5 grandes momentos entre a tecnologia e a medicina no Brasil
Medicina é uma das áreas que mais se beneficia com os avanços tecnológicos e a expectativa é que na próxima década os avanços sejam ainda mais significativos
Tente se lembrar de como era a medicina duas décadas atrás e como é a realidade atual. Aumentou consideravelmente o número de aparelhos capazes de cuidar da nossa saúde, seja por meio de diagnóstico ou monitoramento.
Além disso, sistemas que utilizam inteligência artificial conseguem hoje prever com maior acerto as probabilidades de que uma pessoa desenvolva determinada doença, permitindo aos médicos agir com mais rapidez ainda nos estágios iniciais.
Some a isso também os avanços da telemedicina. Mesmo à distância, em cidades que não contam com especialistas ou equipamentos avançados, é possível realizar exames e obter resultados que auxiliam no tratamento.
A evolução pela qual a medicina passou nas últimas décadas é significativa e boa parte desse progresso pôde ser acompanhado pelos brasileiros. Aqui, elencamos cinco momentos de destaque em que a tecnologia permitiu grandes passos à medicina.
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Inteligência artificial: o futuro da medicina
A inteligência artificial tem sido responsável por alguns dos avanços mais significativos no mundo da tecnologia e na medicina não é diferente. De forma sucinta, inteligência artificial é a capacidade que as máquinas têm de ler e interpretar bancos de dados, “prevendo” comportamentos.
Na medicina, sinais obtidos pelos pacientes em exames médicos podem ser a chave para compreendermos alertas que até então não faziam muito sentido. Ao diagnosticar com mais precisão doenças ainda em estágio inicial, aumentam as chances de cura dos pacientes.
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A era dos gadgets conectados
A inteligência artificial se alimenta de dados para ser mais eficiente, mas de que forma é possível obter mais dados? A resposta está no gadgets conectados. A chamada “Internet das Coisas” criou uma geração de smartwatches, smartbands e dispositivos fitness capazes de mensurar nossos dados durante o dia inteiro.
Essas informações, quando compiladas e integradas a bancos de dados, podem servir como uma poderosa ferramenta de diagnóstico, permitindo aos médicos conhecerem a linha do tempo de evolução de uma doença. Além disso, esses aparelhos contribuem para aumentar a acessibilidade ao controle de saúde.
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A evolução dos equipamentos de diagnóstico por imagem
Assim como os smartwatches são capazes de obter dados como de batimentos cardíacos, colesterol ou da qualidade do sono, a regra se aplica aos equipamentos de diagnóstico por imagem. Eles são os responsáveis por permitir que os médicos obtenham informações sobre os pacientes de forma não invasiva, mais rápida e mais acessível.
Aparelhos de raio X, ultrassonografia e ressonância magnética são apenas alguns dos exemplos. Não se trata de tecnologias que foram inventadas nos últimos anos, mas elas foram aperfeiçoadas e se tornaram acessíveis à maioria da população.
Um exame que antes custava muito caro e era proibitivo para a maioria dos cidadãos, hoje está acessível mesmo em hospitais públicos, além de serem cobertos por grande parte dos planos de saúde. Portanto, a revolução nesse sentido consiste na acessibilidade às tecnologias consagradas.
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Telemedicina: especialistas em qualquer lugar
Em um país de dimensões continentais como o Brasil, garantir a mesma qualidade de acesso à saúde a um morador da cidade de São Paulo e um morador do interior do Acre não é uma tarefa simples. Faltam especialistas e equipamentos adequados em muitas regiões para a obtenção de um diagnóstico preciso.
A telemedicina resolveu em partes esse problema. Hoje, mesmo em regiões remotas é possível fazer certos exames sem a necessidade de se deslocar a grandes centros. As imagens são enviadas para uma central, laudadas e depois retornam para os pacientes – tudo isso online e em menos de 24 horas.
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Nanotecnologia: o futuro microscópico
A robótica e a nanotecnologia são outras duas revoluções em curso no mundo da medicina. A primeira delas permite que cirurgias complexas possam ser feitas mesmo à distância. Braços mecânicos com um altíssimo grau de precisão são guiados por médicos via computador. A ideia é que eles funcionem como auxiliares dos médicos em procedimentos mais complexos.
Outra possibilidade é de que especialistas possam comandar os braços mecânicos via internet. Isso reduziria os custos de deslocamento e agilizaria processos emergenciais. Trata-se de uma realidade à qual ainda estamos nos adaptando, mas que representa o futuro da medicina.
Também não podemos deixar de citar a nanotecnologia. Dispositivos cada vez menores são capazes de entrar no corpo humano e agir diretamente no combate a uma célula cancerosa, por exemplo, ou ainda de fornecer imagens que possam ser utilizadas pelos médicos.
Há múltiplas possibilidades para serem exploradas
O salto tecnológico que a medicina experimentou na última década pode ser comparado ao avanço de pelo menos duas ou três décadas em uma só. A velocidade de evolução dos processos e dos sistemas cresceu muito, o que torna cada vez mais difícil prever como será a próxima década.
É certo que os avanços serão ainda mais significativos, mas quais exatamente são eles ainda é cedo para dizer. Em 2030, no entanto, uma das expectativas de todos os pesquisadores é a democratização do acesso à saúde.
O desafio é pegar o que há de mais moderno hoje, e que ainda pode ser inacessível para a maioria das pessoas, e disponibilizar para o maior número possível de pacientes. O desafio é enorme, mas dia após dia as fabricantes e desenvolvedoras trabalham na busca por esse ideal.
Uma parte desses avanços da medicina já pode ser vivenciado pelos pacientes todos os dias. Ao realizar um simples exame de ressonância magnética, por exemplo, a telerradiologia entra em ação em grande parte das clínicas e hospitais do país.
Laudos à distância, realizados por centrais especializadas, agilizam os processos e permitem que você receba o seu diagnóstico em menos de 24 horas. Trata-se de uma ferramenta indispensável no combate às doenças, pois as chances de sucesso no tratamento aumentam consideravelmente.