Pix pode revolucionar mercado em sua primeira Black Friday, diz especialista do Nubank
No primeiro ano do uso do Pix, modo de pagamento pode substituir débito e boleto. Meio de pagamento também irá auxiliar na inclusão bancária da população
A já tradicional Black Friday, data em que as empresas oferecem grandes descontos em diversos setores, deverá contar com uma novidade neste ano. A data de 2021 marca a primeira vez em que os consumidores brasileiros poderão fazer suas compras utilizando o Pix, um meio de pagamento prático, rápido e seguro, como um meio de pagamento já consolidado e popularmente conhecido. Na Black Friday do ano passado, o Pix tinha apenas dez dias de vida e ainda era pouco utilizado no País.
Com o Pix, os clientes podem fazer e receber transferências instantâneas, pagar contas e compras do dia a dia a qualquer hora pelo celular. “O Pix é um meio de pagamento rápido, super prático, e também muito seguro. Por isso, as empresas que vendem na Black Friday, que possui um volume grande de transações, deverão perceber pela primeira vez a facilidade que esse meio de pagamento gera para os clientes e, consequentemente, para elas também,” disse Alan Chusid, um dos fundadores da Spin Pay, fintech de meio de pagamentos, agora parte do ecossistema do Nubank.
“Por meio do Pix, o consumidor não precisa preencher dados ou gerar qualquer boleto para uma compra online. Com a aceleração do e-commerce em meio a pandemia do coronavírus (covid-19), o Pix se tornou uma ferramenta muito importante para as empresas, funcionando como forma de débito, que raramente ocorria, e que democratiza e dá mais acessibilidade às compras digitais,” completou.
Além de facilitar o pagamento online, o Pix também poderá ser utilizado fora do mundo digital. “O Pix também é uma excelente forma de pagamento mesmo no offline. Quem optar por comprar com o Pix poderá fazer a transferência gratuita, de forma rápida e segura, para os estabelecimentos nessa Black Friday,” afirmou Chusid.
Pix deverá auxiliar na inclusão bancária
Além da facilidade que o Pix gera, o modo de pagamento também deverá ajudar a incluir mais pessoas no sistema financeiro.
De acordo com um estudo da Zetta, associação sem fins lucrativos de empresas de tecnologia que oferecem serviços financeiros digitais, quase 70% dos brasileiros afirmaram ter intenção de usar o Pix para pagar compras em farmácias e de alimentos (em lojas como mercados, açougues e padarias) e serviços médicos.
“Esse dado indica o potencial de uso para este meio de pagamento que representa um marco no modo como o indivíduo lida com as suas finanças,” afirmou Chusid.
Segundo a pesquisa da associação, a penetração de serviços financeiros tem crescido nos últimos anos, mas cerca de 13% dos respondentes afirmaram não possuir nenhum produto financeiro.
“Isso mostra que o Pix pode vir a introduzir milhões de pessoas ao sistema, fazendo com que consigam realizar diversos serviços, como transferências gratuitas e instantâneas”, completou Chusid.