Richarlison fala sobre como a depressão quase acabou com a sua carreira

Técnicas multidisciplinares têm sido usadas para ajudar jogadores a lidar não só com a saúde física, mas também mental

Nesta quarta-feira (27), o centroavante do Tottenham e jogador da Seleção Brasileira, Richarlison, revelou, em entrevista à ESPN, detalhes do quadro de depressão que teve após a derrota do Brasil na Copa do Mundo do Qatar e o desvio de dinheiro do empresário.

“Cheguei a falar com meu pai que ia desistir […] é loucura chegar para o meu pai, que foi o cara que correu atrás do meu sonho, assim, e falar que, pô, pai, quero desistir […] Acho que a psicóloga, querendo ou não, salvou, me salvou, salvou minha vida por que eu só pensava besteira. No Google mesmo eu só pesquisava besteira, só queria ver besteira de morte”, contou

Richarlison também confessou ter tido preconceito com consultas com psicólogo, mas que após toda a situação, considerou a experiência a melhor da sua vida.

Métodos multidisciplinares ajudam jogadores a cuidar da saúde integral

Cada vez mais jogadores de futebol têm recorrido a técnicas mais completas de cuidado com a saúde, fazendo com que tenham um cuidado integral e direcionado, que além de cuidar da  saúde integral, ajuda a prevenir lesões, melhorar a performance e longevidade da carreira.

Esta semana o “The Sun” revelou uma matéria inteira para falar sobre um novo método que tem sido utilizado por diversos jogadores, como o lateral direito do Tottenham, Emerson Royal. O método, publicado no CPAH – Centro de Pesquisas e Análises Heráclito – pelo Pós PhD em neurociências e membro da Society For Neuroscience nos Estados Unidos e da Royal Society of Biology do Reino Unido, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, traz uma abordagem completa para o jogador.

“No método é realizada uma anamnese completa, considerando características familiares, culturais, sociais, educacionais e de saúde mental do jogador, junto com testes genéticos para identificar predisposições e habilidades individuais. Além disso, exames de sangue são feitos para detectar deficiências nutricionais, enquanto uma avaliação neurológica completa avalia a concentração, tomada de decisões, memória e resiliência sob pressão”.

“Essas informações permitem não apenas compreender as perspectivas de crescimento e a possibilidade de melhorias nos resultados do jogador e direcionar tratamentos multidisciplinares para aprimorar seu desempenho e otimizar o treinamento, mas também ajudar empresários do futebol a entender melhor o jogador em que estão investindo”, explica Dr. Fabiano de Abreu.