Estudante fortalezense conquista medalha de prata na Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica

Cearense compôs o time brasileiro que participou da IOAA 2022, ocorrida na cidade de Kutaisi, na República da Geórgia, entre os dias 14 e 21 de agosto.

O Brasil fez bonito na 15ª edição da Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA, na sigla em inglês). O campeonato científico anual, é uma iniciativa voltada para estudantes do ensino médio de todo o mundo. Este ano, a competição foi realizada na cidade de Kutaisi, na Geórgia, entre os dias 14 e 21 de agosto.

Um dos alunos que atuou junto à equipe brasileira foi Paulo Otávio, de 17 anos, estudante do Colégio Farias Brito Pré-Vestibular, em Fortaleza (CE), conquistando uma das medalhas de prata distribuídas na competição. O time, composto por 5 alunos de diferentes estados brasileiros, disputou em três modalidades de provas: teórica, de análise de dados e observacional. Com o resultado, o Brasil soma 3 medalhas de ouro, 18 de prata e 30 de bronze, contando todas as edições.

Segundo Paulo, a edição de 2022 foi mais difícil do que a de outros anos: “As provas deste ano estavam num nível muito elevado, sendo mais difíceis do que as das IOAAs anteriores. A principal surpresa foi a prova teórica, que exigia conhecimentos mais relacionados à área da Física. Um dos maiores desafios foi o tempo, por exemplo, na prova de observação diurna, tínhamos apenas 20 minutos para responder 5 questões. Além disso, na prova de telescópios, o Sol dificultou muito. Mas fiquei extremamente feliz com o resultado e por termos representado tão bem o Brasil. Isso só foi possível graças a um processo seletivo intenso organizado pela comissão da OBA, que nos preparou para provas tão difíceis quanto as que fizemos na Geórgia.”

O principal objetivo da IOAA é promover o interesse pela Astronomia e disciplinas afins, especialmente através da formação geral dos jovens, além de potencializar o desenvolvimento dos estudantes através do contato entre as culturas dos diferentes países competidores.

– Os estudantes realizaram uma verdadeira maratona para chegarem aonde chegaram. Começando pela prova nacional da OBA, provas seletivas e meses de treinamento puxado. Todo esse esforço foi mais do que recompensado, com todos ganhando medalhas – sinaliza o Dr. João Batista Canalle, Coordenador Nacional da OBA.

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