Como a robotização deve ganhar protagonismo para os processos empresariais em 2022
Benefícios e impactos para o mercado
*Por Eduardo Camargo, CMO da Guiando
Houve um tempo onde a robotização e a IA eram coisas distantes e dignas de ficção científica como no filme “A.I. – Inteligência Artificial”, lançado em 2001. A ciência ainda não evoluiu a ponto de fazer com que os robôs tenham sentimentos como no filme do Steven Spielberg, porém os processos manuais e repetitivos que não agregam valor ao profissional já estão sendo automatizados.
A nova indústria está atrás de profissionais que busquem elevar o seu nível de atendimento e inovação em novos mercados, com isso, processos manuais e repetitivos estão cada vez mais na pauta da robotização.
O impacto dessa atual realidade nos processos empresariais é gigantesco e irreversível, e vai desde a economia de tempo ao aumento da produtividade. Hoje em dia é possível criar processos robotizados, automatizados, que aperfeiçoam a relação com o cliente, criando uma experiência mais personalizada.
No fim, a IA era o complemento que a robotização precisava para enriquecer os conteúdos, criando uma experiência rica e exclusiva em qualquer processo.
O aumento considerável da robotização e da Inteligência Artificial nos processos empresariais – também conhecido como hiperautomação – deve estar entre as prioridades das organizações no próximo ano. Essa afirmação vai de encontro à pesquisa “Principais Tendências Estratégicas de Tecnologia para 2022”, realizada pela Gartner.)
O estudo aponta que até 2024 os investimentos em hiperautomação atingirão 600 bilhões de dólares. Além disso, a adoção de processos hiperautomatizados impactará no desempenho competitivo das corporações, estabelecendo-se como um diferencial competitivo relevante.
Entre os setores das empresas que mais irão se beneficiar dessa transformação estão: Customer Success, Marketing, TI , CSC e departamentos administrativos que se beneficiam diretamente do setor de Contas a Pagar. Isso acontece porque esta é uma área que possui a responsabilidade de gerenciar o fluxo de pagamentos das despesas, setor este que é repleto de atividades manuais e repetitivas, e por consequência, bastante sujeita a falha humana que pode causar uma série de prejuízos que são evitados pela automatização.
O resultado do uso dessa tecnologia, é uma maior competitividade, uma vez que a automação de processos proporciona escala e por consequência melhoram a produtividade, gerando desta forma mais eficiência às empresas.
Diante dessa realidade que se apresenta, não seria nenhum exagero concluir que o futuro já chegou. O mundo hoje já é global, descentralizado, e a robotização traz a escala para atingir isso. Não existe futuro sem robotização e IA. E se a empresa não se atentar a estes processos ela pode ficar obsoleta ou pior: simplesmente deixar de existir com o tempo.
E você, já faz parte deste futuro, ou ainda está esperando ele chegar?
Eduardo Camargo é CMO da Guiando