Brasileiro paga 77% mais caro ao comprar um iphone no país; startup cria solução que ajuda a encomendar itens do exterior

Aplicativo Grabr permite que usuários comprem diretamente do exterior – mesmo sem viajar – por meio do compartilhamento de bagagem

Mesmo com a queda do dólar na última semana, comprar um iPhone ou um iPad no Brasil pode significar um gasto até duas vezes maior do que adquirir os produtos da Apple diretamente dos EUA, segundo levantamento feito em 20 países pelo banco BTG.

Ainda segundo a pesquisa, o brasileiro paga cerca de US$ 1.921, ou 77% a mais que um americano por um iPhone XS, por exemplo. Na média dos países avaliados, os preços são 20% superiores aos cobrados nos EUA no caso do iPhone e 13% maiores para o iPad.

Compartilhamento de bagagem pode ajudar!

Graças à economia compartilhada, comprar artigos importados ficou mais rápido e fácil, uma vez que o consumidor pode adquirir um produto direto do exterior mesmo sem viajar, com menor preço e sem as taxas de fretes praticadas pela maioria dos sites de compras internacionais.

A startup Grabr, plataforma de compartilhamento de bagagem que possibilita o acesso a compra de produtos por meio de viajantes, criou uma solução que tem ajudado diversos brasileiros a terem acesso a itens importados por meio da tecnologia. “A ideia do Grabr é diminuir a distância entre o cliente e os produtos, que são encontrados tão facilmente no exterior e que aqui no Brasil demoram muito tempo para chegar – ou custam muito mais caros, como por exemplo, os produtos da Apple”, afirma Michele Chahin, embaixadora da marca no Brasil.

Como importar com segurança pela plataforma?  

Ao conectar compradores a viajantes, a plataforma beneficia tanto ao comprador – que pode economizar na compra de importados – quanto ao viajante, que recebe uma taxa de recompensa pela compra e pode gerar uma renda extra, contribuindo com os custos da viagem. Em caso de problemas com o pedido e entrega da compra, a startup reembolsa os valores pagos, garantindo a segurança das transações.

Para gerar um pedido na plataforma é necessário inserir alguns dados do produto como a descrição do item e link de onde ele pode ser comprado. Dessa forma, o pedido fica disponível para os viajantes cadastrados e, aquele que puder comprá-lo, entra em contato com o comprador para combinar os detalhes da transação e a data da entrega. Por último, o aplicativo calcula automaticamente o valor do produto com base no preço praticado no exterior, adicionando uma sugestão de taxa de recompensa, que também pode ser negociada entre o viajante e comprador.

Criado em 2015, o aplicativo já está presente em mais de 120 países e possui mais de 700 mil usuários no mundo, sendo que 230 mil deles estão no Brasil. No final do ano passado, a plataforma atingiu a marca de 1 milhão de pedidos pelo mundo, 300 mil deles foram realizados no Brasil.

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