Desempenho robusto da Bovespa aponta oportunidades em meio a cenários desafiadores, aponta sócio do Grupo Fictor
O desempenho da Bovespa ao longo deste ano tem se mostrado resiliente, com o índice atingindo a marca de 118.000 pontos, aproximando-se de sua máxima histórica, mesmo após a queda de 20% das ações da Vale, representante significativo da bolsa. Segundo o sócio do Grupo Fictor, Rafael Ferreira, esses números destacam o potencial das empresas e setores de qualidade, mesmo diante de um cenário de taxa de juros elevada. Para ele, com lucros em crescimento e preços ajustados pela inflação, diversas empresas listadas oferecem oportunidades atraentes para investidores.
Ferreira explica que que, apesar da lateralização da bolsa quando comparada a 2019, o mercado está testemunhando um crescimento nos lucros das empresas, e os preços estão sendo ajustados pela inflação. “Isso significa que existem muitas empresas listadas que estão sendo negociadas a preços atrativos. Um exemplo disso é a Petrobras e a Vale, que representam uma parcela significativa da bolsa e estão sendo negociadas em níveis baixos de múltiplos, como o preço/lucro. Os valores atuais, próximos a 8x, são os menores desde 2006. Além disso, o mercado como um todo apresenta um valuation extremamente atrativo”, complementa.
Quanto ao ciclo econômico, o sócio do Grupo Fictor aponta que há perspectivas de transição de um ciclo contracionista para um ciclo expansionista, com estímulos econômicos mais positivos. Para ele, essa mudança pode impulsionar ainda mais o desempenho da bolsa, oferecendo oportunidades interessantes para os investidores.
“Temos observado uma movimentação intensa tanto no mercado nacional quanto no internacional. O dólar apresentou uma queda de 9% neste semestre, o que pode estimular uma saída de investidores da bolsa brasileira em busca de oportunidades no mercado global, devido à turbulência internacional. No entanto, essa evasão também abre janelas de oportunidade para investimentos”, explica o sócio do Grupo Fictor.
Por outro lado, Ferreira conta que empresas brasileiras estão realizando follow-ons, o que é bem-visto pelo mercado como um sinal positivo para novas expansões e investimentos. Para ele, isso é favorável para a renda variável e reflete-se no crescimento do Ibovespa em 6,3% no semestre, enquanto as small caps apresentaram um desempenho ainda melhor, com alta de 9,7%.
“Embora tenhamos enfrentado incertezas políticas e fiscais no início do ano, como a PEC de transição, o arcabouço fiscal e o setor de crédito, houve melhorias significativas nesses aspectos, que foram bem recebidas pelo mercado. Já observamos um fechamento da curva de juros, apreciação cambial, melhoria na inflação e projeção de queda da taxa de juros pelo banco central”, ressalta.
Segundo Ferreira, ao acompanhar as tendências de investimento e as perspectivas para este ano, mesmo com a saída de investidores da bolsa devido à crise da pandemia e ao aumento da taxa de juros, espera-se cortes na taxa de juros, o que deve impactar positivamente o mercado de renda variável.
“Apesar do mercado já esteja precificando esses cortes, podemos esperar uma maior entrada de investidores na renda variável, tanto na Bovespa quanto principalmente nas small caps, que estão ligadas aos juros futuros. Ambos os mercados estão muito atrativos e apresentam um upside interessante em ativos com longa duração. Portanto, temos diante de nós dois cenários com grandes oportunidades na renda variável, tanto em âmbito internacional quanto nacional”, finaliza.
Sobre o Grupo Fictor
Com 10 anos de atuação, o Grupo Fictor busca investir em empresas com alto potencial de retorno, empreendimento tangíveis e não especulativos. A empresa faz todo o trabalho de assessment, identificando possíveis gargalos e riscos associados à operação do negócio, bem como um diagnóstico do segmento de atuação e a capacidade de retorno do respectivo mercado.
Com sede em São Paulo, possui unidades comerciais no Rio de Janeiro e em Goiás, que atendem 137 clientes parceiros, considerados sócios participantes das operações da companhia. Entre eles estão bancos, investidores privados, family offices e fundos de investimento. Conheça em https://www.fictor.com.br/