Presidente da Faec alerta para risco hídrico caso a Transposição permaneça parada
Diante da paralisação da transferência das águas do rio São Francisco para o Ceará, desde 2022, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec), Amílcar Silveira, diz que, caso as chuvas neste e no próximo ano fiquem abaixo da média histórica, o Estado corre o risco de sofrer com escassez hídrica.
“Desde o ano passado, não chega uma gota de água ao Ceará da Transposição. E a Funceme (Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos) anunciou recentemente que existe a possibilidade de em 2023 e 2024 termos chuvas abaixo da média. Isso representa risco hídrico para todo o Estado”, diz Amílcar Silveira.
“A transposição já deveria estar funcionando e não está. Então, venho com muita preocupação alertar isso às autoridades, ao governo do estado e ao governo federal, porque nós precisamos da transposição. Isso representa uma dificuldade para o produtor cearense. O cearense precisa das águas do São Francisco”, diz o presidente da Faec.