/02), Ricardo Dantas e Bosco Mota, diretores do sindicato da categoria bancária, estiveram no local e afirmaram não haver a mínima condição de prestar atendimento e/ou realizar expediente no local: <https://www.bancariosce.org.br/agencia-do-bb-da-praca-do-carmo-esta-fechada-em-decorrencia-de-inundacao-no-predio/>.
Na quinta-feira (27/02), após conclusão parcial do serviço de restauração hidráulica do condomínio, a agência Praça do Carmo, localizada no primeiro andar, voltou a operar.
Fatos marcantes parecem perseguir a instituição financeira mais antiga do País neste edifício. Desta vez, o protagonismo coube à água, mas em maio de 2020, coube às marteladas – deferidas por operários da Artflex Engenharia, empresa contratada pelo banco público para o serviço de reforma do prédio – que demoliram a escultura “Mulher Rendeira”, criada em 1966 pelo escultor pernambucano José Corbiniano Lins e instalada na parte externa do condomínio, causando na época consternação no público local. Quase um ano após ser destruída, a obra voltou ao mesmo local onde originalmente estava exposta.