NovaBio destaca equilíbrio entre açúcar e etanol na produção brasileira no contexto internacional
A despeito das boas remunerações obtidas pelos produtores brasileiros nas exportações de açúcar, a produção de etanol no Brasil, prejudicada pela pandemia da Covid, deve manter o protagonismo no setor sucroenergético. Assim se manifestou o presidente-executivo da Associação de Produtores de Açúcar, Etanol e Bioenergia – NovaBio, Renato Cunha, ao moderar um painel virtual nesta quarta-feira (05/05) organizado pela Consultoria Datagro sobre oportunidades de mercado para os derivados da cana.
Além de dirigir a NovaBio, que conta com 35 usinas afiliadas em 11 estados, Cunha também preside o Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool do Estado de Pernambuco – Sindaçucar/PE. Participaram do evento, como palestrantes, Plínio Nastari, presidente da Datagro, e Jacyr Costa Filho, presidente do Conselho Superior do Agronegócio da Fiesp. Nastari pontuou aspectos da produção canavieira no Brasil, prejudicada pela precipitação pluviométrica menor. Costa fez uma abordagem sobre as oportunidades do açúcar e do etanol brasileiro no mercado internacional.
Costa destacou que o julgamento da ação movida pelo Brasil, Guatemala e Austrália contra a Índia na Organização Mundial do Comércio – OMC deverá ter um desfecho no terceiro trimestre de 2021. O crescimento do mercado de créditos de carbono foi outro ponto abordado pelo executivo: “No Brasil, temos os CBIOs, que estão em expansão graças ao programa RenovaBio ”.
Sobre a região Norte/Nordeste, Plínio Nastari apontou a importância desta indústria canavieira para a prosperidade do Brasil. “Uma atividade com mais de quatro séculos e que tem tido um papel extremamente relevante no desenvolvimento econômico, social e, mais recentemente, ambiental”.
