Personalize as preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como “Necessários” são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para ativar as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

Não há cookies para exibir.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

Não há cookies para exibir.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

Não há cookies para exibir.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

Não há cookies para exibir.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

Não há cookies para exibir.

Boa Vista: demanda por crédito do consumidor perde força e cai 4,3% em abril

Na mesma base de comparação, o segmento financeiro recuou 6,1% 

O indicador da Boa Vista de Demanda por Crédito do Consumidor recuou 4,3% entre os meses de março e abril na comparação dos dados dessazonalizados, após ter avançado 0,6% no mês anterior, mantida a base de comparação. Com relação ao trimestre móvel encerrado em abril, o indicador apontou queda de 1,7% contra o trimestre imediatamente anterior, encerrado em janeiro.

Já na comparação interanual foi observada alta de 6,5%, mas o resultado não foi capaz de impedir a desaceleração do indicador na análise acumulada em 12 meses, que passou de 13,6% para 12,4% nesta aferição. No mesmo sentido, no acumulado do ano a demanda por crédito passou de crescimento de 13,5% em março para 11,9% em abril.

As variações nos números referentes ao segmento Financeiro foram mais significativas em magnitude: queda de 6,1% na comparação mensal e alta de 14,7% na comparação interanual. A curva de longo prazo, medida pela variação acumulada em 12 meses, continua numa tendência de desaceleração e agora aponta crescimento de 21,5%, ante 23,2% na leitura anterior. As variações do segmento Não Financeiro foram menos intensas: queda de 3,2% em relação a março e alta de apenas 1,0% contra abril de 2021, o que contribuiu para desacelerar o resultado acumulado em 12 meses, que passou de 7,1% para 6,3%.

Essa desaceleração no ritmo de crescimento do indicador já era esperada, e teve início em março na curva referente ao setor Financeiro, mas agora em abril se viu o mesmo movimento em ambas as curvas que compõem o indicador. Diante do cenário econômico atual, de juros e inflação elevados, a expectativa é de que a demanda por crédito continue desacelerando, mas que encerre o ano em alta. De um lado os spreads tendem a subir em resposta à elevação da inadimplência e encarecer o crédito, algo que pode desacelerar a oferta de crédito devido aos riscos envolvidos; de outro, a inflação tem corroído demais o poder de compra dos consumidores e estes podem vir a demandar mais crédito, mas o custo dele deve esfriar as pretensões de consumo.

O IPCA, de acordo com o IBGE, acumula alta de 4,29% no ano (de janeiro a abril) e de 12,13% em 12 meses acumulados. A projeção oficial mais recente para o IPCA em 2022 é de 29 de abril e está na marca de 7,89%. Ela não foi atualizada devido à greve dos servidores do Banco Central, mas extraoficialmente já se fala numa inflação na casa dos 8,5% ao final deste ano. Isso leva em consideração não apenas os impactos da guerra nos preços, como também, o efeito da desaceleração na economia chinesa decorrente da covid-19, o aperto monetário nos EUA, que ganhou mais força na última semana, entre outros fatores.

Quando se fala em juros básicos, a taxa Selic já está no patamar de 12,75% e deve continuar subindo. Num primeiro momento, a expectativa é de que a taxa suba mais 0,5 ponto percentual, para 13,25%, contudo, na ata da última reunião o Comitê de Política Monetária (Copom) adotou um discurso mais cauteloso e preferiu não se comprometer com o encerramento do ciclo de alta na próxima reunião, prevista para 14 e 15 de junho.

Segue abaixo a tabela contendo o resumo dos dados apresentados.

Metodologia 
O indicador de Demanda do Consumidor por Crédito é elaborado a partir da quantidade de consultas de CPF à base de dados da Boa Vista por empresas. As séries têm como ano base a média de 2011 = 100 e passam por ajuste sazonal para avaliação da variação mensal. A partir de janeiro de 2014, houve atualização dos fatores sazonais e reelaboração das séries dessazonalizadas, utilizando o filtro sazonal X-12 ARIMA, disponibilizado pelo US Census Bureau.

Nota: Os dados que constituem a base do indicador de Demanda do Consumidor por Crédito não guardam qualquer relação, comercial ou operacional, com a Boa Vista. O indicador visa antecipar alguns movimentos e tendências referentes ao mercado de crédito como um todo, sem qualquer especificação por empresa, independentemente do setor ou porte. 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.