Capital cearense desponta como primeira do Nordeste no segmento de coworkings

Escritórios compartilhados conquistam empreendedores em Fortaleza. Flexibilidade e networking são os principais atrativos do novo modelo

Empreender no Brasil, como sabemos, não é uma tarefa fácil. Burocracia para a abertura de empresas, alta carga tributária, custo do capital elevado e os pesados encargos trabalhistas são só alguns dos desafios que os microempresários precisam enfrentar. A boa notícia é que algumas despesas como a locação de um escritório, a compra do mobiliário, instalação de linhas telefônicas e internet hoje são totalmente dispensáveis graças ao crescente número de escritórios compartilhados à disposição no país, em especial nas grandes cidades.

Os coworkings, como também são chamados esses espaços, vêm aumentando em ritmo acelerado. Após obter um crescimento de 114% em 2017, o segmento registrou nova alta de 48% em 2018, alcançando um total de 1.194 escritórios em todo o país, de acordo com o Censo Coworking Brasil.

Espaços compartilhados de trabalho em Fortaleza se tornaram boa opção para empresas que querem cortar custos de operação e para pequenos empreendedores que não têm dinheiro para montar o próprio escritório. Hoje, são 34 na Capital cearense, o que coloca a cidade como a primeira do Nordeste neste segmento. Entre os novos players do mercado está o Coworking Trunfo, fundado em dezembro de 2018, pelos sócios Davi Ribeiro e Diego Aguiar.

Davi tem uma agência de Marketing Digital, Trunfo Digital, e sentia necessidade de sair do modelo tradicional de escritório que não incentivava a criatividade. Já Diego trabalha como consultor empresarial e necessitava de uma base de trabalho onde pudesse realizar seus estudos e ainda aumentar seu network. Ambos já conheciam o modelo de coworking. Mas, acreditavam que poderiam fazer mais.

Amigos de faculdade, atuavam com clientes da região da Parquelândia e notaram o crescimento do bairro, especialmente nos últimos anos, com a chegada de empreendimentos residenciais e comerciais, acompanhada da instalação estabelecimentos dos mais diversos ramos, ampliando a oferta de serviços para os moradores.

Resolveram então fazer uma pesquisa de mercado e identificaram uma demanda de outros profissionais da região e de outras próximas que se viam “obrigados” à se deslocar por horas no trânsito de Fortaleza para chegar à Aldeota, bairro que concentra a maioria dos coworkings da Capital. Com o resultado da pesquisa, fizeram o Plano de Negócios e resolveram investir na região.

Assim, surgiu o Coworking Trunfo, um ambiente compartilhado para profissionais que inspira criatividade, promove network, completa necessidades empresariais e ainda reduz seus custos.

“Com a crise, as pessoas começaram a perder empregos e tinham dificuldade de retornar ao mercado. Então, muita gente resolveu empreender de alguma forma, buscar alternativas de trabalho. O coworking ganhou espaço como espécie de solução para muitas empresas nos últimos três anos. Outra vertente do setor é a redução de custos, tanto de pequenas empresas quanto de empresas já estabelecidas, que encontram no coworking uma oportunidade para otimizar sua estrutura e conter gastos”, explica Davi Ribeiro.

 Não é somente a questão financeira que tem atraído cada vez mais profissionais autônomos e empresas para os coworkings. A liberdade para trabalhar em um local descontraído e propício para o networking também é apontada como diferencial dos escritórios compartilhados. “É uma opção melhor do que o home office, já que permite que as pessoas se relacionem, troquem ideias e experiências ao longo do dia. Esse é um formato que já vem sendo adotado até mesmo dentro de algumas empresas, com o objetivo de melhorar a fluidez da comunicação”, afirma o co-fundador do Coworking Trunfo e consultor credenciado do SEBRAE/CE.

Estrutura

O Coworking Trunfo funciona de 8h às 18h, de segunda-feira a sexta-feira, e oferece desde endereço fiscal até escritórios virtuais, cinco salas privativas (com capacidade para até oito pessoas cada), uma sala compartilhada para até nove pessoas, além de auditório, sala de reunião e treinamentos com capacidade para até 20 pessoas, equipamentos audiovisuais de alta tecnologia e internet de alta velocidade.

Com a crescente procura por espaços colaborativos de trabalho, o Coworking Trunfo tem em suas metas ampliar o atendimento até o primeiro semestre de 2020. Estão no projeto mais quatro novas salas privativas, uma sala compartilhada para até 18 pessoas e uma área de convivência, podendo receber simultaneamente 77 coworkers, em uma área projetada tanto para profissionais liberais quanto para receber pequenas empresas.

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