8,5 milhões de brasileiros perderam toda a renda em 2022
Nos últimos seis meses, 10% das pessoas que recebem até um salário mínimo ficaram sem nada.
No país do desemprego, os brasileiros pobres ficam ainda mais pobres, com muitos passando meses sem dinheiro nenhum. Pesquisa da Confederação Nacional das Indústrias (CNI) revelou que, nos últimos seis meses, 10% dos que ganhavam até um salário mínimo perderam toda a renda. Entre todos os mais de 214 milhões e brasileiros, o percentual dos que ficaram sem renda, no mesmo período, é de 4%, o que representa um universo de 8,5 milhões de pessoas.
No registro que fez da pesquisa, na coluna Painel, a Folha de São Paulo informou que 26% da população teve alguma perda no último semestre, com impacto maior entre os mais pobres. “O percentual é maior, de novo, entre quem ganha apenas um salário mínimo (35%) e entre os analfabetos (33%) e quem cursou até o ensino fundamental (33%)”, disse o jornal.
O dado capturado pela entidade empresarial amplia a percepção dos retrocessos observados no país com o atual governo, com o aumento da fome, da inflação, do desemprego e total ausência de sensibilidade social para criar políticas públicas para os que mais precisam.
Justiça social e inclusão com direitos
Realidade bem diferente daquela vivida nos tempos do governo Lula, quando a economia cresceu e a prioridade era a geração de emprego e aumento da renda. O ex-presidente tem repetido a prioridade de combater a fome, gerar emprego, aumentar salário e repetir o que foi feito nas duas gestões, com a inclusão do pobre o orçamento.
As diretrizes do programa de governo da Coligação Brasil da Esperança, da chapa Lula-Alckmin, tratam da questão da renda em diferentes momentos e como fundamental para a prioridade de combater a fome. “Além de uma questão de soberania, o enfrentamento da fome exigirá mais empregos e mais renda para os mais pobres e será prioridade em nosso governo”, afirma a diretriz 18.