Maranguape: uma historiografia de um município

Foto: Maranguape – Igreja Matriz de N.S. da Penha – 1934

• O “Vale da batalha” originado do tupi-guarani • Foros de cidade por lei de 1869
• População de 1851: 19.832 habitantes • Os distritos e o primeiro intendente
• Filhos ilustres: de Capistrano de Abreu a Jaime Benévolo, A.C. Mendes, Severino Sombra, Padre Quinderé, Chico Anizyo…
• Filha de Capistrano de Abreu, “noiva de Jesus…” • Professor do Colégio Imperial Pedro II
• O Hino de Maranguape • Capistrano cantado em prosa e verso • Restauração da casa do Historiador

Zelito Magalhães

O topônimo Maranguape é originado do tupi-guarani ‘‘maragoab’’ e significa Vale da Batalha. Em 28 de setembro de 1869, pela Lei Provincial de nº l.282, o Município recebeu foros de cidade. Contava com 19.832 habitantes, sendo 8.641 homens e 8.928 mulheres, assim, 17.569 pessoas livres e 2.443 escravos. A divisão territorial data de 1993, constituído de 16 distritos a saber: Amanari, Antônio Marques, Cachoeira, Itapebussu, Jubaia, Lages, Lagoa do Juvenal, Manoel Guedes, Papara, São João do Amanari, Sapupara, Tanques, Ladeira Grande, Umarizeiras e Vertentes do Lagedo.

Palácio da Independência de Maranguape em 1878

Intendência
O primeiro intendente que exercia a administração municipal, chamado depois de prefeito, foi o senhor Cel. Joaquim José de Souza Sombra e depois o senhor Cel. Afro Tavares Campos, (ambos em mais de uma ocasião). Em 1878 foi inaugurado o prédio da Intendência Municipal, situado nos cruzamentos das ruas Cel. Antônio Botelho com Napoleão Lima. O prédio foi construído como obra de emergência da terrível seca de 1877. A partir de 1914, o Chefe do Poder Executivo municipal passou a ser denominado de prefeito, que começou com Manoel de Paula Cavalcante, cuja administração foi de 1914 a 1918. Daquela data até 2024, Maranguape contou com 46 prefeitos.

Filhos ilustres
João Capistrano Honório de Abreu nasceu no Sítio Columinjuba – distrito de Ladeira Grande, Maranguape-CE, a 23 de outubro de 1853. Foi alfabetizado pelo mestre-escola Luiz Mendes, no vilarejo de Ladeira Grande, a 3 km de Columinjuba. Estudou em Fortaleza no Ateneu Cearense, indo depois para o Seminário Episcopal da capital cearense. A seguir, foi mandado para Recife, sendo matriculado no Colégio de Artes da capital pernambucana. Retornando ao Ceará, ao lado de Tomás Pompeu, João Lopes Ferreira, Rocha Lima, Xilderico de Farias e José de Melo. Fundou em Fortaleza a Academia Francesa, órgão de cultura e de debates, progressista e anticlerical de curta duração: apenas três anos – de 1872 a 1875. Referida Academia tinha o apoio da Maçonaria que pregava o ideal de ‘‘Liberdade, Igualdade e Fraternidade’’. Segundo o historiador Zelito Nunes Magalhães, Capistrano de Abreu, ‘‘agnóstico’’, deixou de ser convidado para ingressar na Maçonaria (Loja Igualdade), por divergir da trilogia e dos seus princípios, por não acreditar na existência do Grande Arquiteto do Universo, que é Deus. (Revista da Academia Columijubense de Ciências, Letras e Artes-ACLA, edição de 23-10-2003). Por necessidade de obter conhecimentos literários e em acordo com o romancista José de Alencar, Capistrano foi para o Rio de Janeiro a bordo do vapor “Guará”, ali chegando, após uma viagem de escalas com13 dias de duração, no dia 25 de abril de 1875. Aos 22 anos, fixou residência no bairro de Botafogo, indo trabalhar na Editora Garnier. Aprovado em concurso, assumiu e 1879 o cargo de bibliotecário na Biblioteca Nacional. Lecionou Corografia e História do Brasil no Colégio Pedro II. Casou em 30 de março de 1881 com a senhorita. Maria Fonseca de Abreu, de cujo consócio nasceu Honorina de Abreu no dia 18 de fevereiro de 1882 e mais três filhos. Chegou a recusar o convite de Machado de Assis para integrar o quadro de imortais da Academia Brasileira de Letras. Capistrano de Abreu morreu no Rio de Janeiro, aos 73 anos, em 13 de agosto de 1927.

Professor do Pedro II
O jornalista alemão Carl von Koseritz, talentoso redator da Gazeta de Notícias, radicado há alguns anos em Porto Alegre, descreve o acontecimento: “As 10 e um quarto apareceu o imperador, como sempre de casaca e com a grande placa do Cruzeiro. Os professores estavam também todos de casaca e os mais graduados de entre eles traziam as suas condecorações. O imperador entra na sala de exames, peça ampla e simplesmente mobiliada, com assentos para o público, e saudou aos presentes de forma cortês, feito o quê, sentou-se no meio da mesa verde dos examinadores. À sua direita, sentou-se o diretor geral da instrução, Bandeira Filho, e à sua esquerda o reitor do Colégio, Conselheiro Carmo. Ao lado desses dois senhores se alinharam os examinadores, os doutores Matoso Maia e Moreira de Azevêdo, assim como o meu amigo Sílvio Romero. Os demais professores do Colégio, que assistiam ao concurso, tomaram lugar numa fila de cadeiras atrás dos examinadores, e, logo que isto se deu, o imperador deu início ao concurso. Primeiramente apareceu meu amigo Capistrano de Abreu, que tomou lugar em uma pequena mesa e teve de defender a sua tese. A tese de Capistrano, que trata com verdadeira maestria e grande saber do descobrimento do Brasil e do seu desenvolvimento no século XVI, era sem dúvida a melhor, e tão excelente era que ia muito além dos horizontes dos dois limitadíssimos examinadores Moreira de Azevedo e Matoso Maia. Se o meu amigo Sílvio, que também pertencia à comissão, tivesse examinado, a coisa teria ocorrido de outra maneira. Mas foi um verdadeiro exemplo de dois examinadores ignorantes e intelectualmente limitados, aos quais o examinando superava de longe, e que, por isso, com ele se chocavam e se comprometiam a cada momento. Eles faziam as mais extraordinárias e, por vezes, mesmo tôlas objeções à tese do talentoso jovem, e via-se claramente como o imperador se aborreceria com a incapacidade dos examinadores. O candidato bateu-os em toda linha e brilhou realmente à custa dos seus arguidores. Cada um deles examinou desta forma nada menos que satisfatória, cerca de meia hora, e assim que a hora tinha corrido o imperador deu o sinal para cessar a brincadeira cruel”.

Jaime Benévolo nasceu em Maranguape no dia 27 de agosto de 1854. Matemático engenheiro militar, era filho do Tenente-Coronel Reginaldo Benévolo Ferreira de Pinho e da portuguesa Eugênia Correia de Pinho. Foi um dos proclamadores da República. Faleceu a 13 de maio de 1905. Álvaro da Cunha Mendes (A. C. Mendes) nasceu também em Maranguape no dia 6 de janeiro de 1872. Empresário do ramo gráfico, foi proprietário e diretor do “Correio do Ceará”, que fundou a 2 de março de 1915. Morre em 2 de outubro de 1937 no Sanatório de Messejana, aos 65 anos de idade. O último número do vespertino circulou em dezembro de 1982, já de propriedade dos Diários Associados. José Quinderé nasceu em 1º de janeiro de 1882, filho do aracatiense João Gualberto Quinderé e da baiana do Juazeiro do São Francisco. Recebeu as ordens sacerdotais em 1904, no Seminário de Fortaleza. Exerceu várias funções eclesiásticas, e a de secretário do Bispo D. Joaquim Vieira. Pertenceu ao corpo docente de vários estabelecimentos de ensino em Fortaleza, inclusive o Colégio Estadual Liceu do Ceará e o Colégio Justiniano de Serpa (Escola Normal). Figura alegre e humorada, sempre estava a exibir esse mister. Severino Sombra de Albuquerque nasceu em Maranguape no dia 8 de junho de 1907. Sociólogo, participou da Revolução Constituinte de 1932, destacando-se nas Forças Armadas como fundador da Biblioteca do Exército e de seu Serviço Secreto. Mais tarde, teve papel proeminente no apoio à ascensão de Humberto de Alencar Castelo Branco à Presidência da República. Exerceu um curto mandato de deputado pelo Ceará. Faleceu no dia 12 de março de 2000.

Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho (conhecido artisticamente como Chico Anysio) nasceu em Maranguape, a 12 de abril de 1931, filho de Francisco Anysio de Oliveira Paula e Hayde é Viana de Oliveira Paula. Mudou-se com a família para o Rio de Janeiro aos 8 anos de idade, nos anos 30 com a mãe e os irmãos Lupe Gigliotti (atriz) e Zelito Viana(cineasta), indo morar no bairro do Catete. O pai permaneceu residindo no Estado do Ceará em razão de um incêndio que havia destruído a frota de sua empresa de ônibus; tentando refazer a vida na construção de estradas. Aos 17 anos, fez teste na Rádio Guanabara, saindo-se bem para função de locutor; permanecendo com outro jovem iniciante, Sílvio Santos. Vindo a seguir a Rede Globo, onde trabalhou por mais de 40 anos, criando mais de 200 personagens, com a Escolinha do Professor Raimundo. Atuou ao lado de importantes nomes do humor brasileiro na rádio e televisão, como Paulo Gracindo, Grande Otelo, Renato Corte Real, Costinha, Jô Soares, Agildo Ribeiro, Ivon Curi, Walter D’Ávila, José Vasconcelos, Walter Ribeiro e outros.
Em 2005, teve participação no Sítio do Pica-Pau Amarelo, onde interpretou o “Dr Saraiva”; mais tarde, participou da novela Sinhá Moça (Rede Globo) Foi humorista, ator, apresentador, radioator, produtor, compositor, locutor de futebol, notório por seus inúmeros quadros e programas humorísticos. Em fevereiro de 2012, foi diagnosticado com uma infecção pulmonar. Apresentando declínio das funções respiratórias e renais, Chico Anysio veio a óbto em 23 de março do mesmo ano, aos oitenta anos, no Hospital Samaritano do Rio de Janeiro, por falência múltipla de órgãos. Ficando assim conhecido como um dos maiores artistas brasileiros e mundiais.
Chico Anizio afirma: ‘’No Brasil de hoje, os cidadãos têm medo do futuro. Os políticos têm medo do passado”

A filha de Capistrano, Honorina de abreu, que se tornaria a Madre Maria de Jesus, ao lado de parentes.

“Noiva de Jesus”
Honorina de Abreu, filha primogênita de João Capistrano Honório de Abreu, nasceu no Rio de Janeiro a 11 de fevereiro de 1882. Aos 20 anos, decidiu entrar para o Convento de Santa Teresa da Ordem das Carmelitas Descalças. A decisão contrariou o pai que era considerado agnóstico. Em cartas a amigos, como o poeta Manuel Bandeira: “Acho, porém, o caso dela pior que a morte…”, escreveu. Honorina recebeu na Ordem o nome de Madre Maria José de Jesus, O.C.D. Madre Maria falava sete idiomas, inclusive o latim. Traduziu para o português as Obras Completas de Santa Teresa d’Ávila e a Imitação de Cristo, de Tomas de Kempis. No Convento, escreveu esta carta ao seu genitor: “Rio de Janeiro, 10 de janeiro de 1922. Meu pai muito querido, Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo. Foi hoje, há onze anos, que pela última vez lhe beijei as mãos pedindo-lhe perdão dos inúmeros desgostos que lhe dei com minhas faltas. Foi hoje: grande dia! Dia do triunfo da graça, da manifestação da Onipotência e da Misericórdia de Deus. Creia, meu pai, esse chamamento à vida religiosa é divino; essa força não é nossa. Nesses onze anos como tenho sido feliz! Quantas graças tenho recebido! Grandes dores tive, sim: a morte do meu Abrilzinho e de minha avó e também da Irmã Maria da Conceição a quem eu muito queria: grandes trabalhos, grandes preocupações e responsabilidades; mas a felicidade de estar na casa de Deus, de viver em sua tão íntima convivência, de sofrer e trabalhar com Ele e por Ele sobrepuja tudo. Nossa vida é toda santa, toda inocente, toda celeste. Oh! Amor é bom estar aqui! Neste aniversário, meu querido pai, peço-lhe que não me prive por mais tempo da consolação de sua presença. Venha visitar-me, sim? Se não for sua consolação, seja para a minha. Por que me nega uma felicidade tão facilmente proporcionar? Pensa que o Carmelo tira o amor à família? Não: hoje sou incomparavelmente mais amorosa que quando estava no mundo. Olhe que fico à sua espera. De saúde passo muito bem desde o princípio deste ano. Já tomei as injeções do doutor Mendonça. Creio que estou melhor do que antes de ficar doente. Passei mal uns sete meses, principalmente três. Abençoe a filha Honorina – Madre Maria José de Jesus. (Edições Loyola, 1992 pp. 81-82)

Hino de Maranguape
Mediante concurso público foi oficializado pela Lei Municipal nº 745, de 3 de abril de 1978, do então prefeito Antônio Gonçalves: Letra e melodia de Ofélia Maria Gomes de Matos Mota

Maranguab, da tribo Potiguara,
Entre serras e vales verdejantes,
Um aldeamento ergueste nesta terra
À riba d’águas claras, murmurantes.

Maranguape! Maranguape!
Do Brasil, nobre parcela, refrão
De ti se ufanam teus filhos,
No amor, na paz, na procela.

Maranguab, ó “sabedor da guerra”!
Nome excelso que o povo perpetua
Num assomo de amor a esta terra
Que em nosso seio perenemente estua.
Maranguape! Maranguape! refrão

Em fins do séc’lo, um fato se alevanta
Nesta Pátria do grande Capistrano:
Foste brava na luta escravagista
A igualdade a buscar do ser humano.

Maranguape! Maranguape! Bis refrão

Enquanto dormem teus heróis d’outrora,
De te emerge raça reluzente,
Amando livros, paz e liberdade,
Os prodígios do nosso Continente.

Maranguape! Maranguape! Bis refrão

Amor à arte, à industrialização,
És o progresso esplêndido e viril
Inspirador de artistas e poetas
Vocações a serviço do Brasil.

Maranguape! Maranguape! Bis refrão

Capistrano de Abreu, ‘‘Pai da historiografia brasileira’’.

Capistrano cantado em prosa e verso
Elogio de Paulo Prado, em O Estado de São Paulo, edição de 26.9.1928: “Capistrano, no Brasil, foi o criador de uma Escola de História, que não é “livro de livros”, mas um estudo completo e complexo do drama humano no correr dos tempos, desde a compreensão dos ritmos mundiais, das forças instintivas e conscientes que dirigem os homens e as aglomerações sociais, até o detalhe pitoresco, palpitante, do viver cotidiano nas épocas passadas”. Roquete Pinto, no Boletim do Museu Nacional, vol. 4, março, 1928: “Venho da casa de Capistrano de Abreu, o querido mestre dos meus estudos etnográficos. A filha de Capistrano, falecida em 11 de março de 1959, revelar-se-ia uma das mais altas expressões da poesia mística religiosa em nossa terra. Por conta do Jubileu de Ouro de sua vida religiosa (10 de janeiro de 1961), o Convento de Santa Tereza iniciou a publicação de sua obra poética, que se desenvolve em quatro volumes. Prefaciando o primeiro, Sonetos e Poemas, Manoel Bandeira que a conheceu e com ela trocou ideias sobre literatura poética, situa-a entre os grandes nomes da nossa poesia religiosa, como Alphonsus de Guimaraens, José Albano, Jorge de Lima e Murilo Mendes. Escreve Bandeira: “Creio, porém, não ter havido exemplo de quem como Madre Maria José haja consagrado toda a sua inspiração ao louvor das coisas sagradas. Seus poemas são verdadeiramente poesia em Deus” (Edição comemorativa do Jubileu de Ouro de vida religiosa. Convento Santa Tereza, Rio, 1960). À página 29 deste livro, lê-se o soneto que escreveu a seu pai, no seu último aniversário – 23-10-1926:

Foste tu, caro Pai, que do seio eterno
Me arrancaste e trouxeste a êste mundo, a esta vida…
Quando eu desabrochei – qual flor recém nascida
O sol que me aqueceu foi teu amor tão terno

Teu sangue é o sangue meu… Teu trabalho paterno
Ganhou-me o pão com que eu cresci e fui nutrida
Ah! Quanto te custei! … Quanta dor! Quanta lida!
Desde teu quente estio até teu frio inverno!

E, agora, dá-me a mão… É noite. Vem comigo!
Vem, que eu te levarei a Jesus, teu Amigo
Que te espera saudoso… oh! dize-me que sim!

Fôste meu pai, e eu tua mãe serei agora…
Dar-te-ei a Eterna Luz de que me deste a aurora
Dar-te-ei por esta vida – a Vida que é sem fim….
A União Brasileira de Trovadores- Secção de Maranguape, e a Academia de Letras Juvenal Galeno conferem a Zelito Nunes Magalhães o Diploma de 1º lugar pela sua classificação no II Prêmio Poesia/ 2019. Presidente Francisco José Moreira Lopes. O soneto: Capistrano de Abreu (A glória do Ceará na História Nacional)

História Pátria mal-encadernada
Disse o poeta sobre Capistrano:
Conservando a barba esfiapada
Sapato sem tacão, chapéu sem aba.

Vindo ao mundo em franca escalada
Foi à luta qual guerreiro troiano
Que honrou com denodo sua espada
Que amou seu torrão a todo plano.
Nascer em Maranguape foi a sorte
Do bom cabeça-chata aqui do Norte
Que bons frutos deu à nossa Nação…

Casa onde nasceu Capistrano de Abreu em Maranguape, no dia 23 de outubro de 1853

Reconstrução da casa do Historiador
O Jornal do Comércio do Ceará, edição de outubro de 2023, ventilou sobre o audacioso projeto do Memorial Casa de Capistrano de Abreu, entidade que já tem projeção nacional, por conta de suas diversas atividades sociais, culturais e acadêmicas. Há 30 anos nasceu a Academia de Ciências, Letras e Artes-ACLA, dedicada a celebrar e resgatar a memória do maior historiador brasileiro. Evento que teve apresentação da cerimonialista Priscila Cavalcanti, destacando as autoridades presentes, entre elas o presidente do citado Silogeu, acadêmico Walter de Borba e Veloso; o Presidente do Instituto Histórico, Geográfico e Antropológico do Ceará, General Júlio Lima Verde Campos de Oliveira; o Vice-Presidente da Academia Cearense de Letras, o escritor professor Juarez Fernandes Leitão; o médico Lúcio Gonçalo de Alcântara, Ex-Governador, Ex-Senador, membro do Instituto do Ceará; escritor e empresário João Soares Neto; membro da Academia Cearense de Letras. A casa onde nasceu Capistrano de Abreu, construída em 1808, estava em ruínas há 74 anos. Em 2019, a ACLA sob a presidência de Paulo Neves, iniciou o projeto de reconstrução da fachada ilustrativa e do alpendre. Na administração subsequente mandato de 2022/2024 de Presidente Walter de Borba e Veloso e Vice-presidente Francisco Moura, assumiram o compromisso de concluir a edificação, o ato inaugural ocorreu nas festividades comemorativas aos 170 anos de nascimento de Capistrano de Abreu.

Estátua de Capistrano de Abreu na Praça Capistrano de Abreu em Maranguape

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