Corpos periféricos pulsando ao som do trap inovador de jovens artistas
Festival Corpo Arte busca a consagração culturalmente popular com programação promissora.
O evento que surgiu em 2014 no reduto ninchado da dança contemporânea cearense, chega em 2024 abrindo espaço para um diálogo mais popular e plural. É bem verdade que o evento foi se diversificando ao longo das edições, tocando em contextos como a cidade, gênero e entre outros assuntos, fato é que com o tema revelado no último sábado (15/07) – CORPO SONORO, o desafio foi deixar o velho círculo da classe da dança do Ceará, para aproximar-se de um público mais geral.
” Este ano teremos shows e absolutamente voltados para a cultura Hip Hop ” – destaca o idealizador e diretor geral Paulo Lima. Com os primeiros anúncios de atrações de artistas do rap e trap da cidade, o evento constrói uma plataforma valorosa para artistas emergentes deste setor, que vem despontando no cenário deste gênero é o caso dos cantores West Reis, Doixton e 6utto, ambos se consagrando como novas referências.
Fortaleza tem sediado diversos festivais nesse segmento. Um exemplo é o festival Plantão, organizado pelo trapper cearense Matuê, conhecido nacionalmente. Além disso, o festival Corpo Arte tem se destacado ao atrair um público diversificado que não apenas aprecia Hip Hop, mas também participa ativamente. Isso inclui bboys e bgirls que competem nas batalhas de breaking dance organizadas pelo próprio evento.
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