Vendas no varejo crescem 0,7% em fevereiro no Ceará, após dois meses de variação negativa
Após dois meses consecutivos com variações negativas, o volume de vendas do comércio varejista cearense voltou a crescer, em fevereiro frente a janeiro, registrando alta de 0,7%. As informações são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (13), pelo IBGE.
Na comparação com fevereiro de 2020, a variação acumulou queda de -5,5%.
Nessa comparação, sete das oito atividades pesquisadas tiveram queda, sendo que a de livros, jornais, revistas e papelaria (-57,5%) foi a que registrou maior queda.
As demais quedas foram registradas em tecidos, vestuário e calçados (-20,2%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-9,1%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-5,8%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-3,2%), móveis e eletrodomésticos (-0,4%) e combustíveis e lubrificantes (-0,1%).
O único grupo de atividades em alta foi o de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (3,8%).
Dezenove das 27 unidades da federação tiveram taxas positivas em fevereiro frente a janeiro. Amazonas (14,2%), Rondônia (11,5%) e Piauí (8,3%) se destacaram positivamente. Por outro lado, Acre (-12,9%), Tocantins (-4,4%) e Distrito Federal (-2,1%) tiveram as maiores quedas.
No acumulado do primeiro bimestre de 2021, contra igual período do ano anterior, o varejo apresentou decréscimo de 5,3%.
Varejo ampliado teve alta de 4,0%
Já no comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o volume de vendas teve crescimento de 4,0% na passagem de janeiro para fevereiro, após ter registrado dois meses de queda.
Amazonas (20,2%), Rondônia (9,9%) e Piauí (9,5%) foram os estados que registraram as maiores altas na passagem de janeiro para fevereiro no varejo ampliado. Por outro lado, Acre (-5,3%), Tocantins (-2,1%) e Amapá (-1,6%) foram os destaques negativos nessa comparação.
Frente a fevereiro de 2020, no entanto, o comércio varejista ampliado teve recuo de 0,8%, segunda negativa consecutiva (-6,3% em janeiro), após seis meses de altas consecutivas, e fechou o primeiro bimestre de 2021 com queda de 3,8%. Sendo que, em fevereiro, o segmento de veículos, motos, partes e peças (4,9%) teve alta frente ao mesmo mês de 2020, enquanto o de material de construção cresceu 17,3%, nessa comparação.