Inovação disruptiva: empresas desenvolvem apps e plataformas digitais do profissional do Direito

Pesquisa da Lawgeex aponta que investimentos em legaltechs e lawtechs atingiram US$ 1 bilhão em todo o mundo

Já são mais de 150 startups jurídicas no Brasil, segundo a Associação Brasileira de Lawtechs e Legaltechs

Inovação disruptiva (ID) é um jargão que define a transformação de uma tecnologia, produto ou serviço em algo novo, mais simples, conveniente e acessível. ID está presente, por exemplo, no mercado jurídico onde é desenvolvido cada vez mais soluções práticas para otimizar o tempo do profissional do Direito.

As chamadas lawtechs/legaltechs criam produtos e serviços de base tecnológica para melhorar a rotina destes profissionais. O setor já atingiu investimento recorde de mais de US$ 1 bilhão no mundo todo em 2018, segundo pesquisa da Lawgeex. “O setor jurídico tem fama de ser avesso a mudanças e inovações, mas isso tem mudado cada vez mais”, destaca Renan Oliveira, o co-fundador do site Previdenciarista (https://previdenciarista.com), plataforma de conteúdo que auxilia a atualização do advogado previdenciário.

“São softwares, aplicativos e plataformas que transformam a rotina de trabalho desses profissionais que agora podem gerir seus escritórios e processos, fazer consultas de matérias e até mesmo ter acesso a modelos de petições para facilitar o trabalho em ações judiciais”, explica Renan.

Direito no Brasil e a tecnologia

Pesquisa da OAB aponta que há mais de 1,1 milhão de advogados no Brasil e o Judiciário brasileiro tem, atualmente, 100 milhões de processos em tramitação. As startups jurídicas, que já somam mais de 150 no país, segundo a Associação Brasileira de Lawtechs e Legaltechs (AB2L), o que representa crecimento de 300% de novas empresas no setor em dois anos.

Segundo Renan, estas startups propõem ‘arrumar a bagunça’ do setor jurídico e modernizar a rotina dos profissionais da área. “As lawtechs/legaltechs podem reunir processos do país inteiro, com movimentação e decisões anteriores, trazendo maior eficiência ao trabalho dos profissionais envolvidos no andamento do processo judicial e maior assertividade na tomada de decisões por meio de métricas. Está cada vez mais fácil para o advogado enxergar o panorama geral dos processos no Brasil”, diz.

Renan lembra ainda que as inovações disruptivas chegaram também nos tribunais. Atualmente, há pelo menos 13 deles no país, como o Supremo Tribunal Federal (STF), que já utilizam algum tipo de robô para trabalhos repetitivos ou inteligência artificial para tarefas como sugestão de sentenças e indicação de jurisprudência.

Previdenciarista oferece ferramentas que otimizam tempo de trabalho do advogado

O site Previdenciarista reúne um time de juristas que buscam, diariamente, aprimorar conhecimentos, reunir melhores teses jurídicas na Defesa dos Direitos, dividir conhecimento e proporcionar aos advogados previdenciários auxílio para o desenvolvimento da advocacia prática, eficiente e de qualidade. “Esta é a forma que encontramos de tornar o nosso trabalho mais efetivo, amplo e contemporâneo”, comenta Renan.

O Previdenciarista conta com 9 mil usuários ativos, e coloca à disposição dos assinantes uma ferramenta que calcula os benefócios previdenciários dos seus clientes com procuração e contratos de honorários gerados automaticamente, ficha de atencimento e envio de documentos do cliente para a nuvem. A plataforma está no ar desde 2013 e, desde então, já soma mais de 2 milhões de visitas e cerca de 10 milhões de visualizações de páginas.

“Hoje, o site reúne um time de juristas que buscam, diariamente, aprimorar conhecimentos, reunir melhores teses jurídicas na Defesa dos Direitos Sociais, buscando sempre dividir conhecimento e proporcionar aos advogados previdenciaristas ferramentas que auxiliem no desenvolvimento da advocacia prática, eficiente e de qualidade. Este é o direito do futuro”, finaliza Renan.

 

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