Energia solar fotovoltaica: o que você precisa saber
Fonte alternativa, renovável e sustentável, a energia solar vive um momento de expansão no país. O Brasil, terceiro maior do mundo em irradiação solar, atingiu crescimento de produção superior a 1 GW por mês nos últimos 150 dias de 2022, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica- Absolar. A energia fotovoltaica, modelo que converte a luz solar em energia elétrica através de painéis solares fotovoltaicos, se destaca pela economia, praticidade e sustentabilidade.
Essa energia gerada pelos painéis é geralmente armazenada em baterias e pode ser usada para alimentar edifícios ou equipamentos, além de poder, em caso de excesso, voltar para a corrente elétrica, gerando crédito na conta do produtor.
“Uma das principais vantagens da energia solar fotovoltaica é que ela é uma fonte de energia limpa e renovável. Ela não produz emissões de gases de efeito estufa e não depende de combustíveis fósseis, como o petróleo ou o gás natural. Além disso, ela pode ser instalada em qualquer lugar que receba luz solar e, mesmo em dias nublados, é uma opção viável para áreas remotas ou de difícil acesso”, explica Ramon Pissaia, CEO da Otto Energia Sustentável, rede que oferece serviços de sistemas de geração de energia solar fotovoltaica para autoconsumo ou investimento.
Para se beneficiar desta fonte energética, é necessário investir em painéis solares e em equipamentos de armazenamento de energia, como baterias. “Esses investimentos funcionam também como uma garantia de valorização, já que os painéis solares podem valorizar em até 6% o imóvel. As placas são um benefício econômico, já que, com esse sistema instalado, o valor da conta de luz pode diminuir em até 95%”, afirma o CEO.
Além do impacto econômico para o bolso dos consumidores, a modalidade tem mostrado crescimento também na geração de novos empregos. De acordo com a Absolar, no acumulado de dados desde 2012, o setor já empregou mais de 720 mil pessoas e em tributos arrecadou mais de R$38,2 bilhões. A tendência é de crescimento e maior participação no mix energético global, tornando-se a mais utilizada em 2050. A ideia é que supere as hidrelétricas, que de acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica, atualmente possui cerca de 109,7 GW.