2023 um ano de esperança

Chegamos a mais um final de ano. Ano eleitoral e muito difícil, não só aqui no Brasil, mas no mundo todo, com o avanço da direita radical que, ao utilizar o advento da tecnologia (redes sociais), se empenhou para tentar implantar o fascismo e o autoritarismo, através de ações nefastas e de publicações de incentivo ao ódio e ataque à honra e à reputação das pessoas, sem se falar nos crimes de ameaças a autoridades constituídas do judiciário brasileiro.

Mal intencionado grupo de aventureiros e golpistas tomou para si todas essas bandeiras e se aproveitou do impeachment de Dilma Rousseff em 2016 e da prisão do presidente Lula, usando a bandeira de anticorrupção, para surgir como salvador da pátria e instaurar um governo beligerante e totalitário que, se não fosse o Supremo Tribunal Federal (STF) e a recente eleição do presidente Lula, difícil manifestar o que seria do destino do Brasil.

Grupos de empresários radicais financiavam blogueiros que se intitulam jornalistas e usam a internet para cometer delitos de toda natureza. Muitos deles estão sendo responsabilizados, alvos de inquéritos, ora das milícias digitais, ora das fake news, ora dos bloqueios nas estradas, etc., que até os dias de hoje foram instaurados até contra pastores evangélicos envolvidos em cometimento de crimes defronte os quartéis, pedindo intervenção militar e atentando contra a Constituição e as instituições brasileiras.

Parecia uma réplica do que aconteceu nos Estados Unidos com a invasão do Capitólio incentivada pelo empresário Donald Trump e seus fanáticos correligionários de ultradireita.

Diante de fatos tão graves, que ameaçavam a ordem pública, a liberdade e a democracia, os brasileiros se encheram de esperança e elegeram Luís Inácio Lula da Silva, dando resposta plausível de que o ódio jamais vencerá a esperança.

No governo que tomará posse em 1º de janeiro de 2023 – o resgate social, investimentos em educação, saúde, infraestrutura, moradia, o agronegócio a defesa do meio ambiente e da Amazônia, as necessidades básicas da população, e muito mais, – devem ser reforçados pela postura do próprio presidente eleito – identificado com o povo brasileiro – que promete manter suas alianças em torno de um projeto único para o País, que envolve as forças progressistas de vários setores da vida política, econômica e social do Brasil.

É mister destacar aqui o apoio da senadora Simone Tebet (MDB), dos presidentes José Sarney e Fernando Henrique Cardoso e outras figuras destacadas do cenário político e econômico nacional, além das representações intelectuais, eclesiásticas, culturais e artísticas que se empenharam para resgatar a democracia no nosso país.

A eleição acabou e teve um vencedor e perdedor. Sua legalidade e legitimidade são incontestáveis. Partidos políticos, tribunais de contas, juízes, ministros da corte judiciária, promotores, fiscais de todas as classes sociais, servidores eleitorais, prefeitos, presidentes de câmaras municipais, políticos em geral, representantes de órgãos internacionais, jornalistas de todos os matizes, enfim, deputados, senadores, agentes da segurança pública, todos os envolvidos nos trabalhos das eleições majoritárias de 2022 – eleições históricas – foram unânimes em confirmar a lisura e a confiabilidade da tecnologia das urnas eleitorais, afastando qualquer contestação pragmática contra o resultado que elegeu o novo presidente do Brasil.

Indecoroso e acintoso o procedimento dos radicais de direita e dos ideólogos de plantão, muitos deles deputados e senadores, que usam a família e a religião como cortina de ferro para acirrar o confronto e alienar cidadãos, fazendo deles marionetes a cometer atos bizarros defronte os quartéis e nas rodovias do país. Nos movimentos antidemocráticos, a infiltração de religiosos fundamentalistas e comentaristas radicais que residem no exterior (Estados Unidos, Austrália, etc.) é notória e evidente, até pela postura dos manifestantes, incitando e inflamando as pessoas a entrar numa cilada, para satisfazer os interesses de grupos fascistas em busca de alinhamento com forças retrógradas e medievais ainda atuantes em alguns países autoritários. Hoje muitos deles estão presos por ameaçar e atentar contra a Constituição.

O Brasil entrou numa nova era. É tempo de confiança, de seriedade, de trabalho, de desenvolvimento e progresso. As promessas de campanha do presidente eleito reacenderam a esperança que esteve sempre viva nos corações dos brasileiros que amam o Brasil, no intuito de incentivar ainda mais o encontro de um tempo melhor, mais harmônico em todos os níveis, com mais dignidade e qualidade de vida para as famílias brasileiras.

Ao final deste ano agitado e problemático, que venha 2023 e a partir de 1º de janeiro o Brasil possa se amar mais e vencer o medo de ser feliz – sem fome, sem descriminação e sem ódio.

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