13º Festival Nacional de Humor de Maranguape reuniu humor, cultura e empreendedorismo local
O 13º Festival Nacional de Humor de Maranguape: uma homenagem a Chico Anysio foi um sucesso! Com abertura no dia 15, durante a edição especial do “Domingou no Parque”, realizado em parceria com a prefeitura de Maranguape, o Festival seguiu com a sua programação vasta e cheia de novidades de 17 a 21 deste mês de outubro, levando ao público muito humor, cultura, contato com a natureza, artesanato, música e gastronomia.
Homenagem realizada ainda em vida ao mestre do humor Chico Anysio, em 2009, o Festival Nacional do Humor de Maranguape virou tradição na terra do filho ilustre que faleceu em 2012, mas segue inesquecível na memória dos brasileiros.
Dentro da programação, as Noites do Riso, que ocorreram nos dias 19, 20 e 21, foram, sem dúvida, os momentos mais aguardados pelo público. “Todo ano eu venho assistir os shows de humor e trago algum familiar ou amigo. Estou aqui desde cedo para acompanhar e estou bem ansiosa com as apresentações. Eu me divirto muito e sei que todo mundo que acompanha também gosta muito”, contou Dona Rosa, que estava pertinho do palco aguardando a primeira apresentação começar.
Henrique Santos levou a filha, Maria Clara, de 9 anos, para acompanhar o primeiro Festival de Humor dela. “Sempre que foi possível, fiz questão de vir assistir aos shows. Desta vez, trouxe ela para descontrair e aproveitar esse momento que faz parte da história de todo maranguapense. Para Maria Clara, acompanhar o festival é algo que a deixa bem animada. “Na escola estudamos sobre o Chico Anysio e a importância dele. Estou bem empolgada pra assistir e rir bastante”, contou a pequena que também ganhou brindes durante as brincadeiras realizadas por humoristas.
Para o público que não pode estar presente na Arena Chico Anysio, os shows de humor também foram transmitidos ao vivo pelo canal do evento no YouTube. Artistas como Ery Soares, Rapadura, Titela, Humorista Skema, Bené Barbosa, Bruno Paz e Oliveirinha, Anderson Justus e Lucas Veloso marcaram presença e levaram muita alegria para o público. Além das apresentações, as transmissões contaram com tradutores de libras e com audiodescrição, para que as pessoas que possuem alguma deficiência também pudessem se divertir e aproveitar o evento.
Para o humorista Lucas Veloso, estar no festival que homenageia o maior nome da história do humor brasileiro, o mestre Chico Anysio, é muito emocionante. “Com certeza esse foi um dos shows mais marcantes da minha carreira. Eu quis muito viver essa experiência e levar para o público muita alegria e boas risadas. E, para além disso, esse show faz parte da comemoração dos meus 10 anos de carreira e poder me apresentar aqui só me deixa ainda mais feliz”, comenta.
Uma noite para homenagear o povo nordestino
Na segunda Noite do Riso (20) ocorreu um tributo a Luiz Gonzaga com a Orquestra de Cordas de Maranguape, o artista Cyro Lima e a cordelista Sâmya Abreu. Durante a apresentação, os artistas apresentaram músicas do mestre Gonzagão intercalando com cordéis que ressaltaram a importância do povo nordestino e da cultura que aqui existe.
Cyro Lima comentou que essa foi a primeira vez que participou do festival. “É uma honra participar deste grande evento, para homenagear tanto Luiz Gonzaga como o grande Chico Anysio. No começo de uma das músicas de Luiz Gonzaga, tem um bordão muito conhecido que diz: ‘O homem é bom, o homem é espetacular’. Essa foi uma frase dita de Luiz para Chico. E é exatamente isso que podemos falar sobre os dois. Para mim, esse foi um momento incrível na minha carreira. Dividir o palco com Sâmya Abreu e também com essa maravilhosa orquestra, que tornaram essa apresentação belissíma”.
Para Sâmya Abreu, que é de Itapebussu, um dos distritos do município, é sempre muito especial se apresentar no seu lar. “É um gostinho especial porque eu sempre pude levar um pouco de Maranguape para além das fronteiras municipais e estaduais. Mas quando a gente está na nossa terra e quando recitamos no nosso lugar sobre o nosso povo, tudo traz uma experiência especial. Eu amo muito isso aqui e tenho certeza que o próximo festival será tão bom quanto o deste ano!”
Apoio ao empreendedorismo local
Apostando no desenvolvimento econômico de pequenos empreendedores, o festival destinou espaços para a Feira da Economia Criativa, que contou com estandes de artesanato, gastronomia e de produção de bens e serviços.
Um desses espaços foi o da Cleoneide Lanches que, desde o primeiro festival, tem sua barraquinha de comidas típicas vendendo delícias para quem acompanha o evento. Gilvan Araújo, que auxilia nas vendas, conta que esse ano a expectativa é que haja boas vendas. “A gente acompanhou o crescimento do festival e é muito bacana que a gente possa gerar um extra e ainda acompanhar o festival”, conta Gilvan.
Rosângela Santos, que é microempreendedora e possui uma lojinha online de acessórios, comentou que está há cinco anos participando do festival. “É uma oportunidade de mostrar nossos produtos e faturar mais. Não consigo acompanhar todas as apresentações que acontecem, justamente por estar trabalhando, mas acho um ótimo incentivo ter o espaço para que o público possa ver, se interessar e adquirir nossos produtos.
Outras ações do Festival:
Preservação do meio ambiente – Nos dias 17, 18 e 19 foram realizadas ações de entretenimento para crianças no Parque Ecológico Professor Renato Braga, com caminhada guiada com orientações práticas e de preservação da natureza e distribuição de mudas para o público estudantil da rede municipal de ensino e comunidade.
Mostra de teatro itinerante – De 17 a 19 de outubro, grupos de teatro de Maranguape foram para os distritos do município e levaram uma programação com shows e apresentações culturais para o público de Sapupara, Tanques, Cachoeira, Lages, Itapebussu e Amanari.
Exposição Chico Anysio – localizada na Casa de Cultura Capistrano de Abreu, a exposição retrata a vida e obra de Chico Anysio, além da história das 12 edições do Festival.
Humor de Feira – Durante algumas manhãs foram realizadas intervenções artísticas com Show de Dona Fransquinha e da Cia. Solo de Teatro, que levaram alegria a todos que passaram pelo Terminal Rodoviário de Maranguape e Mercado Municipal na Praça João Leite.
Feira da Economia Criativa – na Arena Chico Anysio e na Praça Francisco Colares, ocorreu a feira do artesanato, da gastronomia e da produção cultural de bens e serviços produzidos pelos empreendedores sociais e agentes da cultura locais e regionais, com o objetivo de gerar renda e valorização da produção cultural.
Varanda do Cordel e Literatura Humorística – na varanda da Casa de Cultura Capistrano de Abreu, teve uma exposição de folhetos da Literatura de Cordel, livros e outras publicações voltadas para o humor. No espaço também ocorreram recitais e rodas de conversas sob o comando do poeta e cordelista Pedro Sampaio.
Atelier do Humor – na Sala de Artes Visuais da Casa de Cultura Capistrano de Abreu, com a narrativa central “Humor”, aconteceram oficinas, exposições e trocas de experiências sobre quadrinhos, cartum e aquarela, com os multiartistas maranguapenses Alexandre Lima e Rafayella Travassos.
Mostra Maranguape Criativo – uma mostra competitiva de vídeos com duração de até 1 minuto, produzidos pelo celular, por jovens de Maranguape, com apoio de Açaí Self. Os melhores vídeos, selecionados pela curadoria do ator, fotógrafo e realizador em audiovisual Cleomir Alencar, foram premiados e estão disponíveis no canal @
Delivery da Alegria – durante o evento, os entregadores de delivery dos restaurantes parceiros do Festival usaram camiseta do Festival e as TVs desses estabelecimentos ficaram sintonizadas na transmissão ao vivo das Noites do Riso, por meio dos canais de streaming.
Agradecimentos:
O Festival aconteceu em 7 dias e deixou saudades, por isso a equipe do Instituto Inpactus já trabalha para realizar a 14a edição em 2024. Ao final da 13ª edição do festival, a organização do evento fez um agradecimento especial aos patrocinadores e apoiadores pela parceria tão fundamental para a realização da grande festa do humor.
A 13ª edição do Festival Nacional de Humor de Maranguape foi uma realização do Ministério da Cultura e do Instituto de Pesquisa, Planejamento Ambiental, Cultural, Turístico, Social e da Saúde – INPACTUS, com apoio Institucional da Prefeitura de Maranguape, através da Fundação Viva Maranguape de Turismo, Esporte e Cultura – FITEC. Patrocínio do Grupo Hope, Cagece e Secretaria das Cidades – Governo do Estado do Ceará. Apoio Cultural Halexistar, através da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura – Governo Federal. Apoio: Mallory.
Para mais informações sobre o festival, basta acessar:
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