Cadeia Fria: o grande desafio da logística farmacêutica

Preocupação com a integridade dos medicamentos faz hospitais cobrarem manutenção da cadeia do frio no transporte

 

Cadeia fria é um sistema de conservação, manuseio e transporte de produtos com temperatura controlada em todas as etapas do processo, ou seja, a mercadoria em questão não sofrerá possíveis consequências com variações de temperatura. Dentro do universo da logística de medicamentos, esse modelo é fundamental para garantir a qualidade do remédio que o paciente irá receber.

É justamente a qualidade dos fármacos que preocupa a Organização das Nações Unidas (ONU), que, por meio da Organização Mundial de Saúde (OMS), estima que até 50% das vacinas produzidas em todo o mundo são entregues já deterioradas devido ao modelo de armazenamento. “A quebra da cadeia do frio é um ponto importantíssimo que deve ser tratado na logística hospitalar com muita atenção. Sem uma cadeia fria bem estruturada e moderna, não é possível ter eficiência na gestão de medicamentos de um hospital”, afirma Roberto Vilela, presidente da RV Ímola, empresa de logística hospitalar.

Precauções

O objetivo da cadeia fria é evitar que haja comprometimento no efeito do remédio causando a perda de suas propriedades físico-químicas, zelando pela saúde do paciente. Pensando nisso que, desde 1979, o Ministério da Saúde publica manuais da rede do frio para auxiliar empresas da saúde e organizações governamentais no melhor entendimento da cadeia do frio.

Preocupação obvia e recorrente na hora de terceirizar o armazenamento e distribuição de medicamentos dos hospitais, é importante pensar em parceiros logísticos  que tenham expertise no segmento de armazenagem hospitalar e cadeia fria. Todas as regulamentações precisam ser atendidas para garantir total eficiência do medicamento e benefício total ao paciente.

Tecnologia

O transporte adequado de vacinas, biomedicamentos, hemoderivados e outros produtos necessitam de controle de temperatura para não perderem suas propriedades. “Contar com uma completa e moderna infraestrutura logística adequada ao controle de temperatura é essencial. Buscamos o que há de mais moderno no mercado e oferecemos um serviço que, dependendo do medicamento, chega a ser 100% feito em cadeia fria”, afirma Vilela.

Os dados da OMS deixam explicita a necessidade crescente de se aprimorar os procedimentos ligados à cadeia fria devido ao alto nível de descarte de substâncias por carência no cuidado com a temperatura.

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