sobretudo diante do atual panorama geopolítico: a guerra na Ucrânia, que ele prometeu encerrar rapidamente, e a escalada de tensões no Médio Oriente, onde o apoio de Trump a Israel poderá influenciar o cenário.
Em Portugal, olhando as questões internas, podemos fazer um paralelo quanto a questão da imigração ilegal. Vivemos num país composto, em sua maioria, por cidadãos trabalhadores, preocupados com questões que afetam o seu dia a dia, como a inflação e a segurança, e que estão à procura de estabilidade para si e para suas famílias. Via de regra as pessoas estão muito menos preocupadas com as questões político partidárias do que com os fatos que realmente afetam sua família, sua rua, sua freguesia.
A entrada de imigrantes de forma irregular tem sido uma realidade crescente, que alimenta o medo e a insegurança entre a população. Essa situação cria um ambiente onde o discurso de partidos extremistas encontra terreno fértil, o que é preocupante. Ignorar essas preocupações ou apenas criticar esses movimentos sem oferecer soluções reais seria um erro. Precisamos enfrentar os desafios da imigração ilegal com seriedade e propostas sérias e viáveis, bem como o apoio a imigração legal.
A experiência das últimas eleições americanas mostrou que é preciso estar em sintonia com as necessidades e os receios da população. Caso contrário, corre-se o risco de criar uma desconexão que pode ter repercussões sérias, tanto na Europa como em Portugal.
Ao promover a imigração legal, estamos a contribuir para a criação de uma sociedade mais equilibrada e economicamente próspera. É preciso ressaltar que imigração legal beneficia as economias e contribui para a boa integração dos imigrantes ao país de destino e é uma fonte de riqueza e desenvolvimento tanto para o país de acolhimento quanto para as famílias que buscam realizar seus sonhos em novas terras.
O advogado de imigração tem esse compromisso, de trabalhar em prol de uma imigração segura e ordenada, ajudando cada vez mais pessoas a contribuírem positivamente para o país que escolhem para recomeçar. Esse é o caminho que devemos defender: o cumprimento das regras de cada país, promovendo uma imigração ordenada e de acordo com as leis locais.
