Ceará gera mais de 3,4 mil postos formais em julho
Estado registrou saldo de 3.488 empregos com carteira assinada. Em sete meses, Brasil já criou mais vagas do que em todo o ano de 2024 e, pela primeira vez, estoque do país ultrapassa a marca de 47 milhões de empregados formais
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O Ceará registrou, em julho, a abertura de 3.488 novos postos de trabalho formais, segundo dados do Novo Caged, divulgados nesta quarta-feira, 28 de agosto, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
No acumulado do ano, entre janeiro e julho, o estado registra 34.988 novos empregos formais. O Ceará ajudou o país a atingir a marca de mais de 1,49 milhão de novos postos formais neste ano, o que significa mais do que o Brasil registrou nos 12 meses de 2023, quando foram abertas cerca de 1,46 milhão de vagas.
Quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas tiveram saldos positivos no Ceará em julho, com destaque para o setor da Indústria (1.893 vagas), seguido por Comércio (1.303), Agropecuária (519) e Construção (295). Apenas o setor de Serviços registrou saldo negativo, de -520 vagas.
Crato foi o município cearense com maior saldo positivo de empregos criados: 421, o que contribuiu para elevar o estoque na cidade a um total de 15,4 mil pessoas formalizadas. Na sequência dos maiores saldos de julho no Ceará aparecem as cidades de Sobral (329 vagas), Juazeiro do Norte (319), Horizonte (308) e Fortaleza (259).
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ESTADOS – Nas Unidades Federativas, os maiores saldos foram registrados em São Paulo, com geração de 61.847 postos, seguido por Paraná, com 14.185 postos, e Santa Catarina, que gerou 12.150 postos.
REGIÕES – A região Sudeste foi a maior geradora de emprego no mês, com 82.549 vagas geradas, seguido pela região Nordeste (39.341); Sul (33.025); Centro-Oeste (15.347); e Norte (13.500).
Confira o Painel de Informações do Novo Caged
NO ANO – No acumulado do ano, o emprego ficou positivo nos cinco grandes grupamentos econômicos e em todas as Unidades Federativas, com exceção de Alagoas, com perda de postos em razão da desmobilização da cana-de-açúcar no Estado. São Paulo foi o maior gerador de empregos, saldo de 441,1 mil novos postos, com Minas Gerais em seguida: 173,3 mil. Na sequência aparecem Paraná, com 124,6 mil; e Santa Catarina, 107,8 mil.
SETORES – O setor com maior geração de empregos no ano foi o de Serviços, com 798.091 novos postos formais, vindo em seguida a Indústria, com geração de 292.165 postos de trabalho. A Construção Civil gerou 200.182, o Comércio 120.802 e a Agropecuária, 80.999 empregos formais no ano.
SALÁRIO – O salário médio real de admissão em julho alcançou R$ 2.161,37, variação positiva de 1,08% em relação a junho de 2024 e 2,19% com relação a julho de 2023. Para mulheres o valor ficou em R$ 2.033,44 e para homens R$ 2.252,55.
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Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
