Mostra Ecos de 1922 – Modernismo no Cinema Brasileiro estreia no Cine CCBB com retrospectiva cinematográfica

Com cerca de 50 filmes, entre longas, médias e curtas-metragens, evento, que acontece entre 19 de abril e 8 de maio, discute a influência do centenário da Semana de Arte Moderna

Debates, palestra e sessões com música ao vivo também contemplam programação

Trechos dos filmes
Fotos dos filmes 
Fotos dos diretores que integram a programação  

A mostra Ecos de 1922 – Modernismo no Cinema Brasileiro chega ao Centro Cultural Banco do Brasil Brasília para provocar o presente e projetar novos futuros – a retrospectiva já passou pelas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Com patrocínio do Banco do Brasil e incentivo da Lei Rouanet, a maior retrospectiva cinematográfica já feita sobre o tema, em cartaz até o dia 8 de maio, conta com filmes raros em 35mm e 16mm, e aborda o centenário da Semana de Arte Moderna de forma atual, trazendo um pensamento crítico sobre seu legado na cultura e, especialmente, no cinema brasileiro.

A mostra está em cartaz no Cine CCBB, espaço dedicado à sétima arte no CCBB Brasília, que recebe, anualmente, mostras de filmes nacionais e internacionais com grandes nomes do cinema como Scorsese, Spike Lee, Tarantino, Robert De Niro, Tim Burton, irmãos Lumière, entre outros. O espaço também recebe festivais nacionais como o Anima Mundi, Festival Assim Vivemos e o Cinema Urbana. O Banco do Brasil incentiva a cultura no país desde 1989, com a criação do Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro, e ao longo de mais de 20 anos, o CCBB Brasília promove projetos nas áreas de artes plásticas e cênicas, música, cinema, ideias e arte-educação, com programação de qualidade, diversa e plural. Recebemos centenas de milhares de visitantes anualmente e figuramos entre as instituições culturais mais visitadas do país e um dos principais aparelhos culturais do Brasil e do mundo.

Ecos de 1922 traz, aproximadamente, 50 filmes, entre longas, médias e curtas-metragens, num vasto recorte geográfico, temporal e conceitual, que vai de 1922 a 2021, de Roraima ao Paraná. Com curadoria de Aïcha Barat, Diogo Cavour e Feiga Fiszon, as obras escolhidas são atravessadas pelo pensamento dos intelectuais paulistas, como Oswald de Andrade e Mário de Andrade, mas também pensadores e artistas indígenas contemporâneos, como Jaider Esbell e Denilson Baniwa.

“O cinema modernista propriamente dito não existe. Não há um cinema contemporâneo a 1922 feito nos moldes modernistas ou que se reivindique como tal. Talvez o maior impasse de uma mostra de cinema que aborda os ecos de 1922 seja justamente que não houve modernismo per se no cinema. Longe de querer fechar um recorte numa única abordagem do tema, mas o mais importante é que a mostra chega para lançar questionamentos, abrir frentes, disparar provocações”, explica a curadora Aïcha Barat.

Entre os debates presenciais, está “Modernismo e Cinema Marginal”, no dia 23 de abril, às 18h15. O papo, que será mediado por Glênis Cardoso, conta com João Lanari, professor de cinema da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília (UnB), e Lila Foster, pesquisadora, curadora e preservacionista audiovisual. No dia 06 de maio, às 18h, o espaço também recebe o debate “Modernismo e Cinema Novo”, com os professores Pablo Gonçalo e Erika Bauer – a mediação é do curador Diogo Cavour.

Já a programação online, que pode ser assistida no YouTube da Lúdica Produções, começa no dia 25 de abril, às 19h, com a palestra “Modernismo e os primórdios do cinema brasileiro 1898-1933″, ministrada por Hernani Heffner, professor, pesquisador e conservador-chefe da Cinemateca do MAM-RJ. No dia 2 de maio, às 19h, é a vez de um papo virtual sobre “Modernismo e cinema brasileiro entre os anos 1930 e 1950”, com o pesquisador e professor Luís Alberto Rocha Melo e o crítico e professor Pedro Henrique Ferreira, com mediação de Laura Batitucci.

Clássicos em 35mm e cópias raras

Serão exibidos em película 35mm clássicos do cinema brasileiro, como curtas da série Brasilianas, de Humberto Mauro (1945–1956), Limite (Mário Peixoto, 1931) em duas sessões com acompanhamento musical ao vivo de Serge Frasunkiewicz, nos dias 01 de maio, às 17h45, e 08 de maio, às 19h, Terra em transe (Glauber Rocha, 1967), Como era gostoso meu francês (Nelson Pereira dos Santos, 1971), Ladrões de cinema (Fernando Coni Campos, 1977), e Tudo é Brasil (Rogério Sganzerla, 1997). Já em 16mm, alguns destaques são Iracema, uma transa amazônica (Jorge Bodanzky e Orlando Senna, 1974) e Mato eles? (Sergio Bianchi, 1983).

Filmes raros, em cópias digitais especiais, também merecem destaque, como é o caso dos longas Orgia ou O homem que deu cria (João Silvério Trevisan,1970), Mangue-bangue, (Neville de Almeida, 1971), A$$untina das Amérikas (Luiz Rosemberg, 1976) e Um filme 100% brazileiro (José Sette, 1985). É também o caso dos curtas O ataque das araras (Jairo Ferreira,1969), Bárbaro e nosso – Imagens para Oswald de Andrade (Márcio Souza, 1969), Herói póstumo da província (Rudá de Andrade, 1973), Alma no olho (Zózimo Bulbul, 1974), Há terra! (Ana Vaz, 2016) e Apiyemiyekî? (Ana Vaz, 2019).

“Podemos reconhecer esses ecos cinematográficos em diversas adaptações literárias e em cinebiografias de artistas modernistas, mas acima de tudo há uma ligação conceitual e uma vontade de experimentar novas formas, de romper com a tradição conservadora e colonial, de achar outras chaves para pensar o Brasil”, afirma o curador Diogo Cavour.

Ecos de 1922 conta ainda com uma seleção de filmes “oswaldianos” de Rogério Sganzerla e de Júlio Bressane, como Sem essa, Aranha (Rogério Sganzerla, 1978), Tabu (Júlio Bressane, 1982), Miramar (Júlio Bressane, 1997) e Tudo é Brasil (Rogério Sganzerla, 1997), além dos curtas Quem seria o feliz conviva de Isadora Duncan? (Júlio Bressane,1992), Uma noite com Oswald (Inácio Zatz e Ricardo Dias, 1992) e Perigo negro (Rogério Sganzerla,1992) – baseado no únic roteiro de filme realizado por Oswald de Andrade e filmado apenas em 1992 por Sganzerla.

Figura central na relação entre o modernismo e o cinema brasileiro, Joaquim Pedro de Andrade também terá destaque especial na mostra. Além da exibição dos longas Macunaíma (1969) e O homem do pau-brasil (1980), e dos curtas O mestre de Apipucos (1959) e O poeta do Castelo (1959) – filmes dedicados à obra e às ideias de Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Gilberto Freyre e Manuel Bandeira, respectivamente, há ainda a exibição do média-metragem O Aleijadinho (1978). Vale ressaltar que todos os seus filmes foram restaurados recentemente e que a Ecos contará com cópias 35mm realizadas após restauro.

Filmes contemporâneos sob vieses indígena, negro e periférico

A mostra também apresenta uma seleção de filmes contemporâneos que abordam temáticas anunciadas pela produção modernista a partir de outros vieses: indígena, negro e periférico. Entre os filmes que integram a programação, estão: Branco sai, preto fica (Adirley Queirós, 2012), Grin (Isael Maxakali Rolney Freitas e Sueli Maxakali, 2016), Travessia (Safira Moreira, 2017), Por onde anda Makunaíma? (Rodrigo Séllos, 2020) e N?h? Yãg M? Yõg Hãm: essa terra é nossa! (Carolina Canguçu, Isael Maxakali, Roberto Romero e Sueli Maxakali, 2020). A programação também apresenta uma seleção de “filmes de Internet”, seleção feita pelo crítico Juliano Gomes e que pode ser vista no YouTube da Lúdica Produções.

Seguindo o fluxo de desenhar novos futuros e atualizar o pensamento crítico a partir das construções culturais vivenciadas pós 1922, a identidade visual da mostra é baseada na obra Ficções coloniais (ou finjam que não estou aqui), do artista indígena Denilson Baniwa. Concebida em 2021, essa série de colagens pode ser vista em sua integralidade nas páginas do catálogo-livro da mostra, acompanhada também de um texto do autor. Com esta obra, Baniwa ensaia um direito de resposta ao imaginário indígena forjado por fotógrafos e cineastas brancos ao longo da história.

“De 1922 para cá, ao longo destes 100 anos, a Semana de Arte Moderna foi se estabelecendo no nosso imaginário como o ponto de virada e renovação das artes e do pensamento brasileiro. Mais do que o legado direto deixado pelos intelectuais e artistas ligados à Semana, a mostra Ecos de 1922 pretende sondar as mínimas e as máximas reverberações da atitude modernista naquele que talvez seja o maior símbolo da modernidade: o cinema. De que formas nós, brasileiros do século XXI, plurais e diversos como somos, deglutimos nossa apetitosa produção audiovisual?”, complementa a curadora Feiga Fiszon.

Catálogo-livro reúne textos inéditos, debates e releituras críticas

O catálogo-livro da Ecos conta com textos inéditos de Ruy Gardnier, Lorraine Mendes, Marília Rothier, Aline Leal, Tainá Cavalieri, Mateus Sanches e Juliano Gomes, além de textos já publicados de Jaider Esbell, Denilson Baniwa, Paulo Antonio Paranaguá, Pedro Duarte, Julierme Morais, Glauber Rocha e Paulo Emílio Salles Gomes. Ele traz, ainda, os Manifestos Modernistas de Oswald de Andrade, um texto de Mário de Andrade sobre o movimento e uma seleção de poemas, artes e propagandas publicadas nas revistas modernistas dos anos 20 (Klaxon e Antropofagia).

“Tivemos a preocupação de unir pesquisadores, iniciantes e consagrados, com textos de caráter mais experimental e de intervenção. Ao longo do catálogo, além da pluralidade de visões e posições diante do modernismo, optamos por uma variedade de formas que, além dos textos corridos, incluem poemas, ensaio visual e obras artísticas”, explica Gabriel Martins da Silva, um dos organizadores do catálogo.

Para adquirir um exemplar, consultar o site do CCBB Brasília. A versão online estará disponível gratuitamente para download em no site do CCBB bb.com.br/cultura.

PROGRAMAÇÃO:

19 de abril (terça-feira)

17h45: Como era gostoso o meu francês | Nelson Pereira dos Santos | 1971 | 16 anos | 1h24min | Digital

19h45: Deus e o diabo na terra do sol | Glauber Rocha | 1964 | 12 anos | 2h | Digital

20 de abril (quarta-feira)

15h45: Branco sai, preto fica | Adirley Queirós | 2014 | 12 anos | 1h33min | Digital

18h: O ataque das araras | Jairo Ferreira | 1975 | 12 anos | 11min | Digital + Iracema: uma transa amazônica | Jorge Bodanzky e Orlando Senna | 1974 | 16 anos | 1h20min | 16mm

20h10: Bye bye Brasil | Cacá Diegues | 1980 | 16 anos | 1h40min | Digital

21 de abril (quinta-feira)

16h: Não vim no mundo para ser pedra | Fabio Rodrigues Filho | 2021 | Livre | 26min | Digital + Chico Antônio, o herói com caráter | Eduardo Escorel | 1983 | Livre | 40min | Digital + O Aleijadinho | Joaquim Pedro de Andrade | 1978 | 10 anos | 24min | 35mm

18h: Tudo é Brasil | Rogério Sganzerla | 1997 | Livre | 1h22min | Digital

20h: Tarsila: 50 anos de pintura | Fernando Coni Campos | 1969 | Livre | 8min | 35mm + Viagem ao fim do mundo | Fernando Coni Campos | 1968 | 12 anos | 1h30min | Digital

22 de abril (sexta-feira)

15h30: Herói póstumo da província | Rudá de Andrade | Livre | 1973 | 15min | Digital + Miramar | Júlio Bressane | 1997 | 16 anos | 1h22min | Digital

18h: República do Mangue | Julia Chacur, Mateus Sanches Duarte e Priscila Serejo | 2020 | 10 anos | 8min | Digital + Mangue-bangue | Neville D?Almeida | 1971 | 18 anos | 1h20min | Digital

20h: O homem do pau-brasil | Joaquim Pedro de Andrade | 1980 | 16 anos | 1h52min | 35mm

23 de abril (sábado)

4h: O mandarim | Júlio Bressane | 1995 | 16 anos | 1h30min | Digital

16h: Sem essa, Aranha | Rogério Sganzerla | 1978 | 16 anos | 1h42min |Digital

18h15: Debate 1 – Modernismo e Cinema Marginal

Com João Lanai e Lila Foster. Mediação Glênis Cardoso.

João Lanari é professor de cinema da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília (UnB) desde os anos 1980. Diplomata, residiu em Tóquio por três anos e publicou, após seu retorno, o livro Cinema japonês (2016). Colabora em periódicos como Correio Braziliense e a revista Devires. É realizador e produtor de mais de 15 filmes.

Lila Foster é pesquisadora, curadora e preservacionista audiovisual. Como curadora, atuou nos festivais Curta 8 – Festival Internacional de Cinema Super 8 de Curitiba, (S8) Mostra de Cinema Periférico (A Coruña, Espanha), Goiânia Mostra Curtas, Festival Internacional de Cinema Ambiental, Mostra de Cinema de Tiradentes e da Mostra de Cinema de Ouro Preto.

20h20: Um filme 100% brazileiro | José Sette | 1985 | 16 anos | 1h23min | Digital

24 de abril (domingo)

14h: Brasilianas n.º 2: canções populares – “Azulão” e “O pinhal” | Humberto Mauro | 1948 | Livre | 7min | 35mm + Brasilianas n.º 4: engenhos e usinas | Humberto Mauro | 1955 | Livre | 8min | 35mm + Brasilianas n.º 1: canções populares – “Chuá… chuá?” e “A casinha pequenina” | Humberto Mauro | 1945 | Livre | 7min | 35mm + Cinema é maresia | Diogo Cavour | 2008 | Livre | 15min | Digital + O poeta do Castelo | Joaquim Pedro de Andrade | 1959 | Livre | 12min | 35mm + O mestre de Apipucos | Joaquim Pedro de Andrade | 1959 | Livre | 8min | 35mm + O Aleijadinho | Joaquim Pedro de Andrade | 1978 | 10 anos | 24min | 35mm

16h: Não vim no mundo para ser pedra | Fabio Rodrigues Filho | 2021 | Livre | 26min | Digital + Chico Antônio, o herói com caráter | Eduardo Escorel | 1983 | Livre | 40min | Digital

18h: Macunaíma | Joaquim Pedro de Andrade | 1969 | 16 anos | 1h50 min | 35mm

20h25: Por onde anda Makunaíma?” | Rodrigo Séllos | 2020 | 12 anos | 1h24min | Digital

25 de abril (segunda-feira)

19h: Palestra online – “Modernismo e os primórdios do cinema brasileiro 1898-1933”. Com Hernani Heffner.

Hernani Heffner é pesquisador, professor e curador. Começou sua carreira profissional em 1986 na Cinédia, realizando levantamento de fontes e dados para as edições da companhia. Ingressou na Cinemateca do MAM-RJ, em 1996, passando pela Curadoria de Documentação e Pesquisa e assumindo, em 1999, o cargo de Conservador-Chefe do Arquivo de Filmes. Lecionou em diversas universidades do país, como a Universidade Federal Fluminense, a Fundação Getúlio Vargas, a Fundação de Artes do Paraná e a Puc-Rio. Heffner escreveu mais de 100 verbetes para a Enciclopédia do Cinema Brasileiro, assim como dezenas de artigos e textos para catálogos, revistas e livros.

26 de abril (terça-feira)

15h45: Travessia | Safira Moreira | 2017 | 5min | Digital + Alma no olho | Zózimo Bulbul | 1974 | 10 anos | 11min | Digital + Há terra! | Ana Vaz | 2016 | Livre | 12min | Digital + Grin | Isael Maxakali, Roney Freitas e Sueli Maxakali | 2016 | Livre | 40min | Digital

17h30: Perigo negro | Rogério Sganzerla | 1992 | 16 anos | 28min | Digital + Quem seria o feliz conviva de Isadora Duncan? | Júlio Bressane | 1992 | 16 anos | 28min | Digital + Uma noite com Oswald | Inácio Zatz e Ricardo Dias | 1992 | 16 anos | 29min | Digital

19h30: Tarsila: 50 anos de pintura | Fernando Coni Campos | 1969 | Livre | 8min | 35mm + Ladrões de cinema | Fernando Coni Campos | 1977 | 14 anos | 2h7min | 35mm

27 de abril (quarta-feira)

16h: N?h? yãg m? yõg hãm: essa terra é nossa! | Carolina Canguçu, Isael Maxakali, Roberto Romero e Sueli Maxakali | 2020 | 12 anos | 1h10min | Digital

18h: Apiyemiyekî? | Ana Vaz | 2019 | 12 anos | 29min | Digital + Mato eles? | Sergio Bianchi | 1983 | Livre | 40min | 16mm

20h: Deus e o diabo na terra do sol | Glauber Rocha | 1964 | 12 anos | 2h | Digital

28 de abril (quinta-feira)

15h15: No paiz1 das Amazonas* | Silvino Santos | 1922 | Livre | 2h23m | Digital

18h: Carmen Miranda: bananas is my business | Helena Solberg | 1995 | Livre | 1h31min | 35mm

20h: Eh Pagu, eh! | Ivo Branco | 1985 | Livre | 15min | 35mm + Eternamente Pagu | Norma Bengell | 1988 | 14 anos | 1h40min | 35mm

29 de abril (sexta-feira)

16h: A$suntina das Amérikas | Luiz Rosemberg Filho | 1976 | 16 anos | 1h30min | Digital

18h: Sem essa, Aranha | Rogério Sganzerla | 1978 | 16 anos | 1h42min | Digital

20h15: Orgia ou O homem que deu cria | João Silvério Trevisan | 1970 | 16 anos | 1h32min | Digital

30 de abril (sábado)

13h30: Bárbaro e nosso – Imagens para Oswald de Andrade | Márcio Souza | 1969 | 11min | Digital + Miramar | Júlio Bressane | 1997 | 16 anos | 1h22min | Digital

15h45: Perigo negro | Rogério Sganzerla | 1992 | 16 anos | 28min | Digital + Quem seria o feliz conviva de Isadora Duncan? | Júlio Bressane | 1992 | 16 anos | 28min | Digital + Uma noite com Oswald | Inácio Zatz e Ricardo Dias | 1992 | 16 anos | 29min | 35mm

17h45: O homem do pau-brasil | Joaquim Pedro de Andrade | 1980 | 18 anos | 1h52min | 35mm

20h10: Herói póstumo da província | Rudá de Andrade | Livre | 1973 | 15min | Digital + Tabu | Júlio Bressane | 1982 | 16 anos | 1h25min | Digital

01 de maio (domingo)

13h: Sessão com acessibilidade: “Por onde anda Makunaíma?” (2020), de Rodrigo Séllos, com legendagem descritiva, janela de libras e audiodescrição.

15h: Terra em transe | Glauber Rocha | 1967 | 14 anos | 1h55min | 35mm

17h45: Limite | Mario Peixoto | 1931 | Livre | 1h20min | 35mm – Sessão – Sessão especial com música ao vivo de Serge Frasunkiewicz

20h15: Branco sai, preto fica | Adirley Queirós | 2014 | 12 anos | 1h33min | Digital

02 de maio (segunda-feira)

19h: Debate online – Modernismo e cinema brasileiro entre os anos 1930 e 1950. Com Luís Alberto Rocha Melo e Pedro Henrique Ferreira. Mediação Laura Batitucci.

Luís Alberto Rocha Melo é cineasta e professor do Bacharelado em Cinema e Audiovisual, do PPG em Artes, Cultura e Linguagens e do International Master in Cinema Studies, no IAD/UFJF. Mestre e doutor em Comunicação pela UFF. Atualmente desenvolve a pesquisa Historiografia Audiovisual do Cinema no Brasil, financiada pelo CNPq e pela Fapemig, através do grupo de pesquisa Historiografia Audiovisual, do qual é líder. Trabalha com história e historiografia do cinema brasileiro; direção cinematográfica; processos de criação e produção no cinema independente. É um dos autores do livro em dois volumes Nova História do cinema brasileiro, organizado por Sheila Schvarzman e Fernão Ramos (SESC: 2018) e coorganizador, juntamente com Alessandra Brum e Sérgio Puccini, de Cinema em Juiz de Fora (UFJF: 2017). É autor de diversos capítulos de livros e artigos publicados no Brasil e no exterior.

Pedro Ferreira é crítico, curador, professor e realizador. Professor na Comunicação Social da PUC-Rio e doutorando no PPGCINE da UFF, foi crítico da Revista Cinética entre 2011 e 2022, realizou a curadoria de diversas mostras e retrospectivas na Caixa Cultural, Centro Cultural Banco do Brasil e Instituto Goethe e dirigiu os curtas-metragens ?Anotações em Novembro?, ?Walter?, ?Solombra?, e ?Quando o Vento Bate ao Sul?. Atualmente, roteiriza e dirige as séries /Lost+Found (Canal Curta – Episódios ?José Manuel Costa? e ?Johan Prijs?) e Seis Propostas para Um Mundo Possível (CineBrasilTV – 6 episódios).

03 de maio (terça-feira)

16h30: Travessia | Safira Moreira | 2017 | 5min | Digital + Alma no olho | Zózimo Bulbul | 1974 | 10 anos | 11min | Digital + Há terra! | Ana Vaz | 2016 | Livre | 12min | Digital + Grin | Isael Maxakali, Roney Freitas e Sueli Maxakali | 2016 | Livre | 40min | Digital

18h30: N?h? yãg m? yõg hãm: essa terra é nossa! | Carolina Canguçu, Isael Maxakali, Roberto Romero e Sueli Maxakali | 2020 | 12 anos | 1h10min | Digital

20h30: Apiyemiyekî? | Ana Vaz | 2019 | 12 anos | 29min | Digital + Mato eles? | Sergio Bianchi | 1983 | Livre | 40min | 16mm

04 de maio (quarta-feira)

16h: Tabu | Júlio Bressane | 1982 | 16 anos | 1h25min | Digital

18h: O ataque das araras | Jairo Ferreira | 1975 | 12 anos | 11min | Digital + Iracema: uma transa amazônica | Jorge Bodanzky e Orlando Senna | 1974 | 16 anos | 1h20min | 16mm

20h15: O mandarim | Júlio Bressane | 1995 | 16 anos | 1h30min | Digital

05 de maio (quinta-feira)

16h: A$suntina das Amérikas | Luiz Rosemberg Filho | 1976 | 16 anos | 1h30min | Digital

18h: República do Mangue | Julia Chacur, Mateus Sanches Duarte e Priscila Serejo | 2020 | 10 anos | 8min | Digital + Mangue-bangue | Neville D? Almeida | 1971 | 18 anos | 1h20min | Digital

20h: Bárbaro e nosso – Imagens para Oswald de Andrade | Márcio Souza | 1969 | 11min | Digital + Viagem ao fim do mundo | Fernando Coni Campos | 1968 | 12 anos | 1h30min | Digital

06 de maio (sexta-feira)

16h: Carmen Miranda: bananas is my business | Helena Solberg | 1995 | Livre | 1h31min | 35mm

18h: Debate 2 – Modernismo e Cinema Novo

Com Pablo Gonçalo e Erika Bauer. Mediação Diogo Cavour.

Pablo Gonçalo é professor adjunto II da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília (UnB) e leciona no Departamento de Audiovisual e Publicidade. Sua atuação docente abarca as áreas de Roteiro, Teoria, Estética e História do Cinema. Possui doutorado pelo programa de pós-graduação da Escola de Comunicação da UFRJ e realizou seu “sanduíche” em parceria com o Institüt für Theaterwissenschaften da Freie Universität Berlin, com bolsa do Deutscher Akademischer Austauschdienst, DAAD. Sua pesquisa de doutorado aborda as relações intermidiáticas entre literatura, teatro e cinema, a partir das obras produzidas pelos roteiristas de cinema.

Erika Bauer possui graduação em Cinema e Televisão pela Escola Superior de Cinema e Televisão de Munique (1994), é professora e coordenadora de departamento do Curso de Comunicação Organizacional da Universidade de Brasília, onde trabalha com Roteiro, Realização Audiovisual, além de História do Cinema. É mestra pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação – FAC/UnB. Possui experiência na área de Artes, com ênfase em Cinema. É organizadora e curadora do Festival Universitário de Cinema de Brasília, participou de mostras de cinema e foi curadora em diversos festivais, como Festival de Tiradentes, Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Goiânia Mostra Curtas, Festival Internacional de Cinema de Brasilia e Lobo – Fest: Festival Internacional de Filmes. Foi analista de projetos do Ministério da Cultura, Eletrobras, Caixa Cultural, Centro Cultura Banco do Brasil, Filme Minas e Prêmio Prefeitura de São Paulo. Como cineasta já realizou diversos filmes, entre eles o documentário Dom Helder Câmara, o Santo Rebelde (2004) e seu último documentário, Flor do Moinho (2017).

20h: Macunaíma | Joaquim Pedro de Andrade | 1969 | 16 anos | 1h50 min | 35mm

07 de maio (sábado)

14h: Brasilianas n.º 2: canções populares – “Azulão” e “O pinhal” | Humberto Mauro | 1948 | Livre | 7min | 35mm + Brasilianas n.º 4: engenhos e usinas | Humberto Mauro | 1955 | Livre | 8min | 35mm + Brasilianas n.º 1: canções populares – “Chuá… chuá?” e “A casinha pequenina” | Humberto Mauro | 1945 | Livre | 7min | 35mm + Cinema é maresia | Diogo Cavour | 2008 | Livre | 15min | Digital + O mestre de Apipucos | Joaquim Pedro de Andrade | 1959 | Livre | 8min | 35mm + O poeta do Castelo | Joaquim Pedro de Andrade | 1959 | Livre | 12min | 35mm

15h30: Como era gostoso o meu francês | Nelson Pereira dos Santos | 1971 | 16 anos | 1h24min | Digital

17h30: Terra em transe | Glauber Rocha | 1967 | 14 anos | 1h55min | 35mm

20h: Tudo é Brasil | Rogério Sganzerla | 1997 | Livre | 1h22min | Digital

08 de maio (domingo)

14h: Bye bye Brasil | Cacá Diegues | 1980 | 16 anos | 1h40min | Digital

16h15: Ladrões de cinema | Fernando Coni Campos | 1977 | 14 anos | 2h7min | 35mm

19h: Limite | Mario Peixoto | 1931 | Livre | 1h20min | 35mm – Sessão especial com música ao vivo de Serge Frasunkiewicz

SERVIÇO

Ecos de 1922 – Modernismo no Cinema Brasileiro

Local: Cine CCBB

Asa sul Trecho 2 – Brasília, DF, 70200-002

Data: 19 de abril a 8 de maio

Entrada: Gratuita de terça à sexta-feira e R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia) aos finais de semana

Classificação indicativa: (ver programação).

Informações e programação completa em: www.bb.com.br/cultura

Atividades on-line: www.youtube.com/ludicaproducoesaudiovisuais

Mais informações em:

bb.com.br/cultura 

 

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