D´ALMA – O PACTO: uma trama de ação sobrenatural no mundo natural

Com previsão de lançamento para 2023, o longa-metragem conta com a experiência e o brilhantismo do hipnólogo e consultor criativo Fábio Puentes

Há poucos meses de iniciar as produções oficiais do primeiro longa-metragem D’Alma – O Pacto, o empresário e advogado Jeferson Camillo, autor do texto original que serviu como base para as diretrizes dos argumentos da trama, destaca que o projeto, além de revelar os conflitos existenciais de um advogado, vai apresentar a icônica arquitetura na grandiosidade eclética da região central de São Paulo.

Além disso, o longa-metragem conta com a experiência técnica do hipnólogo Fábio Puentes, conhecido mundialmente com suas participações em mais de 530 apresentações na TV brasileira e 85 em TVs internacionais, que vai atuar como consultor criativo no projeto.

D´ALMA – O PACTO mostra os elementos de uma armadilha diabólica que compromete a vida espiritual de um garoto de origem humilde, vítima dos preconceitos sociais e econômicos numa atmosfera abstrata que provoca um vazio existencial durante sua vida. Na estética de seus elementos, o filme tem a intenção de criar uma realidade ambígua no tempo e no espaço, para despertar emoções e questionamentos no espectador.

A sequência dos acontecimentos na trama em que vivem as personagens, atingem momentos críticos que geram múltiplas interpretações no imaginário humano. Nos momentos emblemáticos das narrativas, os conflitos são desenvolvidos num ambiente de incertezas e obscuridades que provocam profundas crises psicológicas nas circunstâncias em que se desenvolvem as histórias pessoais das personagens.

Baseado na referência metafórica do mito de Fausto, a narrativa muda de ambiente diversas vezes para mostrar informações sobre o passado das personagens, elaborada em fragmentos que se correlacionam com as cenas presentes. O ambiente sombrio da trama é resultado de uma experiência involuntária, quando Volac, demônio do dinheiro e números, explora a fragilidade humana e aprisiona o espírito de um jovem, dando-lhe habilidades fora do comum para torná-lo um exímio operador do direito em grandes causas.

Anos depois, ao reencontrar Ângela Mendes, após o casamento, o jovem João Felipe Falcão resolve abandonar a carreira bem-sucedida para se isolar numa região rural e se dedicar à criação de cavalos. Porém, a calmaria é interrompida ao receber a visita inesperada de Fleuretty, ministro das finanças do inferno. Através do portador de ordens, ele descobre que não pode entregar-se à felicidade plena, ao saber da condição do pacto involuntário o qual foi submetido.

Aquela visita inesperada provoca um diálogo exaustante que relembra um passado marcado por situações traumatizantes. As circunstâncias e consequências decorrentes daquele drama existencial, o obriga a voltar aos tribunais para defender os interesses obscuros de uma grande corporação. Contudo, ainda que diante do inimaginável, Ângela Mendes decide recorrer a um amigo do passado, o delegado federal, Isaach dos Anjos, para juntos tentar convencer o marido a resistir e enfrentar a ambiguidade moral, e se livrar do teatro de marionetes manipulado por forças diabólicas.

Por se tratar de uma sequência dividida em três partes, na obra intelectual abstrata, os desfechos produzidos pelas ações dos personagens, geram lacunas que, certamente, serão revelados nos episódios seguintes. Assim, o território da imaginação em D’ALMA – O PACTO, revela memórias desconfortáveis e comprometedoras, revelando a ação sobrenatural no mundo natural, onde os desígnios do diabo provocam dilemas contemporâneos num mundo em progresso e suas ambiguidades morais.

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