As urnas eletrônicas são seguras

O Exército Brasileiro, Ministério Público, os partidos políticos, as organizações sociais, a mídia, etc., têm se incorporado com dever social nessas horas de cidadania democrática, onde o papel de todos, inclusive com o crescimento da participação feminina, é marcante e um referencial para o mundo inteiro.

Não há dúvidas de que as urnas eletrônicas usadas no processo eleitoral brasileiro são confiáveis e a campanha que o Presidente da República vem insistindo, inclusive tentando passar o contrário para o plano internacional, é uma covarde manifestação antidemocrática que abre uma perigosa ferida na frágil democracia brasileira, ainda não tão vigorosa como outras do mundo já consolidadas no tempo e espaço.

Montar uma ideia de que não vamos ter eleições gerais em outubro de 2022 ou que o resultado do pleito não será reconhecido se não houver a participação das Forças Armadas no processo de apuração e totalização dos votos já é uma atitude que fere a Constituição Federal e um ataque real à nossa democracia. Há 30 anos o Brasil vem operando e ajustando essa tecnologia que hoje já é um referencial para várias nações do planeta.

Não houve, até hoje, nenhuma denúncia e/ou fato suspeito sobre a segurança tecnológica das urnas eleitorais eletrônicas que não tenha sido devidamente averiguado por autoridades e especialistas do Tribunal Superior Eleitoral – TSE, e que tenha deixado qualquer constatação de falha na lisura do sistema de votação e apuração dos resultados das eleições no Brasil, após as perícias.

Assegura o candidato situacionista que somente o voto impresso daria legitimidade ao resultado do pleito que se aproxima – o que é uma bravata desrespeitosa ao povo brasileiro que já tem plena confiança no sistema implantado em eleições gerais no âmbito federal, estadual e municipal, ao longo de 30 anos. Fustigar demais as instituições constitucionais da Nação e a tentativa de provocar a consciência internacional de que as eleições no Brasil são fraudáveis, é um crime de lesa-pátria, uma “fake news” que não há de prosperar.

O Brasil, com a democratização pós-regime militar 64/84, fez uma completa revolução em seu sistema político-eleitoral – que ainda está em andamento – sob o comando do TSE, e que vem sendo ajustado devidamente em todos os pontos para termos eleições limpas, seguras e tranquilas, como, aliás, tem acontecido nas últimas décadas.

A democracia brasileira vem aperfeiçoando todas as suas instituições estruturantes de um regime democrático moderno, seja no legislativo, executivo, judiciário e suas forças militares. E a Justiça Eleitoral não foge à regra, muito pelo contrário, vem, a cada pleito, evoluindo e comandando, a cada dois anos, as eleições no País com competência, rigor nos registros de candidatos, nas convenções partidárias, na fiscalização das campanhas eleitorais, eleições e contagem dos votos.

As Forças Armadas brasileiras sempre têm participado e colaborado exemplarmente em todas as eleições realizadas no Brasil, levando e protegendo urnas eleitorais nos mais distantes rincões do continente brasileiro e, também, cumprido com experiência e competência a sua participação na segurança das urnas e do eleitor no dia da votação. O Brasil é um país de dimensões continentais onde o processo eleitoral tem sido bastante concorrido em participação popular, mesmo com a diversidade ética, comunitária e geográfica de seus 140 milhões de eleitores.

O Exército Brasileiro, o Ministério Público, os partidos políticos, as organizações sociais, a mídia, etc., têm se incorporado com dever social nessas horas de cidadania democrática, onde o papel de todos, inclusive com o crescimento da participação feminina, é marcante e um referencial para o mundo inteiro.

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