A prévia da inflação foi de -0,58%, em setembro, na RM de Fortaleza
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) do mês de setembro foi de -0,58%, aqui na Região Metropolitana de Fortaleza, registrando a segunda queda seguida após -1,31% em agosto. No ano, o IPCA-15 acumula alta de 4,76% e, em 12 meses, de 7,78%, abaixo dos 9,15% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2021, a taxa foi de 0,68%.
Período | Taxa |
Setembro de 2022 | -0,58% |
Agosto de 2022 | -1,31% |
Setembro de 2021 | 0,68% |
Acumulado no ano | 4,76% |
Acumulado nos últimos 12 meses | 7,78% |
Seis dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em setembro. As exceções foram Habitação (-0,41%), Transportes (-3,81%) e Comunicação (-3,78%). A maior alta veio de Vestuário (1,83%), que contribuiu com 0,09 p.p. no índice do mês. Já o maior impacto positivo (0,11 p.p.) veio da Alimentação (0,47%), que desacelerou em relação a agosto (0,67%), Saúde e cuidados pessoais (0,78%) foi o segundo maior impacto (0,10 p.p.). Os demais grupos registraram variações entre o 0,01% de Educação e o 0,83% de Artigos de residência.
Nove das 11 áreas que integram o IPCA-15 tiveram quedas em setembro. A menor variação ocorreu em Recife (-0,93%), influenciada pela queda nos preços da gasolina (-13,85%). A maior variação foi em Belém (0,50%), puxada pela energia elétrica residencial (10,52%).
Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados entre 13 de agosto e 14 de setembro de 2022 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 14 de julho a 12 de agosto de 2022 (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.