Ceará fecha agosto com melhor resultado no ano: quase 11 mil novas vagas formais

Estado registra a criação de quase 38 mil postos de trabalho com carteira assinada em 2023

 

O estado do Ceará registrou seu melhor resultado para 2023 no mês de agosto, com o saldo de 10.932 postos de trabalho, um aumento de 0,88% em relação a julho. No período, houve 54.276 novas vagas com carteira assinada e 43.344 desligamentos. Foi o terceiro melhor resultado do Nordeste. Na região como um todo, o saldo foi de 63.774 vagas no mês.

No acumulado dos oito primeiros meses de 2023, o Ceará acumula um saldo de 37.958 novas vagas de trabalho com carteira assinada. Além de agosto, os melhores resultados no estado foram em junho (6.571 novos postos) e julho (6.490). Nos últimos 12 meses, o acumulado é de 54.591 novas vagas. Ao todo, o estado soma 1,27 milhão de pessoas atuando formalizadas.

Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) e foram divulgados nesta segunda-feira, 2/10, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Em agosto, o Ceará teve desempenho positivo em todos os cinco grandes grupamentos avaliados. O principal destaque foi o setor de Serviços, com saldo de 3.797 vagas geradas no mês. Na sequência aparecem a Indústria (saldo de 2.507 vagas), o Comércio (+2.300), a Construção (+1.351) e a Agropecuária (+977).

Dentro do estado, o melhor resultado foi registrado na capital, Fortaleza, que teve um aumento de 5.209 novos postos de trabalho. Em seguida, vieram as cidades de Sobral, com 628 novas vagas, e Juazeiro do Norte, com 525.

 NACIONAL – O mês de agosto terminou com 220.844 novas vagas de emprego com carteira assinada em todo o país. No acumulado do ano, o Brasil tem um saldo de 1,38 milhão de vagas.

O estoque de empregos formais no país chegou a 43,8 milhões de postos no mês, uma variação de 0,51% em relação ao mês anterior e o maior valor já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).

Segundo o ministro Luiz Marinho, “a expectativa é de crescimento e que até o fim do ano o país possa gerar cerca de 2 milhões de empregos formais”. O saldo do mês foi reflexo de 2.099.211 admissões contra 1.878.367 desligamentos. No ano, as admissões alcançaram 15.937.956 postos, sendo desligados 14.549.894 trabalhadores.

SETORES – O setor de serviços foi o maior gerador de empregos em agosto, chegando a 114.439 postos gerados no mês e 771.130 vagas no ano. O setor do Comércio gerou em agosto 41.843 empregos, a indústria 31.086, a Construção 28.359 e a Agropecuária 5.126. No ano, a Construção Civil ficou em 2ª lugar (222.925 postos gerados), seguido da Indústria (187.573), Agropecuária (105.422) e Comércio (101.032).

100% POSITIVO – Entre os estados, todos tiveram variação positiva do emprego no mês, com destaque para São Paulo, que teve o melhor desempenho, gerando 65.462 postos no mês, seguido do Rio de Janeiro (18.992) e Pernambuco (15.566).

SALÁRIO – O cadastro também demonstra pequeno crescimento no salário de admissão e desligamento, que chegou a R$ 2.037,90 e R$ 2.121,90 em agosto, respectivamente. O saldo por sexo registra que foram 128.405 vagas geradas para homens e 92.439 para mulheres. A maior geração ocorreu na faixa etária de 18 a 24 anos (124.669) e em relação a raça ou cor, a maior parte das vagas geradas foram para pardos (130.917), brancos (56.099) e negros (20.738).

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

 

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