IBGE – IPCA foi de 0,98% em abril – Região Metropolitana de Fortaleza
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril, aqui na Região Metropolitana de Fortaleza, foi 0,98% e ficou 0,71 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de março (1,69%).
No ano, o IPCA acumula alta de 4,23% e, nos últimos 12 meses, de 11,56%, acima dos 11,31% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.
Em abril de 2021, a variação havia sido de 0,75%.
Sete dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em abril. Com variação (1,25%) e impacto (0,30 p.p.) temos o grupo de Alimentação e bebidas. Na sequência, vieram os Transportes (2,17% e 0,44 p.p. de impacto). Juntos, os dois grupos contribuíram com cerca de 75% do IPCA de abril.
Além deles, houve aceleração em Saúde e cuidados pessoais (1,25%) e Artigos de residência (1,08%). Os dois grupos em queda foram Habitação (-0,27%) e Comunicação (-0,38%).
O resultado do grupo Alimentação e bebidas (1,25%) decorre principalmente da alta observada nos preços dos alimentos para consumo no domicílio (1,72%).
A maior contribuição (0,07 p.p.) dentro do grupo veio do pão francês, cujos preços subiram 5,14% em abril.
Além disso, foram registradas altas em diversos outros componentes importantes da cesta de consumo, como o ovo de galinha (7,54%), o arroz (2,21%), o óleo de soja (10,54%), o leite longa vida (3,51%) e o maracujá (33,94%).
Na alimentação fora do domicílio observou-se deflação (-0,32%), a refeição caiu 0,10%, após registrar queda de 0,93% em março. Já o lanche desacelerou em abril, com queda de 1,03% frente à alta de 1,80% observado no mês anterior.
No grupo Transportes (2,17%), a alta foi influenciada principalmente pelo preço dos combustíveis (4,35% e 0,33 p.p.). A gasolina subiu 4,10% e exerceu impacto de 0,29 p.p. no índice do mês. Houve alta também nos preços do óleo diesel (10,58%).
Nos transportes públicos, a variação positiva do subitem táxi (8,46%) é decorrente dos reajustes de nas tarifas em Fortaleza (8,46%), a partir de 12 de abril.
Habitação foi um dos dois grupos com variação negativa (-0,27%), puxado pela queda nos preços da energia elétrica (-3,44%). A partir de 16 de abril, passou a vigorar a bandeira tarifária verde, sem cobrança extra na conta de luz. Desde setembro do ano passado, estava em vigor a bandeira de Escassez Hídrica. Houve reajustes em diversas áreas do índice, conforme a tabela: