Crise hídrica brasileira levou as empresas a reverem suas estratégias

A gravidade da situação hídrica e climática é preocupante. Previsões de inúmeros órgãos internacionais apontam que as ondas de calor de longa duração agravam a sensação térmica com temperaturas recordes neste ano.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Meteorológica Mundial (OMM) divulgaram orientações para enfrentar as contínuas ondas de calor que atingem o planeta. Manifestam a preocupação com o agravamento das condições climáticas no mundo e, em particular, com as altas temperaturas, a frequência e a intensidade das ondas de calor.
“Um dos pontos destacados é a necessidade de informação sobre o clima e os serviços de apoio, como o gerenciamento do calor como um risco e a necessidade de se criarem sistemas de alerta para que a população e os governos estejam preparados para enfrentar a situação extrema”, alerta Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News (www.revistaecotour.news).
A atual crise hídrica brasileira levou as empresas a reverem suas estratégias, com o objetivo de buscar alternativas de captação, tratamento e reciclagem, até então pouco explorados pela maioria dos usuários.
“O calor excessivo pode causar desidratação, insolação, enjoo, acidentes vasculares e atingem principalmente as crianças, os idosos e os doentes. A criação de sistemas de enfrentamento da crise hídrica que se aproxima é urgente”, enfatiza Vininha F. Carvalho.
A canalização dos rios e córregos é um dos problemas mais graves para enfrentar o verão. A implantação de parques e a recuperação da mata ciliar ao longo das áreas de proteção dos rios, diminuem os episódios de enchentes e inundações durante as fortes chuvas, contribuindo para a drenagem urbana.
No Brasil, análises feitas pelo Atlas Brasil – Abastecimento Urbano de Água, elaborado pela Agência Nacional das Águas (ANA), indicam que se nada for feito nos próximos anos, a partir de 2025 cerca de um terço da população vai sofrer com a falta de água.
As previsões também são preocupantes quando avaliamos a questão de forma global, pois de acordo com um relatório divulgado pelo World Resources Institute (WRI), estima-se que em 2025 dois terços da população mundial seja afetada pela escassez de água.
O fato é que existem alternativas e tecnologias já consolidadas, que alinhadas à criatividade e responsabilidade ambiental estão cada vez mais presentes na cultura da população de todo o mundo. Com o auxílio de soluções químicas, é possível minimizar os níveis de contaminação da água. Pois, a partir do momento que os efluentes não são tratados de forma adequada, eles são capazes de interferir diretamente na qualidade da água dos rios, lagos, represas e lençóis freáticos.
“Economizar e reutilizar água não representa apenas um hábito saudável, mas uma responsabilidade com o futuro das próximas gerações. No Brasil, o desafio é fazer com que os padrões específicos de uso desta tecnologia sejam efetivamente realizados e os projetos já pensados e amplamente discutidos sejam efetivados”, conclui Vininha F. Carvalho.

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