Conheça os ganhadores do Troféu Candango no 52º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro
A Febre (RJ), de Maya Da-Rin, fatura os prêmios de melhor filme, direção, ator, fotografia e som. O brasiliense O tempo que resta, de Thaís Borges, é o favorito do júri popular. Entre os curtas, Rã (SP) é considerado o melhor pelo júri técnico e Carne (SP) vence entre os espectadores | ||
Foram 792 filmes inscritos e 111 selecionados para as 13 mostras que compõem o 52º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Na noite deste sábado (30), depois de nove dias de exibições nas telas do Cine Brasília e de outras três Regiões Administrativas, chegou o momento mais esperado: a entrega do prestigiado Troféu Candango. E A Febre (RJ), dirigido por Maya Da-Rin, foi o grande vencedor da noite, com cinco estatuetas: melhor longa-metragem (júri técnico), direção, ator (Régis Myrupu), fotografia (Bárbara Alvarez) e som (Felippe Schultz Mussel, Breno Furtado, Emmanuel Croset). Entre os espectadores, a opinião foi diferente. De acordo com o júri popular, o brasiliense O tempo que resta, de Thaís Borges, foi eleito pelo público o melhor longa da Mostra Competitiva.
A Febre narra a história de Justino (Régis Myrupu), um indígena do povo Desana que trabalha como vigilante em um porto de cargas de Manaus. Desde a morte da esposa, sua principal companhia é a filha Vanessa, que se prepara para estudar Medicina em Brasília. Justino, então, é tomado por uma febre misteriosa. Durante a noite, uma criatura misteriosa segue seus passos. De o dia, ele luta para se manter acordado no trabalho. Dirigido por Gil Baroni, Alice Júnior (PR) foi o segundo maior ganhador desta edição do Festival de Brasília, com quatro Candangos: melhor atriz (Anne Celestino), atriz coadjuvante (Thais Schier), trilha sonora (Vinicius Nisi) e montagem (Pedro Giongo). O filme segue a vida de Alice Júnior (Anne Celestino), uma youtuber trans cercada de liberdades e mimos. Depois de se mudar com o pai para uma pequena cidade onde a escola parece ter parado no tempo, a jovem precisa sobreviver ao ensino médio e ao preconceito para conquistar seu maior desejo: dar o primeiro beijo. Na categoria curta-metragem, o merecedor do Troféu Candango de melhor filme, segundo o júri técnico, foi Rã (SP), dirigido por Ana Flávia Cavalcanti e Julia Zakia. Já a animação Carne (SP), de Camila Kater, foi o preferido do público. Alfazema (RJ), de Sabrina Fidalgo, levou o prêmio de melhor direção. Mostra Brasília BRB Exclusiva para filmes feitos no Distrito Federal, a Mostra Brasília BRB também revelou seus vencedores na noite deste sábado, no Cine Brasília. E o longa Dulcina, de Glória Teixeira, foi o melhor longa-metragem tanto para o júri técnico quanto para o popular. O mesmo ocorreu entre os curtas, com Escola sem sentido, de Thiago Foresti, conquistando a preferência de público e especialistas. Dulcina é um documentário que retrata vida e obra da atriz e diretora de teatro Dulcina de Moraes por meio de depoimentos, imagens de arquivo e reconstituições. O longa também conquistou os prêmios de melhor atriz (Bido Galvão, Carmem Moretzsohn, Iara Pietricovsky, Theresa Amayo, Glória Teixeira e Françoise Fourton) e direção de arte (Úrsula Ramos e Demétrius Pina).
Conheça todos os vencedores: Mostra Competitiva – Longa-metragem
MELHOR SOM A Febre, filme de Maya Da-Rin Equipe de Som: Felippe Schultz Mussel, Breno Furtado, Emmanuel Croset
MELHOR TRILHA SONORA Alice Júnior, filme de Gil Baroni, Trilha Sonora de Vinicius Nisi
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE Piedade, de Claudio Assis Direção de Arte: Carla Sarmento
MELHOR MONTAGEM Alice Júnior, filme de Gil Baroni Montagem: Pedro Giongo
MELHOR FOTOGRAFIA A Febre, filme de Maya Da-Rin Direção de Fotografia: Bárbara Alvarez
MELHOR ROTEIRO O tempo que resta, filme de Thaís Borges Roteiro: Thaís Borges
MELHOR ATOR COADJUVANTE Piedade, de Claudio Assis Ator coadjuvante: Cauã Reymond
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Alice Júnior, filme de Gil Baroni Atriz coadjuvante: Thais Schier
MELHOR ATOR A febre, direção de Maya Da-Rin Melhor ator: Régis Myrupu
MELHOR ATRIZ Alice Júnior, direção de Gil Baroni Melhor Atriz: Anne Celestino
MELHOR DIREÇÃO LONGA METRAGEM A febre, direçao de Maya Da-Rin
MELHOR LONGA METRAGEM JÚRI POPULAR O tempo que resta, filme de Thaís Borges
PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI – LONGA-METRAGEM Claudio Assis, pelo filme Piedade
MELHOR LONGA METRAGEM – MOSTRA COMPETITIVA (PRÊMIO TÉCNICO DOT CINE) A febre, filme de Maya Da-Rin
PRÊMIO SARUÊ – CORREIO BRAZILIENSE Escola sem sentido, filme de Thiago Foresti
PRÊMIO ABRACCINE – MELHOR FILME LONGA METRAGEM COMPETITIVA O tempo que resta, filme de Thaís Borges
MENÇÃO HONROSA Ary y yo, de Adriana de Farias Boca de ouro, de Daniel Filho Um filme de verão, de Jo Serfaty
Mostra Competitiva – Curta-metragem MELHOR SOM A nave de Mané Socó, filme Severino Dadá Som: Guma Farias e Bernardo Gebara
MELHOR TRILHA SONORA Alfazema, filme de Sabrina Fidalgo Trilha Sonora: Vivian Caccuri
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE Parabéns a você, filme de Andreia Kaláboa Direção de arte: Isabelle Bittencourt
MELHOR MONTAGEM A nave de Mané Socó, filme Severino Dadá Montagem: André Sampaio
MELHOR FOTOGRAFIA Parabéns a você, filme de Andreia Kaláboa Direção de Fotografia: João Castelo Branco
MELHOR ROTEIRO Carne, de Camila Kater Roteiro: Camila Kater e Ana Julia Carvalheiro
MELHOR ATOR A nave de Mané Socó, filme Severino Dadá Melhor ator: Severino Dadá
MELHOR ATRIZ Angela, filme de Marilia Nogueira Melhor atriz: Teuda Bara
MELHOR CURTA METRAGEM JÚRI POPULAR – MOSTRA COMPETITIVA (PRÊMIO TÉCNICO EDINA FUJII CIARIO) A Carne, filme de Camila Kater
MELHOR CURTA METRAGEM – MOSTRA COMPETITIVA (PRÊMIO TÉCNICO DOT CINE E CINEMATICA) Rã, de Júlia Zakia e Ana Flavia Cavalcanti
PRÊMIO MARCO ANTÔNIO GUIMARÃES Chico Mendes, um Legado a Defender, de João Inácio
PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS – MELHOR FILME CURTA METRAGEM COMPETITIVA Sangro, de Tiago Minamisawa e Bruno H. Castro
PRÊMIO ABRACCINE – MELHOR FILME CURTA METRAGEM COMPETITIVA A Carne, de Camila Kater
Mostra Brasília BRB
MELHOR DIREÇÃO Mãe, filme de Adriana Vasconcelos
MELHOR CURTA METRAGEM JÚRI POPULAR Escola sem sentido, filme de Thiago Foresti
MELHOR LONGA METRAGEM JURI POPULAR Dulcina, filme de Glória Teixeira
MELHOR CURTA METRAGEM – MOSTRA BRASÍLIA (PRÊMIO TECNICO EDINA FUJII CIARIO) Escola sem sentido, filme de Thiago Foresti
MELHOR LONGA METRAGEM– MOSTRA BRASÍLIA (PRÊMIO TECNICO EDINA FUJII CIARIO) Dulcina, filme de Glória Teixeira
MELHOR DIREÇÃO CURTA METRAGEM – MOSTRA COMPETITIVA Alfazema, filme e direção de Sabrina Fidalgo
MELHOR EDIÇÃO DE SOM Mito e música – a mensagem de Fernando Pessoa, filme de André Luiz Oliveira e Rama Oliveira Edição de Som: Laurent Mis
MELHOR TRILHA SONORA Mito e música a mensagem de Fernando Pessoa, filme de André Luiz Oliveira e Rama Oliveira Trilha de: André Luiz Oliveira
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE Dulcina, filme de Glória Teixeira Direção de arte: Ursula Ramos e Demétrios Pina
MELHOR MONTAGEM Ainda temos a imensidão da noite, filme de Gustavo Galvão Montagem: Marcius Barbieri
MELHOR FOTOGRAFIA Ainda temos a imensidão da noite, filme de Gustavo Galvão Direção de Fotografia: André Carvalheira
MELHOR ROTEIRO Mito e música – a mensagem de Fernando Pessoa, filme de André Luiz Oliveira e Rama de Oliveira Roteiro: Rama de Oliveira
MELHOR ATOR Escola sem sentido, filme de Thiago Foresti Ator: Wellington Abreu
MELHOR ATRIZ Dulcina, filme de Glória Teixeira Atrizes: Bido Galvão, Carmem Moretzsohn, Iara Pietricovsky, Theresa Amayo, Glória Teixeira e Françoise Fourton
Todas as informações sobre o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro estão em: festivaldebrasilia.com.br |