Exportações de carne suína crescem 24,5% no primeiro semestre

Fábrica paranaense destina um quarto de sua produção anual para o mercado externo

O balanço do primeiro semestre das exportações de carne suína divulgado pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) apresentou bons resultados: além do crescimento de quase um quarto na demanda, a receita cambial foi 23,4% maior do que no mesmo período de 2018. 

Assumindo o posto de principal destino das exportações, a China comprou o total de 91,2 mil toneladas no primeiro semestre de 2019. O crescimento de 30,7% é atribuído à epidemia de Peste Suína Africana, que atingiu o País ao longo do ano, e o embate mercadológico com os Estados Unidos. Apesar de inofensiva para os humanos, a doença é letal para os suínos, além de extremamente contagiosa. 

Exportando para mais de 30 países, dentre eles Hong Kong, no sudeste da China, a fabricante Alegra, sediada em Castro (PR), destina um quarto de sua produção anual para o mercado externo. Das 120 mil toneladas de carne suína processadas por ano, 30 mil são exportadas. Thomas Domhoff, CEO da Castrolanda, cooperativa que integra a marca Unium assim como a Alegra, avalia que a crise chinesa é uma boa oportunidade para o mercado mundial. “As exportações de carne suína vêm crescendo desde o início do ano. A crise na China movimentou ainda mais o setor e, para os produtores brasileiros, é um bom momento para se fixarem no mercado externo”, avalia Domhoff. 

Alegra destina um quarto de sua produção anual para mercado externo 
Crédito: Divulgação 

Em fevereiro, as exportações haviam gerado mais de US$ 100 milhões em receita cambial, com o volume de exportações 26,5% maior se comparado ao mesmo período em 2018. Quatro meses depois, em junho, foram 63,6 mil toneladas exportadas, gerando US$ 137,7 milhões em receita, valor 111,9% maior ao registrado em 2018. 

Sobre a Alegra

A fabricante de alimentos Alegra é a união das cooperativas de origem holandesa, Frísia, Castrolanda e Capal, que constituem o grupo Unium. Uma empresa que combina condições de trabalho ideais aliando tecnologia, equipamentos de última geração, preocupação com o bem-estar dos animais e sustentabilidade em seu parque industrial, sempre primando pela excelência em seu produto final, que utiliza as melhores carnes suínas.

Em 2017, a marca conquistou o reconhecimento internacional quanto às Práticas de Bem-estar Animal no abate, tornando-se a primeira planta brasileira a receber essa certificação em bem-estar suíno, pela WQS. Mais informações em www.alegrafoods.com.br.

Balanço divulgado pela Associação Brasileira de Proteína Animal registrou crescimento de quase um quarto na demanda das exportações 
Créditos: Divulgação 

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