Coletivo debate sobre experiênciasameríndias e negras na FLUP

Sônia Guajajara e Raquel Barreto são as próximas convidadas do ciclo de debates promovido pelo Coletivo Legítima Defesa.  

Link para fotos – https://bit.ly/3nPE76K

O coletivo Legítima Defesa segue realizando o projeto Amefricanidades, com o Ciclo Lélia Gonzalez: Uma Intelectual Amefricana, na FLUP 2020 – Festa Literária das Periferias. A líder indígena Sônia Guajajara e a historiadora Raquel Barreto são as convidadas para o painel de debates Amefricanidades: Para Dar Luz às Sabedorias e às Experiências Negras e Ameríndias no Continente Americano, no dia 17 de outubro, sábado, às 19h, com transmissão pelo Facebook e no canal do YouTube da @FlupRJ.

Principal atração dentro da programação da FLUP digital o Ciclo Lélia Gonzalez: Uma Intelectual Amefricana, tem a curadoria de Eugênio Lima. O ciclo é composto por uma série de painéis de discussão sobre várias questões relacionadas ao universo estudado pela homenageada. As próximas convidadas são Flávia Rios e Márcia Lima(29/10 às 19h); Carla Akotirene e Djamila Ribeiro (31/10 às 19h). As conversas são mediadas por integrantes do coletivo e convidados.

Cunhado pela intelectual negra brasileira Lélia González, o termo “Amefricanidade” refere-se às sabedorias e às experiências negras e ameríndias no continente americano e cria possibilidades para o encontro e reflexão sobre essas diferentes experiências: um espaço para outros olhares possíveis sobre a sociedade brasileira. O projeto Amefricanidades é realizado pelo Coletivo Legítima Defesa e apoiado pelo Instituto Ibirapitanga.

De acordo com Eugênio Lima, todo o ciclo está pautado pelo conceito de “Cartografia” e pela compreensão da obra de Lélia Gonzalez sob o ponto de vista da desterritorialização e da construção da narrativa da gente negra brasileira atual.

Como toda visão cartográfica, ela não pretende ser um caminho único e linear para o material: ela se localiza na imensidão da Diáspora Negra, com seus fluxos, contrafluxos, suas derivas e, sobretudo, seus encontros, nos diversos desdobramentos possíveis que a própria matéria do tempo exerceu sobre o pensamento de Lélia.

A proposta do ciclo é ter a obra da Lélia como um disparador para debater de maneira livre os diversos assuntos que unem o tempo passado com o tempo presente.  “Todo o projeto foi organizado como uma frente re-existência, na contramão da história oficial, na tentativa de criar um portal para uma outra história possível, que se utiliza inclusive das impossibilidades para criar a narrativa de um povo negro”, comenta Eugênio Lima. Além dos diálogos, cada painel tem uma breve videoperformance criada pelos integrantes do coletivo Legítima Defesa a partir do tema proposto para o dia.

Primeira fase do Slam BR 2017. Data: 15/12/2017. Local: Sesc Pinheiros-SP. Foto por Sérgio Silva.

 

Coletivo Legítima Defesa

Criado em 2015, o coletivo Legítima Defesa é formado por artistas negrxs e realiza ações poéticas e políticas em torno da “negritude” e seus desdobramentos sociais e históricos, além de seus reflexos na construção da “persona negra” no âmbito da arte. Entre alguns trabalhos do grupo estão Legítima Defesa (2016), A Missão em Fragmentos (2016), Um Rosto à Procura de um Nome (2017) e Black Brecht – E se Brecht Fosse Negro? (2019).

O grupo conta com a participação de Eugênio Lima, Walter Balthazar, Luz Ribeiro, Gilberto Costa, Jhonas Araújo, Tatiana Rodrigues Ribeiro, Fernando Lufer, Luiz Felipe Lucas, Luan Charles e Marcial Macome.

Ficha Técnica:

Concepção: Eugênio Lima e Julio Ludemir. Direção Geral: Julio Ludemir. Curadoria Ciclo Lelia Gonzalez: Eugênio Lima. Curadoria Diálogos Amefricanos: Eugênio Lima e Majoí Gongora. Realização: O Instituto e Legítima Defesa. Direção de Produção (Legítima Defesa): Iramaia Gongora. Apresentação: Daniele Bernardino. Direção executiva: Renata Leite. Social media: Mariana Rocha. Assistência financeira: Patrícia Basílio. Realização Institucional: Ilana Strozenberg e Teresa Guilhon Barros. Direção de Produção: Juliana Stuart. Relacionamento institucional e captação: Joanna Savaglia. Identidade visual e design gráfico: Marcio Oliveira – Graphix. Vídeo e transmissão: 14 Agência de Conteúdo Estratégico. Produção de Comunicação e Assistência: Patricia Hanna. Assessoria de Imprensa: Adriana Balsanelli.

 

Serviço:

AMEFRICANIDADES NA FLUP 2020 – Festa Literária das Periferias

CICLO LÉLIA GONZALEZ – UMA INTELECTUAL AMEFRICANA

Curadoria de Eugênio Lima

Grátis.
Transmissão: https://www.facebook.com/FlupRJ e https://www.youtube.com/FlupRJ

 

17 de outubro às 19h

Amefricanidades: para dar luz às sabedorias e às experiências negras e ameríndias no continente americano

Sônia Guajajara e Raquel Barreto

Mediação de Eugênio Lima

Vídeo de Legítima Defesa

 

29 de outubro às 19h

Lélia Gonzalez: vida, trajetória e obra

Flávia Rios e Márcia Lima

Mediação de Alex Ratts

Lançamento do livro Por um feminismo afrolatinoamericano

Vídeo de Legítima Defesa

 

31 de outubro às 19h 

Feminismo Negro: Lélia Gonzalez e o pensamento do feminismo negro

Carla Akotirene e Djamila Ribeiro 

Mediação de Flávia Oliveira

Vídeo de Legítima Defesa

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