IPCA sobe 1,22% em setembro na Região Metropolitana de Fortaleza

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro subiu 1,22%, aqui na Região Metropolitana de Fortaleza, 0,79 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de 0,43% registrada em agosto. Essa foi a segunda maior variação neste ano. No ano, o IPCA acumula alta de 7,84% e, nos últimos 12 meses, de 11,19%, próximo dos 11,20% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2020, a variação mensal desse indicador havia sido igual (1,22%).

Período

Taxa

Setembro 2021

1,22%

Agosto 2021

0,43%

Setembro 2020

1,22%

Acumulado ano

7,84%

Acumulado nos últimos 12 meses

11,19%

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito tiveram alta em setembro. O maior impacto (0,32 p.p.) veio dos Transportes e a 

maior variação (2,52%) de Vestuário, que acelerou em relação a agosto (1,04%). Na sequência, vieram Habitação (1,82%) e Alimentação e 

Bebidas (1,15%), cujos impactos foram de 0,31 p.p. e 0,28 p.p. respectivamente. Esses três grupos contribuíram, conjuntamente, com 

cerca de 83% do resultado de setembro (1,02 p.p. do total de 1,22). Os demais grupos ficaram entre a queda de 0,04% em Educação e a

alta de 1,41% em Artigos de residência.

IPCAsetembro2021FortalezaGrafico.jpg

O resultado do grupo Habitação (1,82%) foi influenciado principalmente pela alta da energia elétrica (4,33%). Em setembro, 

passou a valer a bandeira Escassez Hídrica. Em agosto, a bandeira vigente era a vermelha.


O grupo dos Transportes (1,68%) acelerou em relação a agosto, quando variou 1,17%. A maior contribuição (0,10 p.p.) veio da passagem aérea, que subiram 43,73%. Além disso, a gasolina (0,77%) e automóvel novo (1,51%) também apresentaram variação positiva. Por fim, cabe mencionar a alta de 0,19% nos ônibus intermunicipais, que decorre, em particular, dos reajustes entre 11% e 13% aplicados aqui na Região Metropolitana (6,55%) a partir de 3 de setembro.

O grupo Alimentação e bebidas (1,15%) teve variação expressiva comparada a de agosto (0,51%). Os produtos para alimentação no domicílio subiram 1,45%, frente ao resultado de 0,53% no mês anterior. No lado das altas, destacam-se as aves e ovos (3,68%), que contribuíram com 0,09 p.p. no índice de setembro, das carnes (2,28%), do frango inteiro (2,72%) e da banana-prata (15,66%). Além disso, também foram verificadas altas nos preços do café moído (7,69%), do mamão (6,64%), do açúcar refinado (6,63%) e da batata-inglesa (6,61%). Por outro lado, houve recuo nos preços do maracujá (-17,64%), dos  cereais, leguminosas e oleaginosas (-1,18%), nesse último destaque para o arroz (-1,39%).

A alimentação fora do domicílio também desacelerou, passando de 0,46% em agosto para 0,19% em setembro. O principal fator que levou a essa desaceleração foi a variação negativa registrada no subitem refrigerante e água mineral (-0,35%), que havia também deflacionado 2,27% no mês anterior. O lanche, por sua vez, apresentou alta de 0,67%, acima do 0,44% observado em agosto.

Todas as áreas pesquisadas apresentaram alta em setembro. O maior índice foi registrado no município de Rio Branco (1,56%), influenciado pelas altas nos preços da energia elétrica (6,09%) e do automóvel novo (3,57%). Já o menor resultado ocorreu em Brasília (0,79%), por conta da queda nos preços da gasolina (-0,81%) e do seguro de veículo (-3,36%).

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