Solar Coca-Cola assina a adesão do Fórum Empresas para Refugiados durante visita da Agência da ONU para Refugiados
A companhia atua gerando oportunidade para mais de 25 venezuelanas na capital amazonense
A Solar Coca-Cola, nesta terça-feira (14), assinou a adesão do Fórum Empresas que empregam pessoas refugiadas, durante visita da Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), na unidade fabril do Polo Industrial de Manaus (PIM). Na ocasião, representantes da Solar recepcionaram o Chefe Global de Operações da ACNUR, Raouf Mazou, que conheceu os resultados da iniciativa da companhia que emprega 27 mulheres refugiadas e migrantes venezuelanas.
A Comissão da ONU contou ainda com a presença de José Samaniego, Diretor Regional do Escritório do ACNUR das Américas e Davide Torzilli, Representante do ACNUR no Brasil. O evento teve a participação de porta-vozes da Solar, como o diretor regional, Luciano de Oliveira Gomes, o Membro do Conselho de Administração, Fabrine Simões Marques, o Head de Relações Externas, Arthur Ferraz, e a gerente de RH, Luiza Mamede, além das 27 venezuelanas efetivadas pela empresa, representadas pelas colaboradoras Daíbelys Nunez Henrique, Danniana Marina Bruzual Brito e Eddy Thays Colmenares Sevilha.
“É maravilhoso poder constatar que por conta de uma ação da nossa empresa como o projeto Solar de Portas Abertas, – que acolhe o público feminino para um processo de recrutamento mais humanizado –, em parceria com a ONG Hermanitos, organização que atua com refugiados, a Solar Coca-Cola efetivou 27 venezuelanas que estavam sem oportunidades de trabalho em Manaus. Essas mulheres representam metade da força de vendas da Solar na cidade, dentre elas temos 25 promotoras de vendas, 1 aprendiz e 1 auxiliar que por meio do projeto puderam se inserir no mercado de trabalho. Além de reforçar nossa marca empregadora, a maior recompensa é poder impactar positivamente a vida dessas mulheres que além de terem agora uma fonte de renda, estão tendo sua dignidade recuperada”, ressalta Arthur Ferraz, Head de Relações Externas da Solar.
Daíbelys Nunez Henrique, promotora contratada pela Solar há 6 meses, expressou seu agradecimento pela oportunidade na empresa, destacando o clima familiar criado no ambiente de trabalho. “Fomos acolhidas com muito amor pela Solar, e sentimos que não foi simplesmente uma contratação de trabalho, pois aqui também formamos uma família! Sabemos que é um momento de desafio, mas digo para todas nós que fomos contratadas que vamos conseguir superar e conquistar cada vez mais”, destaca a colaboradora.
A ACNUR é pautada pelos princípios e funções de proteger os refugiados e promover soluções duradouras para os seus problemas. No Brasil, pessoas refugiadas dispõem da proteção do governo e podem, portanto, obter documentos, trabalhar, estudar e exercer os mesmos direitos de qualquer cidadão estrangeiro legalizado no país. Mesmo sendo o país internacionalmente reconhecido como acolhedor, refugiados e migrantes no território brasileiro também encontram dificuldades para se integrar à sociedade. Dessa maneira, ações e projetos que possibilitem a integração dessas pessoas em condição de refugiadas no mercado de trabalho são fundamentais para aumentar a diversidade nas empresas, bem como para apoiá-las no alcance de sua autonomia no país em que estão habitando.
Geração de oportunidades
O Solar de Portas Abertas tem como objetivo o acolhimento do público feminino para cadastro no banco de talentos da companhia e para recrutamento para vagas de emprego. Por meio dessa iniciativa facilitadora, que vem ganhando força desde 2023 no território de atuação da Solar, a empresa tem empregado colaboradoras venezuelanas em Manaus. O projeto garante um processo seletivo mais humanizado, seja para vagas temporárias ou permanentes, realizando acolhimento das candidatas e propiciando uma aproximação entre a empresa e as comunidades onde as unidades da Solar estão inseridas.
“Nos orgulhamos em reafirmar a diversidade e inclusão do nosso time de colaboradores e colaboradoras. Projetos como o Solar de Portas Abertas impulsionam um ambiente mais inclusivo na nossa companhia, inspirando nossas pessoas. Por meio dessas ações, conseguimos atrair e recrutar de forma mais intencional e inclusiva, e o resultado é nítido, quando vemos o brilho no olho e o sentimento de pertencimento delas. Para mim, como líder e como mulher, foi muito importante participar desse momento de reconhecimento da ACNUR, principalmente, porque tivemos depoimentos inspiradores de mulheres relatando suas histórias. Estou extremamente feliz por estarmos contribuindo desde já com a inclusão desses talentos no nosso time Solar”, diz Luiza Mamede, Gerente de RH da Regional Norte.
Para refugiados e migrantes sem formação, a Solar Coca-Cola, em parceria com o Instituto Coca-Cola, também está apostando em gerar oportunidades por meio do Coletivo Jovem. O Coletivo é o maior programa de empregabilidade de jovens no Brasil e desde o início de sua implementação, em 2009, a Plataforma já impactou mais de 350 mil jovens em comunidades brasileiras espalhadas por todos os 26 estados e Distrito Federal. O projeto oferece cursos gratuitos de capacitação para a juventude de baixa renda, com conteúdo direcionado, abordando temas como Plano de Vida, Planejamento Financeiro, Construção de Currículo e Preparação para Processos Seletivos. Cada participante é cadastrado em banco de vagas especialmente para jovens integrantes do programa, o que reforça esse suporte para quem procura entrar no mercado.
A visita da Comissão da ACNUR, foi alinhada com o apoio de Túlio Duarte, Presidente da Hermanitos, Organização da Sociedade Civil, que visa apoiar os imigrantes venezuelanos e tem o propósito de ajudar em sua inserção, com dignidade, na sociedade brasileira. A Hermanitos atua em três eixos: Plataforma digital para intermediação de empregos; incentivo às iniciativas empreendedoras para geração de renda; e estruturação de negócios para a geração de postos de trabalho.