Cláudio Dourado: arte com muita simetria e ecologia

Natural da fronteira com a Venezuela com a Colômbia, em base militar, vem para Fortaleza e ainda criança se radicaliza no Ceará. Além de inclinar-se para o desenho e gravuras, vem se dedicando a pintura, completando em 2017, 50 anos de artes plásticas no Ceará. Também infiltrando-se pelo caminho da composição e da música. Iniciou sua carreira como artista plástico em Fortaleza, no primeiro salão Estudantil em 1966, conseguindo a segunda colocação, do qual foi premiado com um curso na escola de Belas Artes do Rio de Janeiro. Participou do grupo Atelier de Belas Artes, composto por Tacísio Felix, Kleber Ventura, Ximenes, Miax, Amora, Raimundo Nonato e Ozanam, com os quais incentivou o Governo da época de Plácido Castelo a fundar a ex-sede dos artistas plásticos do Ceará Casa de Cultura Raimundo Cela, antigo Palácio da Luz, sede do governo do estado.

Sua Arte
A arte de Cláudio dourado é rica em detalhes geométricos com muita simetria, e cuidado na elaboração das figuras e texturas, trabalhando com a preocupação de tornar belo o todo sem sacrificar a idéia que muitas vezes chega a ser chocante.
Apesar de gostar de pincéis, Cláudio Dourado tem afinidade muito grande com o bico de pena, e é usando esta técnica que concebe trabalhos que fazem ao convencional que agradam e são aceitos por todo tipo de público e pela crítica especializada.
Durante cerca de cinco anos, a primeira fase de sua carreira, se caracteriza pela exploração de técnicas expressionistas, onde seus quadros eram feitos com base de bico de pena. Atualmente, ele está atravessando uma nova fase, onde vem desenvolvendo temas ecológicos, e através de sua pintura defendendo a preservação da natureza. “Temas ecológicos, executa seus trabalhos interessantes em que aparecem borboletas e flores entremeadas de galhos.

Exposições
Cláudio Dourado sempre participou de várias exposições coletivas e individuais em praças públicas e galerias da cidade, bem como de inúmeros movimentos de renovação artística. Entre os aquisitores de seus trabalhos, encontram-se os embaixadores da Noruega, Suécia, República Dominicana e Costa Rica, o que comprova que arte já tem alcançado uma proteção internacional.
Dentre as inúmeras participações em coletivas individuais realizadas aqui em Fortaleza, poderíamos citar apenas aquelas em que participou no ano de 1970. Foram elas, o salão de abril – Galeria Antonio Bandeira; Coletiva Massa feira – Teatro José de Alencar; Coletiva do Aniversário do Ideal Clube; Coletiva – Promoção Lions Planalto – Galeria BNB Clube; Coletiva – “Artes ao Sol de Outubro” Crato; Coletiva – IV Exponatal – BNB Clube.

Realizações: 1969/1973
27/03/67 – Inauguração da Casa de Raimundo Cela com exposição Individual do pintor Clidenor Capibaribe (Barrica).
25/05/67 – Inauguração da “Galeria Permanente” da Casa Raimundo Cela.
Coletiva de Pintores cearenses: Aderson Tavares Medeiros, Ademar Albuquerque, Afonso Lopes, Manuel Alberon de Souza Soares, Antônio Alves Lima, Clidenor Capibaribe, Cláudia Mana de Saboia Oliveira, Claúdio Martins Dourado, Carlos Pamplona, Descartes Marques Gadelha, NiloFirmeza,(Estrigas), Edson Queiroz Filho, Evaldo Costa Barreto, Fausto Nilo, Costa Júnior, Floriano Teixeira, Francisco César dos Santos Silva, Francisco Domingues da Silva (Chico da Silva), Jean Pierre Chabloz, Sergei Correia de castro, Tarcísio Félix e outros.

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