A humanização da tecnologia no secretariado remoto
por Rachel C. F. Neves* | ||
A tecnologia deu vida a inúmeras oportunidades de negócios, como o trabalho à distância. Um deles é o secretariado remoto, já consolidado nos Estados Unidos e cada vez mais presente no Brasil, ao oferecer um serviço personalizado às empresas, contribuindo para manter a identidade da marca no mercado. Hoje, a tecnologia é uma facilitadora do processo, proporcionando diversas ferramentas para tornar o trabalho remoto mais eficiente, como Pacote Office, Dropbox, Google Drive, Toggl para cálculo de horas produtivas, Skype e Zoom, dentre outras.
Com o apoio dessas ferramentas digitais, o trabalho em secretariado remoto também traz maior liberdade, qualidade de vida e produtividade ao profissional, otimizando custos e tempo de deslocamento que, conforme apontado por pesquisas, o brasileiro gasta em média três horas no tempo de deslocamento casa-trabalho e trabalho-casa. Portanto, a tecnologia mostrou o seu poder de complementar o ser humano, mas é preciso saber lidar com a velocidade dessas mudanças provocadas por robôs e super computadores nas próximas décadas. As soft skills são importantes para profissionais de qualquer setor, principalmente para os profissionais em secretariado, muito se fala em inteligência emocional e interação entre as pessoas, mas é preciso aplicar de fato os conceitos que são essenciais para o pleno exercício da profissão, impedindo assim que a tecnologia “roube” a alma daqueles que conversam com outras almas e não somente com máquinas. Nesse caso, o profissional que exerce o secretariado remoto terá de desenvolver e aprimorar habilidades emocionais para manter o vínculo com o cliente. É um trabalho pessoa-pessoa, e não somente pessoa-máquina. Aliás, as habilidades como resiliência, empatia, colaboração e comunicação serão a chave de qualquer profissão. Outros exemplos de soft skills que auxiliam muito na realização do trabalho em secretariado remoto são:
À medida que as transformações no mercado e nas relações de trabalho avançam, cada vez mais empresas estão percebendo que precisam de colaboradores com habilidades que vão muito além da técnica. No entanto, uma pesquisa global realizada com 450 lideranças executivas e 450 jovens, mostrou que três quartos dos jovens em início de carreira não estavam prontos para seu trabalho. Na maioria dos casos, os contratados são inteligentes, ambiciosos e sabem usar tecnologia, mas não dão a devida importância ao valor da inteligência emocional e ao profissionalismo no ambiente de trabalho. Para mudar essa ideia, vamos pensar na tecnologia como complemento para a expansão dos nossos horizontes, conduzindo-a de forma mais humana. O trabalho à distância, como o de secretária executiva remota, precisa ser ainda mais focado na inteligência emocional para estabelecer um relacionamento de confiança com os clientes, entendendo seus desafios e usando a criatividade e a empatia como ferramentas para o sucesso do negócio. *Rachel C. F. Neves é franqueada responsável pela unidade cidade de São Paulo da D.Zortéa Secretariado Remoto, sendo Secretária Executiva Remota Trilíngue. Entre suas características tem uma excelente comunicação verbal e escrita, relações interpessoais fundamentadas na empatia e no profissionalismo e a interculturalidade faz parte do desenvolvimento pessoal dela, com experiência no estrangeiro, visitando diversos países e culturas em três continentes. |