Não adianta bater cabeça e querer “ser contra a lei da gravidade”
Por Rogério Morais
O jornalista é jornalista e sempre será, se não resistir às mudanças sociais.
As novas tecnologias, pelo contrário, são nossas aliadas e estímulos.
Tudo que interessa à pessoa humana e mexe com o comportamento das pessoas, das famílias e as empresas gera um mercado escalável e é motivo de novas editorias nas mídias, tanto na tradicional quanto nas digitais.
Nos dias de folgas compulsórias, fiz uma exaustiva pesquisa sobre os principais temas ou assuntos que reinam ou principiam nos tronos das redes de informação, seja a tradicional ou a mídia social. Ambas são objetos de comunicação e informações. São temas crescentes.
Relacionei, sem nenhuma referência bibliográfica, mas apenas usando minha experiência profissional e conhecimento dos fatos, quase 200 seções que atualmente são áreas de atuação dos jornalistas. E novos assuntos ainda irão surgir e ganhar público, pois, como citei no início: Mexem com o nosso comportamento e criam mercados, ou seja, novos negócios e faturamento que é o que interessa.
Se antes, digo, há 30 anos, a pauta do jornalismo se resumia em 10 áreas, como polícia, política, esportes, economia, cidade, interior, sociedade, artes e cultura, lazer/entretenimento, hoje a dinâmica social, aliada às novas tecnologias motorizadas pelo capitalismo democrático, faz desses assuntos insumos valiosos que disparam nas mídias.
As editorias de imprensa contemporânea no cenário do jornalismo digital incorporam uma variedade de formatos e abordagens inovadoras. Infográficos interativos, podcasts, vídeos imersivos e reportagens em formato de storytelling, texto com conteúdo de vendas, entre outras técnicas. São práticas comuns que refletem a dinâmica e a evolução dos meios de comunicação conforme o mundo avança.
E tudo isso é jornalismo. O jornalista é o profissional responsável pela investigação, apuração e apresentação de informações e fatos, que sejam de interesse público, apresentadas em forma de notícias, reportagens, artigos ou entrevistas. Descrição sumária do cargo: Recolher, redigir, registrar através de imagens e de sons, interpretar e organizar informações e notícias a serem difundidas, expondo, analisando e comentando os acontecimentos. Na área do jornalismo, o “interesse público” refere-se à relevância e importância das informações para a sociedade como um todo. São assuntos que impactam a comunidade, influenciam políticas públicas, afetam a vida das pessoas e contribuem para a formação de opinião. As notícias de interesse público têm o objetivo de informar, educar e promover a transparência em questões que são relevantes para a coletividade.
A integração efetiva das redes sociais é um aspecto fundamental da editoria jornalística moderna no contexto digital. A capacidade de interação direta com os leitores, aliada à disseminação rápida de notícias por meio dessas plataformas, destaca-se como um elemento essencial para a amplificação do alcance e engajamento da audiência. Se antes era impossível um profissional abarcar com a devida competência o ecletismo das editorias, hoje é inadequado; preferível a especialidade: O foco – especialista – em determinado tema.
O papel da imprensa local na era digital e a presença onipresente do jornalismo em todos os momentos da vida cotidiana não são um antagonismo, pois refletem a amplitude e a relevância do jornalismo digital nos dias atuais.
Quanto a tópicos e temas, diversas outras editorias são comuns no jornalismo digital, especialmente no contexto das redes sociais:
Entretenimento e Famosos: Cobertura de notícias, eventos e curiosidades relacionados a celebridades e entretenimento.
Tendências e Estilo de Vida: Exploração de tendências de moda, beleza, comportamento e estilo de vida contemporâneo.
Viagens e Turismo: Reportagens sobre destinos, dicas de viagem, experiências culturais e novidades no setor turístico.
Esportes: Cobertura de eventos esportivos, análises, entrevistas com atletas e curiosidades do mundo esportivo.
Alimentação e Gastronomia: Avaliações de restaurantes, receitas, tendências gastronômicas e notícias sobre o universo da culinária.
Essas seções e muitas outras que ainda nem chegaram às massas populares complementam a diversidade do jornalismo digital, oferecendo uma cobertura abrangente, envolvente e especializada.
“Zeitgeist” é uma expressão em alemão que se traduz como “espírito do tempo” ou “espírito da época”. Ela refere-se ao clima cultural, intelectual e moral predominante em uma determinada sociedade em um momento específico da história. O conceito envolve a ideia de que há padrões de pensamento, sentimentos e valores que caracterizam uma Era ou período.
Poderia mencionar “Zeitgeist” nesta lista de editorias, uma seção futurista que aborda as tendências culturais, eventos significativos e reflexões sobre o espírito predominante em determinado momento. Essa seção pode explorar temas contemporâneos, movimentos sociais, mudanças culturais e influências que moldam a sociedade em um dado período.
Algumas editorias exclusivas de jornalismo relacionadas a startups incluem “Startups de Jornalismo”, que aborda as transformações inovadoras no mercado da mídia, e veículos especializados em cobertura jornalística das startups, como “Desenrola e Não Me Enrola”. Essas editorias se dedicam a explorar o mundo das startups sob uma perspectiva jornalística, abordando inovações, desafios e impactos no mercado.
Outras editorias exclusivas de jornalismo incluem “Direitos Humanos”, que aborda questões humanitárias de forma específica, “ESG e Governança “, temas ainda na base intelectual mas que já se concentram em pautas jornalísticas, como também a IA.
O jornalismo atual abrange uma ampla variedade de tópicos e áreas de interesse. Isso inclui editorias exclusivas dedicadas a temas como sexo, etnias, ecoturismo, esotérico, guerras, turismo radical, mar, floresta, religiões, gastronomia, Vida boa, Aviões e muitos outros. Cada uma dessas editorias oferece uma perspectiva única e aprofundada sobre assuntos específicos, atendendo a uma grande diversidade de interesses e necessidades informativas.
SCHEDULE
A plataforma da startup SCHEDULE de jornalismo por demanda pode se tornar uma ferramenta valiosa para nós, profissionais.
Portanto, a SCHEDULE pode servir como um meio eficaz para encontrar consumidores em todo o mundo, assessor de imprensa se conectarem seus assessorados ao público, e jornalistas e veículos de comunicação em busca de fontes confiáveis e especializadas para enriquecer seus conteúdos e ofertarem aos consumidores de notícias.