Prefeito Roberto Cláudio apresenta Programa Fortaleza Solidária
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Plataforma busca conectar Organizações Não Governamentais (ONGs) e voluntários para construção de uma rede de solidariedade
O prefeito Roberto Cláudio apresentou, nesta terça-feira (09/04), o Programa Fortaleza Solidária, nova ferramenta municipal que fortalecerá o engajamento social e o voluntariado na Cidade. Após a apresentação, foi realizada reunião de engajamento entre sociedade civil, terceiro setor e empresariado. O evento ocorreu no Teatro da Edisca.
“A ideia do Fortaleza Solidária é criar uma rede que envolva o poder público, a iniciativa privada e, principalmente, o terceiro setor ativo, transformador e dinâmico, que fará a transformação e a mudança na ponta. O objetivo é que, por meio de um aplicativo, possamos induzir e estimular a solidariedade e a cidadania na Cidade”, afirmou o Prefeito. Ele lembrou, também, que a novidade possibilitará estímulo ao olhar e a promoção da empatia cidadã. “Mais importante do que o apoio material em si é uma transformação de mentes, de atitudes. É a Cidade entender que a vida do outro diz respeito à nossa vida, sendo uma tarefa de todos essa mudança que desejamos”, completou.
O Programa estimulará o voluntariado por meio da criação de uma rede do bem com a participação da sociedade civil, organizações não governamentais (ONGs) e instituições públicas e privadas. Para tal, será construída uma ponte entre as necessidades daqueles que precisam, por meio das instituições do terceiro setor, com aqueles que desejam promover o engajamento social, atores cidadãos.
Para facilitar a interação, a atividade contará com uma plataforma digital de mesmo nome, na qual poderá ser realizado cadastro como organização receptora ou voluntariado. Na ferramenta, serão criados perfis vinculados às necessidades e ações sociais prestadas, promovendo inserção social entre organizações e voluntários como, por exemplo, oferta de mão de obra, promoção de formações e capacitações, doações, desenvolvimento de serviços diversos e qualquer tipo de apoio que promova o bem-estar social.
Renato Lima, titular da Coordenadoria Especial de Articulação das Secretarias Regionais (Coareg), lembrou que a Prefeitura contará com equipe de apoio para verificar as ações desenvolvidas e instituições participantes. “Haverá uma retaguarda formada por servidores municipais que visitarão as unidades, confirmarão os cadastros, para que as pessoas que queiram prestar os serviços voluntários possam se conectar a essa plataforma e a ações concretas”, declarou.
Fundadora da Edisca, Dora Andrade afirmou que a expectativa é que uma nova onda de bem-estar social possa ser criada. “Quando se junta o poder público bem-intencionado, o terceiro setor e a sociedade, de fato, pela primeira vez, a gente tem uma chance real de mudar a realidade inaceitável que os mais pobres vivem. É um marco. Há muito tempo sabemos que o governo e terceiro setor individualmente não têm como agir em escala e mudar essa realidade. Quando todos esses atores se juntam, o milagre pode acontecer”, disse.
A partir do dia 29 de abril, quando será lançado oficialmente o Fortaleza Solidária, organizações e voluntário poderão cadastrar seus perfis na plataforma, indicando áreas de atuações, disponibilidade de tempo do voluntariado e das necessidades das ONGs. Para aqueles que desejam realizar agendamento e reuniões, também existe o número telefônico (85) 3488.9356.
O voluntariado estimula o exercício da cidadania, espalhando e promovendo o sentimento de cooperativismo e responsabilidade social. Fortalece os vínculos sociais, os laços de fraternidade e reciprocidade, aproximando cidadãos e transformando as pessoas e a cidade em um grande organismo compromissado com o bem-estar mútuo.
Compromisso Social
Fábio Silva, empreendedor social parceiro da atividade, lembrou que é papel de cada um implementar a mudança social. “Hoje, o ser feliz é poder ligar todos os mundos e construir uma única cidade chamada Fortaleza. O Fortaleza Solidária é mais do que doar um sapato a quem precisa. É também transformar o coração de quem doa. Justiça social não é levar só bens e serviços para quem necessita, é mudar a agenda de uma parcela da classe média que passa 24h olhando apenas para si”, ressaltou.