3 setores da economia em que o inglês técnico está sendo mais exigido

Agronegócio, Óleo/Gás e Bioenergia são algumas das áreas  que cada vez mais demandam especialização técnica na língua inglesa; outros segmentos já tem essa exigência há anos – como a aviação, a engenharia e a medicina

O inglês  já deixou de ser apenas um diferencial no currículo e tornou-se uma obrigação. Porém, atualmente, existem no Brasil  mais de 4.000 escolas de idiomas, segundo levantamento da Associação Brasileira de Franquias (ABF) em conjunto com as 10 principais franqueadoras no segmento. Em média, mais de 1 milhão de alunos se matriculam todos os anos nestas unidades o que, em tese, poderia projetar o Brasil em um patamar acima da 41ª colocação de um ranking de 70 países que possuem domínio de um segundo idioma. Mas, somente 5% da população brasileira fala uma segunda língua e menos de 3% têm fluência em inglês – o que representa pouco mais de 1,3 milhão de pessoas.  

Entretanto, mesmo com este cenário de poucas pessoas falando a língua fluentemente no país, uma subdivisão começa a crescer neste setor como algo valorizado no mercado: o inglês técnico. De acordo com Rízia Prado, criadora da GreenGo Inglês -primeira Edtech brasileira que oferece aulas online de inglês voltado ao agronegócio- a ideia de criar a plataforma surgiu justamente dessa necessidade dos profissionais de especializarem em um determinado setor. “O brasileiro ainda não prioriza o inglês e muitas pessoas não têm condições financeiras de investir em um curso. Mas as empresas necessitam cada vez mais de profissionais capacitados e, muitas vezes, que apresentem linguagem técnica”, comenta.

Crédito: Envato Elements

O agronegócio, em específico, representa 23,5% do PIB nacional. A busca por jovens e profissionais qualificados nesta área também tem aumentado bastante. Segundo dados levantados pela Michael Page – consultoria de recrutamento -,as contratações aumentaram 25%, entre 2016 e 2017,  sendo os cargos mais buscados de operações, finanças e vendas, levando ao aumento por cursos e treinamentos específicos para atuar nessa área.

“Com esse crescimento, houve uma grande evolução nas novas tecnologias, maquinários, pesquisas e novas empresas multinacionais no campo brasileiro. Dessa forma, o profissional que não souber interpretar as expressões únicas do campo, pode ficar para trás”, complementa Rízia, que além de empresária é a maior agro influencer do Brasil, com mais de 30 mil seguidores em suas redes sociais.

Além do agronegócio, confira  setores que precisam de profissionais com inglês técnico:

Óleo e Gás 

A tendência pela especialização em inglês técnico tem chamado a atenção de um outro setor bastante promissor no Brasil: o de óleo e gás. De acordo com especialistas, o país prepara-se para ser um exportador bastante competitivo nos próximos anos, o que fará com que as empresas busquem profissionais com proficiência mais técnica – como já acontece há algum tempo em outros segmentos, como aviação, engenharia e medicina. 

Bioenergia

De acordo com uma recente previsão da Agência Internacional de Energia (IEA), a bioenergia moderna apresentará um crescimento em recursos renováveis entre 2018 e 20123. Além disso, esse crescimento será responsável por cobrir 40% do consumo de energia no mundo. Com este cenário positivo, o segmento precisará de profissionais capacitados, que saibam a língua inglesa fluentemente para fechar parcerias no exterior e que estejam acostumados com termos mais técnicos.

Sobre Rízia Prado – Com 8 anos de vivência internacional, é especializada em Gastronomia pela Guilford Tech, tendo trabalhado em fazendas da Carolina do Norte (EUA), e é formada em ESL (English as a Second Language) pela Oxford Seminars, de Nova York. Atuou durante anos no setor de agronegócio como tradutora de artigos técnicos, e desenvolveu o método inédito e exclusivo Raiz com o curso ISA (Inglês de Sucesso Agro), disponível na plataforma GreenGo Inglês, o único treinamento completo de inglês para o agronegócio do Brasil. Além de criadora da plataforma e empresária, hoje é também a maior agro influencer do Brasil, com mais de 30 mil seguidores em suas redes sociais.

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