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“Coro dos lúcidos”

O título deste editorial se baseia na declaração do presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Arcebispo de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo, concedida ao Jornal Folha de São Paulo, no dia 16 de dezembro de 2020, que chama todos a uma reflexão profunda sobre esse momento de “desgovernos e politização abomináveis”. Será que as pessoas vão acordar?

Apesar dos pesares, é fundamental manter viva a esperança de que tudo vai passar. Já são mais de 1.643.339 mortes e 72.851.747 casos de coronavírus confirmados no mundo, neste ano de 2020. Aqui no Brasil, embora muitas autoridades tenham demonstrado ineficiência no combate ao vírus e propaguem opiniões contrárias à vacina e à vacinação, é preciso superar tudo isso.

Mesmo assim, diante desta tragédia, o Jornal do Comércio do Ceará deseja a todos os brasileiros um ano melhor. Com o começo da vacinação deve-se caminhar para um mundo mais fraterno e que isso sirva como exemplo para a humanidade.

Nesta última edição do ano brindamos nossos leitores com uma grande reportagem relembrando o sofrimento de Cristo que, através da ignorância e violência humanas, foi crucificado e morto por religiosos e seu próprio povo há pouco mais de dois milênios.

Esta mesma violência que Jesus tentou acabar, mas morreu em consequência dela, hoje é preocupação, principalmente aqui no Ceará. Por este motivo, vale relembrar o sofrimento de Cristo para alertar sobre o atual quadro da violência que se estende em todo o Brasil e aqui no nosso estado, tomado pelas organizações criminosas e facções. Conforme especialistas em segurança pública a violência em todo o Brasil é fruto da falta de políticas públicas voltadas para a educação, saúde e, principalmente, políticas sociais educativas que estão sendo abandonadas ao longo de desgovernos que não priorizam a distribuição de renda.

Os ensinamentos do Cristo não estão sendo suficientes assimilados nem mesmo para conter a sanha de pseudo discípulos aqui na Terra, como por exemplo, a pastora deputada Flordelis Souza (PSD/RJ), da igreja do Ministério Flordelis – Jesus é o Senhor, que hoje carrega em uma das pernas uma tornozeleira eletrônica, acusada de mandar matar o seu marido, o pastor Everaldo, da igreja Assembleia de Deus e presidente do Partido Social Cristão (PSC), ex-candidato à presidência da república e um dos apoiadores do presidente Bolsonaro em 2018, que foi preso acusado por envolvimento em corrupção, segundo a Delegacia de Homicídios de Niterói/RJ; o padre Robson, da Igreja Católica de Goiânia, acusado pelo Ministério Público de Goiás de desvios de recursos dos fiéis para construção da Igreja Pai Eterno e, mais recentemente, a prisão do prefeito Marcelo Crivela (REPUBLICANOS/RJ), bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus-URD, apoiado pelo presidente Bolsonaro nas últimas eleições, acusado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP/RJ) de desvios de recursos dos cofres públicos da Prefeitura do Rio de Janeiro e chefe de organização criminosa.

Dá pra acreditar?

De modo geral o que está acontecendo no Brasil, a partir do movimento conservador que elegeu o presidente Bolsonaro em 2018, é um movimento que trouxe voz, principalmente às redes sociais, igrejas evangélicas, e que o sono da igreja católica durante aquele período eleitoral tem dado margem para essas tragédias que coloca movimentos retrógrados, à moda antiga, em que os menos esclarecidos fazem questão de divergir dos mais esclarecidos, negando a ciência, defendendo ações contrárias à Constituição, galgando ascensão política com consequências terríveis para o desenvolvimento social do País, que futuramente vão atingir em cheio o pulmão das futuras gerações, isso se não tivermos canais e pessoas esclarecedoras que venham alertar a sociedade e exigir das instituições em geral medidas contra o prejuízo do mal que se instalou no nosso país.

As pessoas ainda não despertaram o suficiente para esses problemas, apesar de já saberem o estrago que eles fazem nas famílias e na sociedade. As medidas de prevenção têm que ser adotadas com muita urgência em território nacional, mormente em ambientes educativos, no sentido de banir a atuação desses agentes que tentam de todas as formas desconstruir 30 anos de trabalho em prol do povo brasileiro.

Para tanto está em pauta agora a frase do presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor Oliveira de Azevedo, “coro dos lúcidos” é o antídoto contra “desgovernos e politização abomináveis”. A declaração foi dada em entrevista ao jornal Folha de São Paulo.

Para encerrar, desejamos aos nosso leitores e ao povo brasileiro e, em especial, aqueles que nos ajudaram a caminhar juntos, noticiando, formando opiniões, divergindo e concedendo o direito ao contraditório, UM FELIZ ANO DE 2021, verdadeiro renovado e possamos superar essa tragédia que a natureza nos imputou ceifando milhares de vítimas dos nossos irmãos que caminhavam no dia-dia ao nosso lado.

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