Começou a corrida eleitoral municipal
Faz-se necessário agora, mais do que nunca, o eleitor usar o seu aprendizado e a sua experiência no momento de sufragar, nas eleições de 2020, seu voto nas urnas. Essa postura observatória do eleitor deve se pautar por uma conduta ética e realista, tendo em vista que o processo das eleições de 2018 ainda está em apreciação, em face das fake news, e investigação da Câmara Federal, Ministério Público Federal, Superior Tribunal Federal e Superior Tribunal Eleitoral.
Para não comprometer seu voto com grupos que almejam, principalmente, o poder e ambições politicas, utilizando-se do pensamento ideológico conservador radical – focado primordialmente a conduzir os jovens e as pessoas desavisadas a um raciocínio raquítico, seja do ponto de vista científico, político ou de outros matizes, os quais tentam negar a Filosofia e procuram implantar posições retrógradas e o retrocesso para deixar a sociedade brasileira distante do pensamento globalista que impera no mundo de hoje –, o eleitor precisa avançar nas suas relações interpessoais e valorizar seu voto para vivenciar a realidade atual, observando e avaliando o nível de comprometimento de seu candidato com a coisa pública.
Nas redes sociais, por exemplo, é comum observar a ausência de compromisso de jornalistas e blogueiros – que se utilizam de seus canais repassando notícias falsas com intuito de conseguir visualizações, “de olho” nos rendimentos que lhes são proporciados pelas plataformas. Falta a ética e a seriedade, principalmente de políticos e ativistas, muitos deles processados, que cometem constantemente abusos contra as instituições, gravando vídeos agressivos à honra das pessoas, os quais, quando soltos, vão posar de presos políticos. Aí está a causa do verdadeiro fosso que leva esses agentes ao descrédito e ao distanciamento da sociedade.
Se existe na agenda do seu candidato referências a políticas públicas inclusivas, socioambientais, direitos humanos, investimentos em infraestrutura e outros fatores relevantes para se promover o desenvolvimento, o eleitor deve agregar a avaliação do passado histórico de seu candidato.
O objetivo é viver num mundo real sem meias verdades e sem mentiras e sem utopias!
Não se deve partidarizar, mas reconhecer o avanço da nossa capital ao longo desses 8 anos de gestão do prefeito Roberto Cláudio, que colocou Fortaleza em destaque na sua educação básica, ensino fundamental e ensino médio, se destacando entre as melhores escolas do Brasil. Cursos profissionalizantes, programas do primeiro emprego, apoio a agricultura familiar, funcionamento dos Postos de Saúde e Upas no atendimento à população, em especial aos acometidos pela Covid-19, os investimntos em infraestrura, na implantação das areninhas e urbanização dos bairros, etc. Todas essas ações, mesmo vivenciando essa pandemia, dão sinais evidentes de que a gestão em Fortaleza acertou o passo.
Nesse momento o debate político deve deixar de lado a polarização entre esquerda e direita, que muito prejudicou a eleição de 2018 e pariu uma leva de políticos inexperientes que estão a ocupar o Executivo, Assembleias Legislativas, Câmaras Municipais e os plenários da Câmara Federal e do Senado, causando vergonha nacional, seja no debate político ou pela ausência de propostas que façam o país avançar nos seus temas mais sensíveis. Meio ambiente, temas relacionados à educação, saúde e relações exteriores, índice de desenvolvimento humano (IDH) e muitos outros. Representantes despreparados e descomprometidos com o interesse social, bem como indiferentes à qualidade de vida da população brasileira, à formação dos jovens, ao fortalecimento da indústria nacional, à estabilidade política, dentre outros.
A democracia depende do seu voto para ter sustentação em seus pilares. Por isso é primordial o reconhecimento de quem age na política como verdadeiros representantes do povo.
Portanto, não extravie o seu voto. Em novembro temos eleição!