Chen Amir, de 42 anos, foi morto durante ataque terrorista. (Foto: Reprodução/Twitter)
Chen Amir, segurança israelense de 42 anos, foi morto neste sábado (05) durante um ataque terrorista a tiros, em uma área movimentada de Tel Aviv, Israel. De acordo com médicos e policiais, o atirador, membro do grupo terrorista Jihad Islâmica Palestina, foi morto por um guarda que estava no local.
O comissário de polícia, Kobi Shabtai, afirmou que os seguranças abordaram o suspeito, que andava na esquina das ruas Montefiore e Nachalat Binyamin, onde dezenas de restaurantes, cafés e bares ficam lotados durante o sábado. O suspeito se recusou a responder aos guardas e, então, sacou uma arma e atirou na cabeça de Chen Amir. Gravemente ferido, foi levado para o Hospital Ichilov, mas não resistiu. O segurança era casado e pai de três filhos.
O segundo guarda perseguiu e atirou no terrorista, que foi morto no local. O atirador palestino foi identificado pela Agência de Segurança Shin Bet como membro do grupo terrorista localizado no campo de refugiados de Jenin, no norte da Cisjordânia.
André Lajst, cientista político especialista em Oriente Médio e presidente executivo da StandWithUs Brasil, explica como o atual ataque terrorista da Cisjordânia pode representar uma nova resposta de Israel. “Nos meses de junho e julho, vimos uma escalada do conflito entre palestinos e israelenses. Um novo retorno de atentados terroristas podem resultar em ações ainda mais contundentes por parte de Israel”, afirma o cientista político. “Tel Aviv, por ser uma cidade importante em Israel, conhecida por seu desenvolvimento tecnológico, econômico e cultural, é um alvo frequente para ataques de grupos extremistas devido à sua significância simbólica”, explica Lajst. |