Cada macaco no seu galho
A política tem que ser ética, transparente e democrática, mas os políticos são corporativistas, não somente no Congresso, quando decidem temas relevantes para a Nação, mas também no seu espaço pessoal, pois esse sai e entra da última janela de mudança partidária não nos deixar mentir. Enfim, a gente pensa que já sabe o que está na cabeça do eleitorado.
O processo eleitoral de 2018 está se aproximando e temos algumas macro questões que já deveriam estar na ordem do dia. O pleito de 2018 é quase “eleições gerais”, visto que somente as representações municipais não estarão em processo de mudanças. Os eleitores vão votar para eleger Presidente da República, governos estaduais, além de senadores, deputados estaduais e federais.
No plano de Presidência da Republica, teremos um fato relevante que é a prisão do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva. Nos últimos 30 anos, se pode considerar assim, não houve uma eleição no Brasil em que a participação do ex-metalúrgico, ex-deputado federal e ex-presidente não fosse marcante mediante o peso de sua liderança pessoal e de seu carisma político arregimentando multidões de militantes do PT em todo o Brasil.
Nos Estados também temos várias lideranças de nível regional, como no Rio de Janeiro, principalmente, onde algumas das suas forcas políticas mais destacadas ainda estão presas. Porém, os traumas políticos que o país vivenciou e ainda experimenta com o longo processo da Operação Lava Jato, deixam claro que, diante da também prolongada exposição negativa na mídia da política como um todo, o eleitor não será mais o mesmo.
Há quem afirme, e isso está inclusive na boca de destacadas lideranças políticas nacionais, que as eleições deste ano “serão diferentes”. É de se acreditar, contudo, ainda não se pode garantir que o eleitor brasileiro evoluiu totalmente, mesmo com o fluxo grandioso de deterioração do voto, dos políticos e do processo eleitoral que inunda as páginas sociais na internet.
Uma coisa é certa – o eleitor está dividido e duvidoso do seu papel de cidadão. Nessas alturas, faltando menos de seis meses para o pleito, é compreensível que um país como o Brasil, de grandiosa diversidade cultural e educacional da sua população, custe a definir o que é melhor para o País nesse momento. A união em torno de um projeto político para alcançar a governabilidade geral da Nação é inimaginável. Quebrar o paradigma da desigualdade regional, da má distribuição de renda para alcançar uma política fiscal justa e promover a justiça social na compensação ou a mais valia do assalariado. Tudo isso até o momento é somente tese.
De fato, diante dessas alegações ora enfocadas, existem muitas outras, incluindo-se os pré-candidatos Marina Silva e Ciro Gomes. Como exemplo poder-se-ia indagar: qual deles herdará os votos do eterno presidenciável Lula da Silva? Uma senhora acreana líder, guerreira, defensora das minorias ou um nordestino corajoso e destemido sem manchas nessa conjuntura de lama que inundou o país.
Sobre os partidos, que nos últimos meses mudaram de nome para disfarçar e evitar o reconhecimento de sua fraca atuação política, sempre com o objetivo de ludibriar a expectativa dos eleitores, a fim de não parecerem mais o que eram e confundir o que os eleitores pensam deles.
O Partido Democrático Trabalhista – PDT pode ser a opção correta dentre as alternativas a ser sufragada nas eleições de 2018, já que é um partido que não tem comprometimento com a corrupção e a capacidade e a experiência política do candidato Ciro Gomes é comprovadamente superior ao patamar dos demais candidatos.
A política tem que ser ética, transparente e democrática, mas os políticos são corporativistas, não somente no Congresso, quando decidem temas relevantes para a Nação, mas também no seu espaço pessoal, pois esse sai e entra da última janela de mudança partidária não nos deixar mentir. Enfim, a gente pensa que já sabe o que está na cabeça do eleitorado.