Covid-19: Cabines de desinfecção podem causar problemas de saúde

Covid-19: Cabines de desinfecção podem causar problemas de saúde

  1. Pulverização a base de amônia a ozônio, que são indicados para sanitizar pisos e superfícies em geral, podem causar alergias graves e problemas dermatológicos;
  2. Empresa brasileira lança o primeiro cosmético antisséptico utilizado em cabines de desinfecção que também é indicado para aplicação no corpo humano;
  3. Produto já aprovado pela ANVISA se diferencia por ser um cosmético que tem como principal função fazer assepsia da região de aplicação no corpo humano, além de ser dermatologicamente testado.

Por conta da epidemia do Covid-19, cabines de desinfecção estão começando a ganhar espaços em áreas públicas, como estações de metrô, terminais de ônibus, supermercados e varejo em geral, mas têm sofrido críticas por causar problemas como alergias gravíssimas. “Isso ocorre pois estão sendo pulverizados produtos sanitizantes, também conhecido como saneantes, como os à base de amônia e ozônio, que, são indicados para sanitizar pisos e superfícies em geral, mas que não podem ser aplicados na pele ou entrar em contato com mucosas (olhos, nariz e boca) e vias aéreas do ser humano pois podem causar graves alergias”, explica o Dr. Cassiano C. Escudeiro, Diretor científico do Grupo IPClin Pesquisa Clínica Integrada, que conduziu os testes de segurança (dermatologicamente testado), eficácia antisséptica e hidratação do Eleva Clean, primeiro produto cosmético antisséptico brasileiro utilizado em cabines de desinfecção e com aplicação indicada para o corpo humano aprovado pela ANVISA.

Produzido pela Aerocosmetic, empresa de Araraquara que também faz a comercialização de cabines, o Eleva Clean Hidratante Antisséptico com Aloe Vera é biodegradável, eficaz e seguro, e se diferencia exatamente por não ser um sanitizante, mas um cosmético que tem como principal função fazer assepsia da região de aplicação no corpo humano, além de ser dermatologicamente testado e aprovado. Ao ser pulverizado sobre a pessoa na cabine e entrar em contato com a pele ou roupa, o produto pode agir por até 3 horas.

“Ressalto que o uso das cabines é mais uma medida que, somada a outras como higienizar as mãos com água e sabão, fazer uso de álcool gel ou qualquer outro produto antisséptico e usar máscaras ajudam a minimizar as chances de contaminação e transmissão do vírus. Mas não há nenhum produto que garanta 100% da desinfecção de vírus ou bactérias no organismo quando aplicado em um dispositivo como a cabine proposta”, diz Cassiano. Isso porque, ao passar por ela, as pessoas estarão vestidas e o produto, portanto não terá todo o corpo pulverizado com o mesmo.

As cabines auxiliam na desinfecção de microorganismos como vírus e bactérias em geral ao pulverizar o corpo humano por um período de 3 a 6 segundos o corpo humano e não existe uma autorização ou desautorização formal da ANVISA referente ao seu uso. “O que há é a Nota Técnica 51/2020 na qual o órgão se posiciona não recomendando o uso da cabine com produto saneante ou sanitizante como, por exemplo, sal de cloro ou cloreto de benzalcônio, pelos problemas que ele causa à saúde das pessoas expostas a ele”.

Os testes confirmaram que o Eleva Clean é de uso eficaz e seguro, não é tóxico e não tem, portanto, efeitos nocivos no contato por via oral; também não irrita a pele pois é absorvido rapidamente. O produto tem alta eficácia no uso antisséptico.

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