Na última década, o agronegócio se apresentou como motor da economia brasileira. Em 2022, as incertezas causadas pelo reflexo da guerra entre Rússia e Ucrânia e a escalada de preços de fertilizantes e defensivos agrícolas geraram um clima desfavorável que não permitiu que o setor repetisse o ótimo desempenho dos anos anteriores. Contudo, no fim do ano, a situação melhorou um pouco e desde então a retomada começou a acontecer, revertendo a tendência observada durante boa parte de 2022.
Lucio Rodrigues Nunes, Zootecnista, Mestre em Engenharia Agronômica e Gerente de Desenvolvimento de Mercado da Microgeo, empresa 100% brasileira do setor de biológicos, conta que, mesmo com as incertezas, 2022 atingiu as expectativas e registrou crescimento. “Na área de soja, por exemplo, houve um aumento de 1,84 milhões de hectares, correspondentes a 27,3 milhões de toneladas. O mesmo aconteceu com milho e trigo, o último, inclusive, registrou recorde de produção somando 10,6 milhões de toneladas”, detalhou Nunes.
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) projeta para 2023 um crescimento de 2,5% no PIB do agro em relação a 2022. Outras instituições são ainda mais ousadas nas estimativas. Para o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV) o crescimento será de 8% e o Banco Santander, por sua vez, calcula uma expansão de 7,5%.
Para Nunes, para atingir ou até superar essas projeções é fundamental o bom desenvolvimento das lavouras. Boas práticas agrícolas como uso de manejo biológico, vem potencializando a eficiência de outros insumos e também mitigando impactos climáticos que podem causar quebra de safra. O adubo biológico produzido com Microgeo®, por exemplo, é o único componente que restabelece o microbioma do solo e, com isso, promove maior eficiência no plantio e aumento da produtividade.
“Os produtores que já utilizavam a Biotecnologia Microgeo® atravessaram a crise dos fertilizantes com mais tranquilidade, por exemplo, pois com a otimização dos insumos, os resultados eram os mesmos ou até melhores com utilização de fertilizante em menor dose”, explica Nunes.
Outro ponto ressaltado pelo especialista é que com a retomada e eficiência nas lavouras há o favorecimento da recuperação parcial dos estoques. “A relação estoque/consumo deve completar 4 safras entre 26 e 27,5% e isso é considerado baixo depois de se ter ficado três safras seguidas numa média de 30%. Aumentar a produtividade das plantações sem necessidade de expansão de terras é a melhor alternativa para consolidar essa recuperação”, finaliza Nunes.
Confira um bate papo sobre esse assunto com Lúcio Nunes no Podcast Conexão Microgeo