Personalize as preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como “Necessários” são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para ativar as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

Não há cookies para exibir.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

Não há cookies para exibir.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

Não há cookies para exibir.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

Não há cookies para exibir.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

Não há cookies para exibir.

Bancários da Caixa pedem vacina a ministro da Saúde

Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal envia ofício a Eduardo Pazuello solicitando que trabalhadores da estatal sejam incluídos em grupo prioritário de imunização, dada iminência de retorno do auxílio emergencial e probabilidade de aumento de fluxo e risco de contágio em agências do banco público. “Sem vacinação para os empregados da Caixa e para a população, as agências bancárias poderão se tornar vetores de contaminação”, alerta Fenae. Entidade volta a criticar valor do auxílio informado pelo governo: “Como sobreviver com R$ 250 por mês?”

 

Com o Brasil batendo recordes mundiais em mortes pela covid-19 e a iminência do retorno do pagamento do auxílio emergencial pelos bancários da Caixa, a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) enviou ofício ao Ministério da Saúde solicitando a priorização da vacina para os trabalhadores do banco e a garantia de imunização da sociedade por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Incluir o pessoal da Caixa como público prioritário na vacinação contra a covid-19 contribuirá para que não se eleve a disseminação do vírus, dado o atendimento bancário ocorrer em ambiente fechado, com manipulação de cédulas e documentos que passam por várias pessoas”, observa a Fenae, destacando que a medida será positiva para a população em geral. “É preciso que o público que frequenta as agências encontre o ambiente mais protegido possível, inclusive no que se refere aos seus interlocutores”, reforça.

No ofício, encaminhado nesta quinta-feira (11), a Federação observa que os serviços bancários são considerados um dos segmentos imprescindíveis à sociedade e que os bancários da Caixa permanecerão na linha de frente da assistência a milhões de brasileiros. “É preciso ressaltar que a expectativa é que nos próximos meses volte a ocorrer uma grande procura por atendimento nas agências da Caixa, que mantém também as demandas regulares, como administração do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e de programas sociais que atingem uma grande massa populacional, atividades essas essenciais para a população, especialmente em tempos de crise”, diz o documento. Em 2020, mais de 160 milhões de pessoas receberam o auxílio e outros benefícios sociais por meio da Caixa Econômica Federal.

O presidente da Fenae, Sergio Takemoto, pontua que o pagamento do auxílio emergencial voltará em um cenário de piora da pandemia. A chamada PEC Emergencial (Proposta de Emenda à Constituição 186/2019), que já havia passado pelo Senado e ontem foi aprovada pela Câmara dos Deputados, suspende condicionalidades para a destinação de R$ 44 bilhões ao auxílio. Os detalhes sobre o retorno do pagamento ainda serão definidos em medida provisória do governo, prevista para ser editada até a próxima semana. “Sem vacinação para os empregados da Caixa e para a população, as agências bancárias poderão se tornar vetores de contaminação”, alerta Takemoto.

APELO — Este é o segundo ofício encaminhado pela Fenae, neste ano, ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. No dia 13 de janeiro, a entidade representativa dos empregados da Caixa solicitou o enquadramento dos trabalhadores do banco como público prioritário para a vacinação. Naquela circunstância, a Secretaria de Vigilância Sanitária do ministério informou que a priorização seria dada a grupos de maior risco para agravamento e óbito como também para quem atua em serviços de saúde.

No documento enviado ontem ao ministro Pazuello, a Federação ressalta que houve alteração considerável no cenário nacional da pandemia. “Observamos o surgimento de novas cepas da covid-19, que levou a uma maior circulação do vírus e ao aumento dos índices de ocupação de leitos em hospitais no país”, aponta a Fenae.

O Brasil segue batendo recorde em mortes causadas pelo coronavírus, com um ritmo lento de vacinação e um sistema de saúde cada vez mais sobrecarregado. O país novamente registrou mais de duas mil óbitos em 24 horas e o número de casos ultrapassa 78,2 mil. No Distrito Federal, o governo local informou que 100% dos leitos de UTI estão ocupados, assim como em 53 das 105 cidades paulistas, por exemplo.

Na última terça-feira (9), o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, esteve com o ministro da Economia, Paulo Guedes. No encontro, em Brasília, eles teriam reconhecido que a retomada da economia depende da vacinação em massa e o mais rapidamente possível.

“A vacinação é urgente”, insiste o presidente da Fenae. “O país inteiro está sofrendo com a irresponsabilidade deste governo. Bolsonaro ignora a pandemia e as mortes, incentiva medicamentos sem comprovação científica, faz chacota de quem usa máscara e desencoraja a vacinação. Se não houver um plano coordenado e efetivo de vacinação para todos os brasileiros, estaremos condenados a arrastar a pandemia por anos”, acrescenta Sergio Takemoto, ao pontuar que a Fenae, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) e as representação dos bancários no Conselho de Administração da Caixa e na Comissão Executiva dos Empregados (CEE) estão cobrando da direção do banco público mais rigor em relação ao cumprimento dos protocolos sanitários nas agências. “Em proteção não só à saúde dos bancários como também de toda a população”, completa.

AUXÍLIO EMERGENCIAL — Criado pelo Congresso Nacional em março do ano passado, o auxílio emergencial começou a ser pago em abril. Foram cinco parcelas de R$ 600 e quatro de R$ 300, até dezembro, com valores dobrados no caso de mães chefes de família. No total, foram gastos R$ 294,3 bilhões para o pagamento do benefício a cerca de 68 milhões de pessoas.

No início desta semana, Paulo Guedes adiantou que o valor mínimo do novo auxílio será de R$ 175. “Se for uma família monoparental dirigida por mulher, é R$ 375. Se for um homem sozinho, é R$ 175. Se for o casal, é R$ 250”, disse o ministro. Segundo ele, os critérios para a concessão do benefício estão sendo definidos pelo Ministério da Cidadania que, ontem, confirmou que o valor médio do benefício será R$ 250 e pago em quatro parcelas.

Os R$ 44 bilhões autorizados na PEC Emergencial representam quase sete vezes menos o total gasto em 2020. Em fevereiro, a Fenae mostrou que o novo valor do auxílio — na média de R$ 250 — corresponde a um terço do custo (médio) da cesta básica.

De acordo com dados divulgados na última semana pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, o preço da cesta básica chega a R$ 639,81 em Florianópolis (SP), valor mais alto registrado pelo Dieese. Em 12 meses, o preço do conjunto de alimentos da cesta subiu 29,74%, naquela capital. “Como sobreviver com R$ 250 por mês em um país com índices crescentes de inflação e custos que não param de subir, especialmente o de alimentos?”, questiona o presidente da Fenae, que sempre defendeu a continuidade do pagamento do auxílio emergencial no valor de R$ 600 e até quando durarem os efeitos da pandemia.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.